Poluição hídrica gestão ambiental
Por: Wennder Oliveira • 24/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 206 Visualizações
A poluição hídrica e seu efeito na população
Resumo:
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de mostrar a relação que existe entre a poluição e os impactos na saúde humana. No estudo apresentam-se conceitos, fontes de poluição, causas de poluição, a relação da poluição com o desenvolvimento econômico e as consequências para a população. Para o desenvolvimento do mesmo foram buscados artigos que tratasse da poluição hídrica, suas origens, causas. Usou-se a ferramenta Google Acadêmico. Inferiu-se sobre o tema levando em consideração as alternativas que podem ser feitas para que diminua a poluição hídrica.
Palavras-chave: impactos, saúde, degradação, água.
Introdução
Hoje no cotidiano urbano a gente depara-se com inundações, alagamento, esgotos a céu aberto, e diversas outras situações que nos deixam frente a poluição hídrica que acaba por impactar a sociedade.
Os efeitos advêm desde o lixo jogado na rua entupindo bueiros, bocas de lobo, que causa alagamento e inundações e que por sua vez podem trazer doenças, prejuízos financeiros e ambientais. Estes na forma de perda de populações animais, que podem desencadear uma quebra nas cadeias tróficas, e com isso desequilíbrio nas populações ou mesmo surgimentos de pragas.
É inevitável que se fale hoje nos impactos ambientais das ações antrópicas quer seja na poluição que a algum tempo atrás era vista somente com foco na agricultura. Posteriormente falando-se de agrotóxicos, depois dos lençóis freáticos, hoje na nossa casa, com as fossas sépticas, sumidouros, sistemas de tratamento.
Discutem-se mundialmente os problemas de poluição, como a recente cúpula do clima da ONU, realizada no dia 23 de setembro mais de 120 chefes de estado e de governo se reuniram na sede da ONU em Nova York no maior encontro já organizado para discutir as mudanças climáticas, a Cúpula do Clima. Durante a Cúpula, os líderes nacionais, e os representantes em nível ministerial dos países, anunciaram que estão fazendo em suas nações nessa área e apresentaram suas ideias para conter o impacto da mudança climática.
Desenvolvimento
A poluição decorre de uma mudança na qualidade física, química, radiológica ou biológica da água causada por atividades antropogênicas, que podem ser prejudiciais ao uso presente e futuro do respectivo recurso hídrico diversos são os fatores que podem levar a degradação da água, sendo afluentes domésticos e industriais, enquanto as fontes difusas são provindas da agricultura, como fertilizantes, fungicidas, herbicidas entre outros (SANTOS e ALVES, 2014).
Avalia-se a poluição nos valores sociais e paisagísticos, significando que apenas os seus efeitos imediatos lhe conferem importância e significado. Estando associada à aceitabilidade dos riscos envolvidos. Sendo estes considerados, como morte, as doenças crônicas e a alteração no crescimento e/ou no comportamento, não traduzem de fato a gravidade dos efeitos de algumas emissões poluentes cujas consequências, apesar de não menos graves, são demoradas no tempo. Se pensarmos que o contexto social e econômico dos grupos humanos envolvidos, altera a noção e aceitabilidade de um determinado risco, torna-se evidente a dificuldade de diagnosticar, prever e minorar a poluição (MONTEIRO, 2013).
A Resolução CONAMA n°001/1986 considera-se impacto ambiental “considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.”
A poluição hídrica pode ser causada entre outras formas pelo despejo de esgotos industriais (onde predominam os dejetos químicos) e os esgotos domésticos que é a mais séria forma de degradação dos recursos hídricos, pois constitui-se de água que foi utilizada para fins higiênicos, onde predominam as águas de lavagem e matéria fecal. A ausência de uma rede coletora de esgotos e estações de tratamento, em alguns locais, implica o lançamento destas águas e deste material diretamente no solo das vizinhanças ou em sua canalização de forma irregular para os cursos d’água mais próximos (DE SOUZA; DA SILVA JUNIOR, 2004.).
Com o crescente desenvolvimento econômico e crescimento populacional mundial, a demanda por água se torna cada vez maior. Sendo esse um recurso finito, pode existir uma tendência em que ocorra a exaustão das reservas de água de boa qualidade, inviabilizando determinados usos mais nobres, como o abastecimento humano e a produção de alimentos.
Referente à poluição hídrica, as fontes de poluição das águas podem ser agrupadas em poluição natural, poluição causada por esgotos domésticos, poluição causada por efluentes industriais, poluição causada por drenagem de áreas agrícolas e urbanas (ROMÉRO; BRUNA; PHILIPPI JUNIOR, 2004 e ROMÉRO, BRUNA, PHILIPPI JUNIOR, 2004).
A poluição pode ter origem química, física ou biológica, sendo que em geral a adição de um tipo destes poluentes altera também as outras características da água. Desta forma, o conhecimento das interações entre estas interações é de extrema importância para que se possa lidar da melhor forma possível com as fontes de poluição (PEREIRA, 2004).
Estima-se que 80% de todas as moléstias e mais de um terço dos óbitos dos países em desenvolvimento sejam causados pelo consumo de água contaminada, e, em média, até um décimo do tempo produtivo de cada pessoa se perde devido a doenças relacionadas à água (MORAES e JORDÃO, 2002).
As doenças podem ser transmitidas diretamente pela água, provocadas pela ingestão de água contaminada por urina ou fezes, humanas ou de animais, contendo bactérias ou vírus patogênicos. Podem ser causadas pela falta de limpeza e de higiene da água, provocadas por má higiene pessoal ou contato de água contaminada na pele ou nos olhos. E também podem ser causadas por parasitas encontrados em organismos que vivem na água ou insetos vetores com ciclo de vida na água (OPAS, 2001; DE SOUZA, e DA SILVA JUNIOR, 2004).
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