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Pena De Morte Nos EUA

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Por:   •  8/2/2015  •  1.240 Palavras (5 Páginas)  •  374 Visualizações

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Introdução

A pena de morte é uma punição aplicada desde tempos muito antigos, era uma ordem natural, onde os homens se valiam da força para se proteger e garantir a saciedade das necessidade básicas. Já como punição social a suposta defesa do próximo, temos relatos na antiga mesopotâmia em 1750 a.c, que era chamada como código de Hamurabi, a lei de Tailão, que significava “OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE”. Tal punição não era apenas para condenados, após sua disseminação começou a ser aplicada também a presos políticos, opositores, estrangeiros e militares vencidos pela força popular.

Analisando a história desde os tempos passados, podemos perceber a influência dos povos antigos na forma de vida e na cultura da sociedade.

Desenvolvimento

Nos EUA a pena de morte é aplicada há mais de um século e meio, se tornando a ciência do direito. Estreitando as desigualdades entre os homens.

Isso pode ser percebido claramente na sua cultura, as diferenças entre as classes sociais que afetam diretamente a socialização, a linguagem e os valores dos americanos, se tornando a cultura mais individualista atualmente.

Oficialmente a pena de morte é permitida em 34 países dos 50 estados. Cada estado tem suas leis e padrões para as execuções, como limite de idade e determinados crimes que se qualifiquem para esta penalização.

Já foram utilizados 5 métodos para a execução de um condenado a morte, dos quais são:

 Forca;

 Fuzilamento;

 Câmara de gás;

 Cadeira elétrica;

 Injeção letal.

A cadeira elétrica foi a mais utilizada no século XX. Porém após um período de discussão constitucional o método foi cancelado e desde então o processo padrão na maioria dos casos, é a injeção letal, que é o método que menos dor causa ao condenado. Podemos perceber a decadência dos outros métodos, pois desde julho de 2000 a julho de 2006, apenas 6 das 387 execuções foram por um método diferente. Isso se torna mais evidente com as informações apresentadas abaixo:

 De 1976 a 2007, das 1098 execuções:

 928 foram por injeção letal;

 154 foram por eletrocussão;

 11 foram por câmara de gás;

 3 foram por enforcamento;

 2 foram por fuzilamento.

Segundo pesquisas, o país está em segundo lugar no ranking mundial de pessoas executadas anualmente. Entre os anos de 1973 e 2002 foram realizadas 7.254 sentenças de morte, levando a 820 execuções. O restante 3.557 esperam para serem executados, 268 se suicidaram ou morreram por causas naturais esperando pela execução, 176 tiveram a pena comutada para prisão perpetua e 2.403 foram soltos, porém novamente julgado ou resentenciados pela corte, já em 2004 foram realizadas as 10 execuções.

Em alguns estados norte americanos a pena de morte é comutada, mas não por pensar-se nos direitos humanos, mas sim por acreditar que o preso sofre mais. Isso nos faz retornar ao ponto de individualismo da cultura americana, pois eles acreditam que a morte por meio de condenação é pouco, em relação ao crime cometido e que a prisão perpétua seria uma punição mais favorável e vingativa, levando em conta o ponto de vista de que o infrator pagaria por toda a sua vida excluso da sociedade sofrendo pelos seus atos ilícitos. Isso fez com que os índices de executados caíssem de 98 em 1999 para 43 em 2011, e os executados diminuísse de 300 réus em 1996 para 100 em 2011.

Nos EUA, como um qualquer outro país, o réu, para escapar da pena de morte, deve ter dinheiro para patrocinar uma boa defesa ou possuir ligações amistosas com a classe ou raça dominante.

O detento no corredor da morte custa duas vezes mais ao governo. Um exemplo disso é no Estado da Califórnia onde se gastou mais de 4 bilhões de dólares em 1978 para execução de apenas 13 prisioneiros, ou seja, um custo de 307 milhões para cada um deles.

Em 1990, oito das maiores cidades do país quebraram seus recordes de criminalidade, entre elas Washington, Dallas e Nova Iorque. O Texas, apesar de ser o campeão de execuções, é o estado norte americano onde aconteceu o maior número de homicídios. Nos últimos 30 anos, dezenas de pesquisadores analisaram tais estatísticas para tentar descobrir se a pena de morte reduz a criminalidade. Revisando esses estudos, a suprema corte norte americana não pode concluir que pena capital previna o crime violento. Isso em um país

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