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PodCast Desastres Naturais - Uninter

Por:   •  24/3/2021  •  Artigo  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  150 Visualizações

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Olá me chamo Michel e este é o PodCast Matemática na resolução de problemas

No episódio de hoje iremos discutir à respeito da Matemática na prevenção de desastres naturais.

O interesse no tema veio do fato que em janeiro/2011 ocorreu uma tragédia em Nova Friburgo, ocasionando desmoronamento de encostas, soterramentos, derrubadas de árvores, postes, pontes carregadas pelas enchentes e perdas de vidas. Foram 2 dias de chuva, que acabaram por causar uma das maiores tragédias do estado Rio de Janeiro e do Brasil. Mas tomou-se esta tragédia, como exemplo, e não uma ocorrida no estado de Santa Catarina (que já teve muitas tragédias do tipo), pelo fato que no caso de Nova Friburgo, houve um fato pós tragédia diferente do ocorrido em outros lugares. Após esta tragédia foi-se em busca de uma alternativa para se evitar a perda de tantas vidas, e em parceria com o Japão, foi desenvolvido o GIDES (Gestão Integrada de Desastres Naturais), um sistema integrado que trabalha o pré e pós tragédias.

        Para a criação e implementação desse sistema profissionais da Defesa Civil, Bombeiros, apresentaram os dados para os Japoneses, estes que tem amplo conhecimento na gestão de desastres e uma expertise em reconstrução, analisaram, e receberam os técnicos brasileiros no Japão para um treinamento. O sistema GIDES foi aplicado em Nova Friburgo e Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, e Blumenau, no estado de Santa Catarina.

        No município de Joinville, que também sofre quando ocorrem chuvas torrenciais, em 2017, também em janeiro, chuvas fortes causaram alagamentos e deixaram dezenas de famílias desabrigadas. Após muitos problemas com desastres, alguns órgãos locais começaram a consultar especialistas para uma solução para o problema, uma das consultadas foi a arquiteta e urbanista Claudia Siebert. Especialista em Engenharia Urbana e Ambiental, Siebert tem mestrado e doutorado em Geografia, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Siebert conta que “a relação das cidades com os desastres socioambientais é tão antiga quanto as próprias cidades, mas a intensidade e frequência destes eventos está aumentando como consequência das mudanças climáticas”. A professora menciona fatores que estão na origem do problema, como o desmatamento e o acúmulo de CO² na atmosfera.

        Mas vamos ao que importa, a razão do podcast, o que a matemática tem a ver com tudo isso??? Vamos analisar que todos os modelos de previsão do tempo fazem uso de fórmulas matemáticas, fórmulas estatísticas.

        Você sabia que por meio de equações matemáticas, e equações físicas presentes nos computadores das estações meteorológicas, que os “agentes do tempo” nos informam que vai chover ou fazer sol? Que pela densidade das nuvens são feitas previsões de geadas e granizo? Que conforme a radiação emitida pelas ondas de calor, conseguimos prever algumas catástrofes? Olha como a matemática está presente em tudo.

        Já temos pesquisas europeias que dizem que os desastres naturais obedecem a um padrão matemático. Segundo a Europa Press, a grande maioria deles segue a chamada lei da potência, segundo a qual os eventos são mais abundantes quanto menores forem, sem qualquer definição de tamanho “normal” ou típico. No entanto, a frequência de fenómenos como incêndios florestais segue outra distribuição matemática – distribuição lognormal – independentemente de serem pequenos episódios ou incêndios devastadores, que queimam centenas de milhares de hectares. Graças a estes estudos podemos prever com mais certeza a ocorrências de certos eventos e trabalhar de maneira a diminuir os estragos do desastre.

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