Programas de reestruturação organizacional e pessoal
Tese: Programas de reestruturação organizacional e pessoal. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: CristianeSB • 11/4/2014 • Tese • 548 Palavras (3 Páginas) • 311 Visualizações
“Idealiza-se um novo homem para um novo século, que deva ser construído com base em relações mais saudáveis ... Provem certamente de uma nova mentalidade cultural, descrita em termos de paradigmas alternativos que agregam valores, práticas e propostas associadas a uma visão critica das antigas formas de convivência nos diversos setores da atividade humana”. Del Prette, (2001,p.213).
O fenômeno da globalização não é novo. O que é novo é a rapidez e a intensidade com que o processo está acontecendo, provocando mudanças no setor da cibernética e da tecnologia de ponta. O processo de globalização está trazendo para as organizações, assim como para as pessoas, inseguranças e incertezas, ameaças e oportunidades. Implica em mudanças nas condições de competitividade das empresas.
A globalização contemporânea é vista antes de tudo como um produto da expansão cada vez mais ampliada do capitalismo e da sociedade de consumo, acarretando uma crescente mercantilização da vida humana que teria atingido níveis inéditos na história. Numa sociedade moldada pelo fetichismo da mercadoria dominada pela lógica contábil em que tudo é transformado em grandezas abstratas, passíveis de serem compradas e vendidas, fica difícil imaginar a manifestação de culturas ou civilizações com distintos padrões de organização, capazes de vivificar valores como pacifismo, solidariedade, cooperação, aceitação. O fruto da globalização são pessoas individualistas, preocupados somente consigo, não dando mais atenção aos que os rodeiam, e isto também implica na mudança de padrões de comportamento e na rotina de suas vidas, em suas relações, levando-as muitas vezes a problemas de estresse.
Programas de reestruturação organizacional e pessoal estão cada vez mais em evidência diante de cenários mercadológicos adversos e em contínua transformação. O uso intensivo da informática, a revisão dos processos empresariais, o planejamento estratégico, tem sido, dentre outras ações, elementos importantes para a sobrevivência das organizações. Pode-se entender que uma organização é mais competitiva que outra quando aplica recursos em tecnologia de última geração, ou então utiliza as melhores práticas em processos, ou ainda compra do mercado o melhor sistema de informação. Porém, tudo isto pode ser adquirido pelos concorrentes e a liderança mercadológica torna-se efêmera.
Entende-se que processos, tecnologia, sistema de informações são pilares de sustentação para programas de reestruturação organizacionais, mas o grande diferencial que realmente torna uma organização mais competitiva que outra são as pessoas e as relações entre elas. O domínio de informações privilegiadas sempre conferiu poder e status às pessoas. Atualmente, o acesso as informações é democrático, estão a cada dia mais dinâmicas, são acessíveis a todos, distribuídas de forma maciça e caótica. O desafio na sociedade globalizada são as relações que somos capazes de manter. Ter colaboradores capacitados, que estejam em sintonia, administradores de suas emoções de modo a não serem dominados por elas, sendo capaz de se relacionar com os outros de modo significativo e de identificar os sentimentos dos outros, capazes de fazer e receber críticas, que entendam os conflitos e resolvam diferenças interpessoais, isso não se compra, se
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