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Um Mal Que Afeta Os Nossos Idosos: O Abandono

 

Segundo o Ministério da Saúde os brasileiros com mais de 60 anos representam 8,6% da população. Esta proporção chegara a 14% em 2025 (32 milhões de idosos). Com esses dados percebemos que a população do Brasil está envelhecendo e que essa parcela da população necessitará de implementações de políticas efetivas, que deem concretude aos direitos dos idosos. No Brasil tais direitos estão assegurados na CF/88, na Lei Orgânica de Assistência Social, na Política Social do Idoso, no código Civil e no Estatuto do Idoso.

Apesar dos esforços legislativos, a realidade mostra que os idosos sofrem com o abandono dos seus familiares, que negam prestar assistência material e mais grave ainda a assistência afetiva. O caso de Dona Imirina Soares é um retrato desse abandono afetivo, aos 62 anos é uma interna de uma casa de repouso que relata “Eu cuidei de minha mãe até o último... eu pensei que os meus filhos fariam o mesmo.” (YouTube -Publicado em 19 de janeiro de 2013).

Embora o Estatuto do Idoso no seu art. 3º acentue a obrigação da família, da sociedade e do poder público, assegurando ao idoso a efetivação do direito ao bem maior, assim como a saúde, educação, ao esporte, ao lazer, a cultura, ao trabalho, a cidadania, a liberdade, a dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária, enfim o cuidado, preservando assim o laço afetivo, não é o que acontece em nossa sociedade, precisamos sim fazer uma política educativa de respeito, onde as conquistas alcançadas sejam praticadas melhorando assim a vida dos idosos e faze - lós reconhecidos pela sua colaboração social, reconhecer seu valor, pois o país esta cada dia mais idoso e eles tem muito acrescentar para todos.

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