Politica Nacional De Educação Ambiental E Construção Da Cidadania: Desafios Contemporâneos
Ensaios: Politica Nacional De Educação Ambiental E Construção Da Cidadania: Desafios Contemporâneos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 22/9/2014 • 921 Palavras (4 Páginas) • 915 Visualizações
RESUMO
Neste trabalho está apresentado o desenvolvimento de pesquisa sobre a educação ambiental e de que forma os acontecimentos históricos transcorreram até chegarmos aos moldes de educação ambiental que presenciamos hoje na grade escolar padrão das instituições de ensino.
INTRODUÇÃO
Pesquisamos de forma abrangente a forma como foi inclusa nos moldes escolares a educação ambiental e de que forma a sociedade como um todo aprendeu a importância da conservação ambiental e os impactos industriais com acidentes ou danos causamos ao meio ambiente com a nossa interferência.
Analisamos a realidade sobre os fatos históricos que nos levaram a introduzir a educação ambiental e a conscientização geral da população. A pesquisa tem como base textos bibliográficos e discussão estudantil.
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
Durante anos os ambientalistas lutaram para que a educação ambiental fosse reconhecida no Brasil. Somente em torno dos anos 90 este cenário foi parcialmente reconhecido, pois inicialmente a lei que institui a Politica Nacional de Educação 9.795 criada em 27 de abril de 1999, foi interpretada apenas como um reconhecimento político, ou seja, pouco se falava sobre os verdadeiros princípios como a importância da preservação da natureza e os impactos causados pelo homem.
Tendo em vista que historicamente os debates sobre o problema ambiental mundial se iniciou nos anos 70, com a Conferencia Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em Estocolmo e se espalhando ao redor do globo, passou se muito tempo até que a população e sua indústria se dessem conta da importância de se discutir e seguir melhores práticas de consumo e descarte de residuos. Levamos cerca de duas décadas para que a instituição da Politica que obriga e fiscaliza indústrias, sofressem punições financeiras devido a sua degradação ambiental.
Nossa linha do tempo demonstra de que forma e como o cenário de preocupação e ações se deram ao longo dos anos. Inicialmente nos anos 70 a visão sobre a preservação do meio ambiente chega a ser romantica e naturalista, incentivando e defendendo a ideia de que havia uma distância do homem em relação à natureza, ou seja, deveríamos reestabelecer este elo que perdemos a chegada do chamado “progresso”. Já no Brasil especificamente, passava-se por momentos turbulentos na política com o a ditadura militar, onde não era permitido levantar discussões sociais e educacionais com o risco de sofrermos retaliação, e na maioria das vezes, retaliação física ao estarmos taxados como comunistas. Enfim, um período difícil em todas as areas de discussão comportamental brasileira.
A partir dos nos anos 80 houve mudanças na política com a retomada da democracia, pois antes mesmo que tivéssemos a nova constituição de 1988, houve a instituição da Lei 6938 em 1981 que reforçava a valorização do meio ambiente. Houve ainda o início de uma discussão importante, iniciou-se o debate sobre a introdução da educação ambiental na grade escolar. Muitos pontos do pais já vivenciavam neste momento esta experiência, onde se iniciou a expansão na educação ambiental e esta se consolidou com a inserção em agendas nacionais de debate. Este movimento cresceu não só pela força que ambientalistas representavam, mas sim pelo momento politico que favorecia esse movimento, permitindo assim a criação e crescimento de grupos de defesa ambiental.
Já nos anos 90 o PCN (Parametro Curricular Nacional) deixou de forma um pouco mais clara quais ações a serem tomadas quanto à educação ambiental brasileira. Desta forma todo o conhecimento foi disseminado fazendo com o que houvesse uma proliferação de ONGs (Organizações não Governamentais) ambientalistas e fazendo com que toda a cultura da preservação se se torna um fenômeno social.
Desde então a sociedade como um todo vem mudando a sua visão sobre a comservação ambiental, deixou-se de acreditar que o meio ambiente deveria ficar simplesmente intocado e passou-se a ser identificada formas de exploração sustentavel.
Exploração sustentavel deve ser garantida desde quando se extrai a materia prima para fabricação de produtos ou consumo proprio até a utilização final desde, ou seja, até o descarte pelo consumidor final. Politicas de locais de extração, descarte de resíduos e transportes da carga são auditadas nas indústrias para que se garanta o menor impacto possível com a fabricação de bens de consumo. A norma responsáveis por certificação das indústrias no Brasil as força a trabalharem exatamente como nela são indicado, todas as indústrias certificadas sofrem auditorias para que isso seja comprovado. Não há a obrigatoriedade das empresas se certificarem tanto com normas ambientais como em outros tipos de normas regulatórias, porém a recusa de se certificar faz com que se perca mercado em detrimento a concorrencia certificada. Este é um sinal bem claro que a cultura ambientalista está intimamente ligada aos negocios, pois a recusa de certificação acaba excluindo a empresa ou indústria do mercado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Demorou-se décadas até a sociedade mudar sua visão sobre a educação ambiental, antes ouvia-se falar , em alguns tempos almejava-se um elo entra sociedade e a natureza, mais tarde surgiram os grupos de defesa ambiental e que foi a partir da qual houve uma expansão de exploração sustentável o que hoje contribui para um crescimento global entre sociedade e planeta
A educação ambiental tenta despertar em todos, a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente .
Aquele que pratica a educação ambiental no âmbito de ensino é conhecido como Educador Ambiental e não necessariamente trata-se de um professor. Qualquer indivíduo da sociedade pode ser um educador ambiental desde que seus trabalhos sejam voltados aos temas ligados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
SAITO, C. H. Política Nacional de Educação Ambiental e Construção da Cidadania: desafios contemporâneos.
In: RUSCHEINSKY, A. (org.). Educação Ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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