Planejamento Estategico Governamental
Monografias: Planejamento Estategico Governamental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: facundim • 27/8/2014 • 893 Palavras (4 Páginas) • 293 Visualizações
1 - Quais as principais diferenças entre os enfoques da Ciência Política, da Administração Pública e da Análise de Política?
R: Por que a análise de Política e o Planejamento Estratégico Situacional são consideradas abordagens adequadas para a proposta feita nesta disciplina para o tratamento do planejamento estratégico? E por que essa proposta seria apropriada para os gestores interessados na construção do “Estado Necessário”?
R: Porque ela é uma mediação entre o Presente e o Futuro. Todas as decisões que tomamos hoje têm múltiplos efeitos sobre o futuro porque dependem não só da minha avaliação sobre fatos presentes, mas da evolução futura de processos que não controlamos fatos que ainda não conhecemos. Portanto os critérios que utilizamos para decidir as ações na atualidade serão mais ou menos eficazes se antecipadamente pudermos analisar sua eficácia futura, para nós mesmos e para os outros. Qual o custo da postergação de problemas complexos? Que tipo de efeitos futuros determinada política pública resultará? Estes impactos futuros aumentarão ou diminuirão a eficácia do nosso projeto de governo? Tais perguntas dizem respeito ao necessário exercício de simulação e previsão sobre o futuro, quando devemos adotar múltiplos critérios de avaliação e decisão.
Ciencia Politica----------O processo de governo ou, mais precisamente, os processos de tomada de decisão (a formulação das políticas públicas) e de sua implementação não ocupam um papel central no horizonte de preocupações da Ciência Política. Suas principais teorias, modelos cognitivos ou visões que tratam a relação entre a sociedade e o Estado (marxista, pluralista, sistêmica, elitista) explicam as decisões de governo – tomadas no interior do aparelho de Estado – através da consideração de elementos a ele externos. Essa afirmação pode ser corroborada por um exame, ainda que superficial, das suas duas visões extremas: visão pluralista, que percebe o resultado do processo decisório – o conteúdo da política – como algo quase indefinido, posto que fruto de um ajuste incremental das preferências de uma infinidade de atores indiferenciados do ponto de vista de seu poder político; e visão marxista, a qual entende aquele resultado – o conteúdo da política – como algo quase que inteiramente predeterminado pela estrutura econômica, posto que resultante da ação de um ator. Para os pluralistas, era como se Estado fosse dirigido por um contexto político, econômico e social homogêneo, sem assimetrias e diferenças de poder. Para os marxistas do século XIX e início do século XX, era como se ele estivesse inteiramente submetido aos interesses da classe proprietária, mais do que dominante, hegemônica. No pós-Segunda Guerra, o Estado capitalista começou a ser entendido pelos marxistas como dotado de um certo poder de autodeterminação e de “autonomia relativa”. Passou-se então a entender como os instrumentos colocados à disposição das burocracias dos Estados contemporâneos terminam gerando uma elite com interesses próprios e até certo ponto independentes das demais. Era natural, portanto, que os cientistas políticos se concentrassem no estudo deste contexto para entender as implicações sociais, econômicas etc. do exercício do poder; as quais, de certa forma, apenas fluiriam através do Estado, sem ser por ele determinadas. O problema da Ciência Política seria de tipo investigativo: indicar as razões contextuais que explicam o caráter do que foi decidido. Seu foco seria, portanto, a política (politics) e não as políticas (policies), o sistema e o processo político (politicaliencia
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