Pedagogia

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FACULDADE ANHANGUERA DE LIMEIRA

Curso de Pedagogia

PROJETO DE PESQUISA

 

Anne Martins Alves Cruz                       RA: 3049109681

Maria Fernanda Antunes Martins         RA: 6578309572

Priscilla Camila De Farias Souza           RA: 2899602976

Walquiria dos Santos Sanches                RA: 6798423911

Marielle Cristina F. F Vieira                  RA: 1254479907

Limeira - SP

2016

FACULDADE ANHANGUERA DE LIMEIRA

Curso de Pedagogia

PROJETO DE PESQUISA

Anne Martins Alves Cruz                        RA: 3049109681

Maria Fernanda Antunes Martins          RA: 6578309572

Priscilla Camila De Farias Souza            RA: 2899602976

Walquiria dos Santos Sanches                 RA: 6798423911

Marielle Cristina F. F Vieira                   RA: 1254479907

Projeto entregue como requisito para conclusão da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso”, sob orientação Prof. Dr. Marcio Teixeira.

Limeira - SP

2016

PROJETO DE PESQUISA

Tema

Inclusão do aluno autista no Ensino Regular.

Problema

Diante de tantas lutas em prol da inclusão para que ela de fato aconteça, faz-se necessário buscar respostas para a seguinte questão: Será que as escolas regulares estão de fato preparadas para receber alunos autistas?

Justificativa

O interesse pelo tema foi despertado pelo fato da inclusão ser uma realidade nas escolas. A cada dia novos alunos são recebidos pelas escolas e percebe-se a angústia dos professores quando se deparam com tal realidade, uma vez que nem sempre estão preparados para trabalhar com esses alunos.

É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (MONTOAN, 2005, p.15)

No processo de inclusão muitos são acolhidos. Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo tem sido atendidos pelos sistemas escolares e podem apresentar graus variados de deficiência intelectual, de leve a moderado e severo, normalmente as crianças não verbais apresentam deficiência intelectual moderada a severa.

Muitos desses prejuízos cognitivos associados a problemas de comportamento e de comunicação interferem consideravelmente na adaptação de uma criança à escola e a contextos sociais e familiares em geral. Elas apresentam dificuldades para resolver problemas da vida diária, para comunicar-se de maneira eficaz, para manter relacionamentos sociais e para lidar com imprevistos e dificuldades diárias. (KHOURY et. al, 2014, 19).

É preciso que se pense sobre a prática pedagógica, buscando saber quais as dificuldades que surgem durante o processo de escolarização, na inclusão, tanto para o aluno quanto para o professor.

Material elaborado pelo MEC sobre Educação Inclusiva (2007) traz que:

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (BRASIL, 2007, p. 01).

Sabe-se que nem todos os professores estão preparados para trabalhar com essa nova situação, muitas vezes, nem mesmo a escola está habilitada para receber um aluno deficiente. Muitas escolas não possuem acessibilidade para alunos cadeirantes, outras não têm funcionários em número suficiente para garantir a esses alunos a segurança a que tem direito. Faz-se necessário refletir sobre essa nova realidade, procurando conhecer as dificuldades que surgem nesse processo e juntos, professores, funcionários, direção, família, sociedade, buscarem caminhos que garantam os direitos da criança com deficiência, quanto esta é encaminhada para uma Unidade Escolar.

A Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001, afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. Este Decreto tem importante repercussão na educação, exigindo uma reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da diferenciação, adotado para promover a eliminação das barreiras que impedem o acesso à escolarização. (BRASIL, 2007, p. 03).

Há uma urgente necessidade de se pensar sobre essa Educação Inclusiva, entender as dificuldades que surgem nesse processo de inclusão, pois de acordo com a Declaração de Salamanca (1999), para que haja o desenvolvimento da Educação Inclusiva, como um meio eficaz para se alcançar uma educação igualitária para todos, se faz necessário que as escolas inclusivas, sejam reconhecidas, façam parte da política dos governos e ocupe um lugar de destaque na agenda do desenvolvimento das nações.

Sabe-se que no Brasil, a luta das pessoas com deficiências, em busca de igualdade e respeito, vem sendo respeitada e atendida, e que muitas leis, vão sendo aprovadas no sentido de diminuir essa desigualdade, objetivando colocar esse grupo no mesmo patamar que os demais cidadãos, para que na sociedade brasileira a inclusão seja fato.