Pedagogia E Pedagogos Para Quê?

CAPÍTULO I

O CAMPO DO CONHECIMENTO PEDAGÓGICO E A IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

A profissão do pedagogo tem sido abalada e desvalorizada, implicando em seu baixo status social e profissional.

A escola não é o único lugar onde a educação acontece e muito menos é o lugar mais perfeito, o professor profissional não é o único praticamente.

O pedagogo vem crescendo em vários agentes educativos formais e não formais. Hoje em dia a pedagogia está nas rádios, nas televisões, nos jornais, nas empresas e em vários outros lugares, onde são desenvolvidas iniciativas de formação continuada. Hoje, as empresas estão reconhecendo esse trabalho.

O pedagogo está abrangendo esferas mais amplas da educação informal e não formal, mas ainda não é surpreendente que desconheçam as ações das teorias do pedagogo.

O pedagogo como mediador da educação, ele estabelece organizações e métodos da ação educativa e com isso apresenta-se interesses sociais em conflito na sociedade.

Como já foi mencionada, a educação ocorre na família, no trabalho, na rua e em muitos outros lugares, com isso as modalidades da pratica educativa é realizada em diferentes manifestações, como a informal, não formal e formal.

CAPÍTULO II

QUE DESTINO OS EDUCADORES DARÃO A PEDAGOGIA?

A resposta para os grandes debates com o intuito de se alcançar uma maior valorização dos profissionais da educação através do curso de Pedagogia, foi negativa, não houve êxito com relação ao legislativo e operacional. As mudanças só aconteceram na grade, não trazendo tantas melhoras como o esperado, pois além das mudanças de grades era preciso uma valorização mais específica. A ideia dada para a verdadeira melhora foi à apresentação de dois cursos, licenciatura para formação de professores e pedagogia. Essa divisão daria à formação de professores a liberdade de lecionar para o fundamental; para 5° á 8° ano e 2° grau, já o pedagogo seria especializado em estudos e ações relacionadas com a ciência pedagógica, problemática educativas, atividades ligadas à formação de capacitação de pessoas nas empresas etc.. Tudo isso daria a pedagogia a posição de um curso que fosse uma continuação e especialização de formação de professores tirando a visão de quem tem formação de professores, não precisaria fazer pedagogia, pois um não substituiria o outro, mas completaria em uma formação de um excelente profissional da educação. Porém daria também uma visão muito dividida, onde pedagogia só serviria para a administração.

A primeira regulamentação do curso de pedagogia no Brasil foi em 1939, formando bacharel em Pedagogia; em 1970 começou a repensar e reformular o curso; em 1980 veio reafirmar que o curso é uma licenciatura, tirando a visão de STRICTO SENSU (Profissional não diretamente docente que lida com os fatos). No Brasil com o surgimento da educação nova e tecnicista, trouxe uma maneira diferente de ver a educação, como exemplo os tecnicistas, que visavam somente o planejamento institucional; modelos de ensino aprendizagem, tendo assim uma visão técnica apenas. Já nos anos 80 começou o movimento pela revalorização da educação pública, buscando saídas para a crise da escola brasileira e lutando contra a desigualdade social, impostas pelas organizações capitalistas. Nesse movimento, iniciou-se a discursão sobre a sistemática da Formação de educadores, retirando então a pedagogia STRICTO SENSU do currículo, visando uma formação ampla e sólida.

Hoje o Pedagogo é um profissional que atua amplamente na educação seja direto ou indiretamente, a formação de Pedagogo nos dá grandes conhecimentos e habilidades; uma formação completa que de dá um currículo tanto nos fatores de gestão, ao simples fato de lecionar. Ela não está presa somente na docência também, mas está atribuída a constante investigação (ciências e filosofia) para se der uma verdadeira educação para os educando. Ela está dividida em conhecimentos científico, conhecimento filosófico da educação, conhecimento específico e conhecimento técnico profissional, em todas as áreas a Pedagogia entra atuando, para a melhoria global da escola, nos âmbitos institucionais e educacionais. Há quem seja contra a pedagogia, mas na educação ela ainda é a área que é à base da educação e de uma administração escolar.

CAPÍTULO III

OS SIGNIFICADOS DA EDUCAÇÃO, MODALIDADES DE PRÁTICA EDUCATIVA E A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL.

O texto procura definir claramente o termo educação desde a sua existência, a algumas definições que sempre existiram e as suas criticas com base na sua história social.

A prática da educação é o objeto de estudo da ciência pedagógica que contribui para as demais ciências da educação.

Não é difícil encontrar profissionais da educação tratando o tema apenas sob o conceito de sua formação e experiências. O problema maior é quando tentam monopolizar as suas próprias conclusões e praticas aplicando-as na educação, mesmo sabendo que o ensino é uma realidade tratada de várias formas e interpretações.

Entre os profissionais que atuam no campo educacional, os entendimentos são diversos devido a enorme dimensão do fenômeno educativo.

Para uns importa mais a educação como instituição social e para outros é um processo de escolarização, mais a maioria se dedica somente a sua área de estudo em que são especialistas não se integrando aos demais assuntos. O problema é que esses profissionais generalizam suas conclusões para todas as áreas da pratica educativa.

A pedagogia apesar de não ser estruturada de forma clara e formal dos conceitos da educação, è considerada a ciência da e para educação, sintetizando as contribuições para as demais ciências.

O tema educação precisa avançar, por isso precisamos estimular cada vez mais o debate para um entendimento mais amplo.

Será que é possível delimitar o campo de investigação da pratica educativa para distinguir setores, modalidades, tipo de educação?

Talvez seja preciso partir do sentido básico da educação.

Milaret faz a seguinte observação: ‘’alimentar e educar’’ preocupada antes de tudo em alimentar as crianças de conhecimento.