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Por:   •  6/11/2013  •  885 Palavras (4 Páginas)  •  747 Visualizações

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VIDRARIAS E ACESSÓRIOS

Balão de fundo redondo – Utilizado para montagem de sistemas cujo líquido é aquecido em manta. Um exemplo típico é o sistema de destilação simples, onde o balão é conectado a uma junção, que por sua vez é conectada a um condensador de Liebig.

Balão de fundo redondo bitubulado – Tem função semelhante a do balão de fundo redondo comum. Sua saída extra possibilita a adição gradual de reagente acoplando na mesma um funil de separação, procedimento muito comum em reações de oxidação seguidas de destilação.

Balão de fundo redondo tritubulado – Tem função semelhante a dos outros balões de fundo redondo, com a vantagem de ter mais uma saída que pode ser usada, por exemplo, para monitoramento da temperatura.

Balão volumétrico – Usado para preparação de soluções.

Becker (ou béquer) – Usado geralmente para a mistura de reagentes com o auxílio de um bastão de vidro. Também é comumente usado como recipiente intermediário para coleta de reagentes, com o objetivo de evitar a contaminação do reagente estoque. Pode ser aquecido.

Bureta – Usada principalmente para titulações e padronização de soluções.

Proveta – Usada para medir volumes quando não há a necessidade de grande precisão. Seus usos mais comuns são em ensaios de sedimentação e quantificação de resíduos. Quando há a necessidade de prévia agitação, a proveta de boca esmerilhada (indicada na figura) é a mais indicada pela possibilidade de acoplar uma rolha.

Pipeta graduada – Usada na transferência de líquidos quando existe a necessidade de grande precisão no volume a ser transferido. O líquido é succionado com um pipetador ou com uma pêra de sucção. Por motivo de segurança, evita-se o uso da boca para succionar.

Pipeta volumétrica – Usada na transferência de líquidos quando existe a necessidade de precisão ainda maior que a oferecida pela pipeta graduada. Por não ter graduação, a pipeta volumétrica tem aplicação para volumes fixos, devidamente indicados em sua lateral ou próximo a extremidade de sucção. O líquido é succionado com um pipetador ou com uma pêra de sucção. Por motivo de segurança, evita-se o uso da boca para succionar.

Erlenmeyer – Usado para agitar ou misturar líquidos sem o uso do bastão de vidro. Sua aplicação mais comum é a titulação. Pode ser aquecido.

Kitasato – Usado principalmente em recristalizações. Seu bico lateral é acoplado a um sistema de vácuo e um Funil de Büchner é acoplado à boca do Kitasato.

Condensador de Liebig – Usado para condensar vapores através da transferência de calor com um líquido frio, geralmente água. Este condensador permite fácil escoamento do condensado, em detrimento de sua área de troca térmica. É indicado para ser usado diagonalmente para baixo.

Condensador de Allihn – Usado para condensar vapores através da transferência de calor com um líquido frio, geralmente água. Sua área de troca térmica é maior do que a do Liebig, mas o escoamento é bem mais difícil. Também é indicado para ser usado diagonalmente para baixo, com inclinação maior do que a necessária no Liebig devido à maior dificuldade de escoamento. Sua área de troca térmica maior permite a condensação de líquidos mais voláteis.

Condensador de Graham – Usado para condensar vapores através da transferência de calor com um líquido frio, geralmente água. Possui uma área de troca térmica muito maior que a dos outros dois condensadores apresentados, mas não é indicado para ser usado diagonalmente para baixo. Geralmente é usado em reações com reagentes e/ou produtos voláteis, sendo posicionado na vertical, logo acima do reator. O condensado retorna ao reator evitando o desperdício, e a pressão do sistema se mantém constante e igual à atmosférica, fator primordial que deve ser respeitado em qualquer aquecimento com vidraria.

Tubo de ensaio – Usado para realizar pequenas reações quando não é primordial que haja um alto grau de mistura. Pode ser aquecido com bico de bunsen.

Funil Analítico Liso – Usado para transferir reagentes para vidrarias com aberturas de pequeno diâmetro, como balões volumétricos. Como freqüentemente os reagentes são sólidos, deve-se primeiro solubilizá-los em pequena quantidade de solvente usando um béquer antes de passar no funil. Materiais sólidos sendo colocados diretamente no funil causam entupimentos, que por sua vez causam erros experimentais.

Funil de Separação – Usado principalmente no processo de separação por solventes. Outro uso comum é a adição controlada de reagente oxidante em reações de oxidação, sendo acoplada diretamente a um balão bi ou tritubulado com o auxílio de uma rolha furada.

Funil de Büchner – Usado para o processo de purificação de sólidos chamado recristalização.

Suporte universal – Usado para suportar a estrutura de um sistema de vidrarias ou para prender uma bureta.

Garra – Liga vidrarias ao suporte universal.

Tela de amianto – Usado para aquecimento usando bico de bunsen, sendo colocada encima de um tripé.

Tripé – Usado para suportar a tela de amianto e uma vidraria que pode ser aquecida com o bico de bunsen, geralmente um balão de fundo chato ou um béquer.

Bico de Bunsen – Usado para aquecimento rápido com chama. Não é indicado para aquecer reagentes inflamáveis.

Pinça de madeira – Usada para segurar tubos de ensaio aquecidos.

Pinça metálica – Usada para segurar vidrarias quentes, geralmente erlenmeyers e cadinhos de porcelana.

Vidro de relógio – Usado na pesagem de sólidos.

Pisseta – Usada para lavar vidrarias com água destilada ou álcool etílico.

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