Planejamento E Políticas Educacionais
Casos: Planejamento E Políticas Educacionais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lupatyc • 10/5/2014 • 3.644 Palavras (15 Páginas) • 490 Visualizações
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Planejamentos e Políticas Educacionais
Planejamento e Políticas Educacionais O planejamento na escola
Prof. Carlos Honório Pinheiro
Prof. David Carvalho de Araújo
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Planejamentos e Políticas Educacionais
PLANEJAMENTO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
UNIDADE 3. O PLANEJAMENTO NA ESCOLA
INTRODUÇÃO
Você bem sabe que a atuação do gestor pode determinar a qualidade do desenvolvimento dos trabalhos administrativos e pedagógicos na escola, pois eles tem um papel primordial no funcionamento e desenvolvimento da escola.
Na presente unidade vamos falar do PLANEJAMENTO NA ESCOLA considerando que ele estabelece a relação entre onde estamos e onde queremos estar ou chegar, por esta razão, é a função básica do processo administrativo na medida em que corresponde à determinação antecipada dos objetivos a serem atingidos e dos meios pelos quais esses objetivos devem ser atingidos.
Nosso conteúdo será abordado através dos seguintes itens: 3.1 Conceitos iniciais 3.2 Projeto político-pedagógico 3.3 Plano escolar 3.4 Regimento Escolar
Ao final dos estudos do conteúdo da presente unidade, esperamos que você seja capaz de:
formular corretamente um conceito para plano, planejamento e planejar;
identificar o papel do gestor na construção e implementação do Projeto Político-Pedagógico na escola como instrumento de gestão;
identificar a importância do Plano Escolar e do Regimento Escolar como instrumentos de organização e de gestão das atividades da escola.
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1. CONCEITOS INICIAIS
Você é capaz de formular um conceito, definir o que é a) Planejar? b) Planejamento? c) Plano?
O homem sempre foi capaz de pensar sobre o que faz, ou deixa de fazer, sobre o que está fazendo ou pretende fazer, e também, como fazer ou deixar de fazer. Ou seja, ele sempre usa sua razão, sempre imagina suas ações.
Este ato de imaginar, pensar, agir, não deixa de ser uma forma de planejamento.
Assim, podemos afirmar que o planejamento faz parte de nosso cotidiano, de uma forma explícita ou não, sempre estamos planejando.
Provavelmente, hoje quando você acordou, pensou em seu dia, o que tem para fazer, o que terá que decidir, como vai decidir... logo pela manhã, você já está fazendo o uso do ato de planejar...
O conceito de planejamento é muito amplo e pode ser compreendido de várias formas.
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Vasconcellos (2006, p. 81), define o planejamento da seguinte forma:
O planejamento enquanto construção-transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas prevendo o desenvolvimento da ação no tempo.
De uma maneira geral, segundo Padilha (2001), podemos dizer que planejamento é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.
Podemos também afirmar que o planejamento estabelece a relação entre onde estamos e onde queremos estar ou chegar, por esta razão, é a função básica do processo administrativo na medida em que corresponde à determinação antecipada dos objetivos a serem atingidos e dos meios pelos quais esses objetivos devem ser atingidos. Ou ainda, é a decisão do que fazer, como fazê-lo e quem deverá fazê-lo.
Portanto, todo planejamento requer: conhecimento da realidade, suas necessidades, tendências e urgências; definição de objetivos;
determinação de meios e de recursos necessários e disponíveis;
estabelecimento de critérios e princípios de avaliação para o processo de planejamento e sua execução.
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Nós precisamos planejar para evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução de uma ação, prever o acompanhamento.
Assim, uma ação planejada é uma ação não improvisada, por outro lado, uma ação improvisada é uma ação não planejada.
Portanto, planejar, é um processo que tem como objetivo fundamental dar respostas a um problema, a uma questão ou situação, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos.
No ato de planejar não podemos deixar de considerar as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja.
Segundo Vasconcellos (2006, p.79),
planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensa.
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Planejar, portanto, é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que meio se pretende agir e como avaliar o que se pretende atingir.
Podemos pensar em planejar como sendo sinônimo de preparar e organizar bem a ação, acrescentando,
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