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Pesquisa enchentes

Por:   •  28/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.498 Palavras (10 Páginas)  •  426 Visualizações

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RESUMO

A pesquisa teve como objetivo e enfoque principal apresentar informações a respeito das enchentes e seus impactos tanto ambientais quanto sociais. Através da análise de fatores que juntos podem contribuir, agravar e, consequentemente, resultar em desastres, pretende também trazer esclarecimentos sobre as formas de se amenizar e extinguir o problema tendo em vista as soluções aplicadas em eventos ocorridos recentemente em âmbito regional. Devido ao alto índice de impermeabilização do solo acarretado pela ocupação desordenada e sem muito planejamento de perímetros para expansão habitacional e comercial dos centros urbanos, é comum que inundações e enchentes aconteçam. Para realização deste projeto foram utilizadas, principalmente, reportagens divulgadas em todo Alto Tietê que citam o assunto, focando prioritariamente nas cidades de Mogi das Cruzes e Poá, que tiveram grandes prejuízos com as últimas fortes chuvas que aconteceram nos primeiros meses do ano de 2016, mas que já sofrem com as enchentes desde muito tempo atrás.

Palavras-chave: Enchentes, meio-ambiente, impermeabilização do solo, sociedade.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 8

2. ENCHENTES URBANAS 9

3. IMPACTOS AMBIENTAIS 9

4. IMPACTOS SOCIAIS 11

5. SOLUÇÕES 12

6. CONCLUSÃO 14

7. REFERÊNCIAS.......................................................................................... …......15

1. INTRODUÇÃO

As enchentes são causadas pelo excesso de chuvas em curtos periodos de tempo. Elas podem ocasionar sérios prejuizos a população, tanto no âmbito material quanto fisico.

Segundo Régis Rodrigues, que escreve para o site Brasil Escola, quando o leito natural de um rio ou córrego recebe uma quantidade de água maior do que sua capacidade

2. ENCHENTES URBANAS

As enchentes são fenômenos naturais que ocorrem devido ao aumento consideravel nos niveis de chuvas em curtos períodos de tempo, quando existe o transbordamento de rios e corrégos e a água não possui vazão para escoar. Nos centros urbanos acontecem por conta da deficiência de sistemas uteis para drenagem da água, e são resultados, inclusive, do alto indice de impermeabilização do solo.

Em condições naturais, parte da chuva fica retida nos troncos e folhas, o escoamento superficial é retido por obstáculos naturais gerando maior infiltração e retardando a chegada da água nos cursos de água. Quando a cobertura vegetal é retirada, não há resistência ao escoamento e a água atinge os rios com maior facilidade e rapidez, contribuindo também com o assoreamento dos rios, pois, sem a cobertura vegetal, os sedimentos são carregados pela água e acabam depositados no fundo dos leitos dos rios. Este fato é agravado quando há impermeabilização do solo. (AQUINO, Aline.)

Segundo Marina Silva Rocha, formada em ciências biológicas pela UFMG, a interferência humana ocorre em vários estágios do desenvolvimento urbano, começando pela fundação de cidades nos limites de rios, alterações realizadas em bacias hidrográficas, construções mal projetadas de bueiros e outros meios responsáveis pela evacuação das águas. Além da ocorrencia decorrente do depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados causando o entupimento dos poucos locais de saída de água.

3. IMPACTOS AMBIENTAIS

As chuvas torrenciais que têm assolado a região do Alto Tietê, trazem consigo devastações e prejuízos aos moradores das cidades. No entanto, não nos deparamos apenas com os prejuízos materiais que muitos estão sofrendo, há também um grande impacto ambiental com qual devemos nos preocupar.

Segundo a Resolução CONAMA n° 001 de 23 de janeiro de 1986, "considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas ao meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultantes das atividades humanas."

Entre as consequências ambientais causadas pelas enchentes temos a contaminação das águas através de materiais tóxicos e animais, a erosão do solo e a poluição.

Tanto a poluição quanto a contaminação das águas, são fatores ligados um ao outro através de ações humanas. Isso porque é o homem que introduz de forma ineficaz diversos tipos de materiais no meio ambiente, através do descarte incorreto de lixo e dejetos. O poder público também se torna responsável quando não faz o investimento necessário em saneamento básico, principalmente nas redes de esgoto presentes em áreas onde existe incidência de enchentes e em periferias.

A erosão tem se intensificado em virtude das ações antrópicas, pois o homem tem modificado o meio natural de forma desastrosa, e uma das consequências é essa erosão acelerada. Os fatores que contribuem para esse cenário são: desmatamentos, queimadas, urbanização, impermeabilização do solo, drenagem de estradas, linhas de plantio, etc. (FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E.)

A erosão que naturalmente acontece por conta das chuvas, se agrava nos pontos com habitações em áreas de risco. Isso porque a água ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Estas drasticas consequencias, acabam causando também ,grandes impactos na vida social e material dos habitantes.

Segundo Wagner de Cerqueira e Francisco, Graduado em Geografia que escreve para o site Brasil Escola, o avanço da erosão desencadeia uma série de problemas socioambientais além das enchentes, como por exemplo, deslizamentos, assoreamento dos rios, redução da biodiversidade, perda de nutrientes do solo, danos econômicos, entre tantos outros.

Todos esses impactos ambientais afetam diretamente

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