Políticas Assistencialistas No Brasil
Monografias: Políticas Assistencialistas No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lubritto • 26/9/2014 • 344 Palavras (2 Páginas) • 1.144 Visualizações
Políticas Assistencialistas no Brasil
A questão da desigualdade social no Brasil se tornou foco de atenções da sociedade e do Estado, porém, para tentar resolver a questão foram implantadas políticas afirmativas com o objetivo de buscar uma composição diversificada onde não haja o predomínio de raças, etnias, religião, etc. Podendo ressaltar o bolsa família e a implantação de cotas raciais para o ingresso na universidade.
Junto com o desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais, a flagrante concentração de renda, o desemprego, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade e a violência. A desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.t
As políticas afirmativas são um método de reparação histórica, na tentativa de compensar o preconceito sofrido e pré-estabelecido. Uma forma de compensação equivocada, uma vez que garantindo privilégios não mudará por completo a questão social. É necessário muito mais do que o oferecido numa ação afirmativa para mudar um contexto histórico que vem sendo propagado por gerações.
Ações assistencialistas como o bolsa família, geralmente geram dependência e comodismo nos beneficiados, sendo obviamente mais cômodo receber a gratificação do que procurar um emprego efetivo. Além de ser utilizado por políticos como meio de sua própria manutenção e permanência no poder, o Assistencialismo quando equivocado gera o oposto do pretendido, não sendo uma forma efetiva e duradoura de combate às desigualdades. A educação é o instrumento que possibilita a ascensão social, que, ao não propiciar a acomodação e o vício nos beneficiários, oferecem de fato uma oportunidade a longo prazo.
A forma mais eficaz de possuir capacitação e consequentemente uma boa carreira é a educação. Para uma mudança efetiva e duradoura no sistema social, a melhor forma de combate é a educação e a geração de emprego. O investimento voltado para o assistencialismo, caso fosse redirecionado para uma concreta habilitação intelectual da população, seria imensuravelmente mais efetivo do que políticas relativamente simples que demandam muita verba pública e respondem com pouco resultado.
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