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Patologias Das Construções

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Por:   •  7/6/2014  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  252 Visualizações

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Patologias das Construções nas Autovistorias

Conforme MACHADO (2002), as origens dos problemas patológicos com relação às etapas de produção e uso da obra por ordem crescente de incidência são: causas diversas 4%; utilização incorreta das estruturas10%; deficiência dos materiais construtivos 18%; deficiência de execução 28%; deficiências do projeto 40%, como podem ser observadas no gráfico abaixo.

Equipamentos deficitários para combater incêndio, infiltrações, instalações elétricas defasadas e corrosões em elementos estruturais são alguns dos maiores problemas encontrados nos prédios do Rio pelos profissionais que vêm fazendo a vistoria nas edificações da cidade. Outros problemas comuns são extintores vencidos, falta de portas corta-fogo e instalações elétricas velhas, cheias de gatilhos que não suportam mais a carga consumida pelos apartamentos. Nos últimos 20 anos, nós passamos a usar em casa uma quantidade maior de equipamentos elétricos e eletrônicos. Um prédio que não tenha aumentado a carga ou renovado as instalações, com certeza, está inadequado.

Segundo a prefeitura, 53,66% dos 7.102 edifícios que já entregaram os laudos sobre seu estado de conservação, atendendo à Lei da Autovistoria, precisam de reparos. Mas, esse percentual pode ser ainda maior. Afinal, do total de 270 mil edificações que precisam passar pelo exame, apenas 2,63% cumpriram a determinação até o momento.

Infiltrações

A humidade sempre foi uma preocupação para o homem, o que fez com que este fosse sempre melhorando os seus métodos construtivos e de isolamento da sua habitação.

A água, o calor e a abrasão são os mais ponderáveis fatores de desgaste e depreciação das construções; a água, em particular, devido ao seu extraordinário poder de penetração. A capacidade de infiltração da água é um desafio para a construção civil e o Homem procura, a cada dia, combatê-la.

Um dos grandes objetivos dos construtores é impedir a passagem indesejável de águas, fluidos e vapores, ou, pelo menos, escoá-los para fora do local que necessitamos proteger.

Das patologias mais comuns em edifícios, destaca-se a infiltração. Esta ocasiona uma variedade de problemas que afetam, sobretudo, a estrutura física da obra, além de ocasionar outros problemas, por exemplo, na saúde dos moradores, uma vez que o ambiente úmido abriga microorganismos (fungos) que são responsáveis pelo surgimento de doenças.

A infiltração pode ser caracterizada como a passagem da água do meio exterior para o interior ou em sentido contrário, nos seus estados líquido e gasoso, que penetra nas paredes por capilaridades através de fissuras ou poros existentes no material. Há vários tipos de infiltrações que afetam a estrutura física da obra, em especial, os materiais utilizados para a sua construção como, por exemplo, a pintura, o aço, entre outros.

Tipos de infiltrações:

Os principais tipos de infiltrações são:

• Capilar;

• De fluxo superficial;

• Higroscópica;

• Por condensação capilar;

• Por condensação.

No geral, nos casos da absorção capilar e infiltração de fluxo superficial, a água atinge os materiais de construção na forma líquida e, nos restantes casos, na forma gasosa.

Causas e consequências de diferentes tipos de infiltrações

- Infiltração capilar

Os materiais de construção absorvem água na forma capilar quando estão em contacto direto com a humidade. Isso ocorre normalmente nas fachadas e em regiões que se encontram em contacto com o terreno (úmido) e sem impermeabilização. A água é conduzida, através de canais capilares existentes no material, pela tensão superficial. Caso a água seja absorvida não sendo posteriormente eliminada, será transportada gradualmente para cima, por capilaridade – mecanismo de humidade ascendente.

- Infiltração de fluxo superficial

A infiltração de fluxo superficial ocorrerá, caso o local que está em contato com o terreno não tenha recebido impermeabilização vertical eficaz, pelo que haverá absorção de água pelos poros existentes no material.

- Absorção higroscópica de água e condensação capilar

A absorção higroscópica e condensação capilar da água dão-se com esta na forma gasosa.

Na condensação capilar, os poros existentes nos materiais são “ocupados” por água no estado gasoso, quando a pressão de vapor de saturação da água diminui. Quanto menores forem os poros dos materiais de construção, maior será a quantidade de humidade produzida por condensação capilar. Além das dimensões dos poros, o mecanismo depende também da humidade relativa do ar. Quanto maior for a humidade relativa, maior será a quantidade de poros livres para serem ocupados por condensação capilar. Caso o material de construção contenha sais, a humidade neste pode variar consideravelmente.

No mecanismo de absorção higroscópica a água pode ser absorvida durante o tempo necessário, até alcançar a humidade de saturação. Os locais subterrâneos

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