Petróleo
Resenha: Petróleo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcelopauller • 25/9/2013 • Resenha • 343 Palavras (2 Páginas) • 191 Visualizações
Produzir petróleo a 7 mil metros de profundidade é resultado de muita pesquisa e de nossa experiência em águas profundas. Hoje o pré-sal é uma realidade, que nos levou a uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mundial das próximas décadas.
No pré-sal, desde que começamos a produzir, em 2008, superamos 100 milhões de barris de petróleo. Diariamente são mais de 300 mil barris, nas bacias de Santos e de Campos. Em 2017, estimamos alcançar 1 milhão de barris por dia.
Para conseguirmos descobrir essas reservas e operar com eficiência em águas ultraprofundas, desenvolvemos tecnologia própria e atuamos em parceria com universidades e centros de pesquisa. Contratamos sondas de perfuração, plataformas de produção, navios, submarinos, em recursos que movimentam toda a cadeia da indústria de energia. Por isso, nossos investimentos na área do pré-sal se ampliam cada vez mais e chegarão a US$ 52,2 bilhões até 2017, de acordo com nosso Plano de Negócios.
O pulo do gato são os potenciais efeitos de transbordamento das tecnologias, inovações e capacitação de pessoas ligadas ao pré-sal para outros setores industriais e de serviços. Refiro-me à similaridade com a corrida espacial dos anos 60 e 70, em que as tecnologias desenvolvidas pelos americanos foram parar em vários outros setores abrindo, assim, grandes oportunidades de desenvolvimento econômico, capacitação de mão de obra e negócios para o setor privado
O Brasil é o quinto maior país do mundo em área. É grande, enorme mesmo, se comparado à maioria dos demais países. Já foi chamado de “gigante adormecido” e, volta e meia, se ouve a expressão “nação de dimensões continentais”. Mas, caso seja atendido o pleito do Brasil junto à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), poderemos ampliar nossos espaços marítimos nacionais dos atuais 963 mil quilômetros quadrados para incríveis 4,5 milhões de quilômetros quadrados.
Isso equivale à metade da extensão territorial, virtualmente uma nova Amazônia. Só que no mar. Uma “Amazônia Azul”, apelido dado pela Marinha como forma de alertar a sociedade para a importância, não só estratégica, mas também econômica, dessa vastidão diante de nossa costa.
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