Projeto Integrado Multidisciplinar
Ensaios: Projeto Integrado Multidisciplinar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diana.souza • 31/3/2014 • 813 Palavras (4 Páginas) • 370 Visualizações
Nos anos 90, principalmente a partir da primeira metade, as empresas e o mercado
passaram por processos constantes de mudanças, em conseqüência das fortes
alterações e mutações políticas, econômicas e sociais, muitas vezes, num contexto
dinâmico, contínuo e contraditório.
Neste período o mundo empresarial presencia no cotidiano os efeitos da era da
globalização da economia e do crescente apelo para o exercício da competividade, da
responsabilidade social e ambiental e eficiência na produção. Este fato levou os
executivos a conviverem com permanentes oscilações em diferentes situações, sendo
necessário o ajuste do ponto de vista do papel da comunicação empresarial na
instituição.
Outros fatores contribuíram para esta realidade: a mudança do papel do estado na
economia, o impulso irreversível de abertura comercial, as privatizações de empresas
estatais, desregulamentação de inúmeras atividades econômicas, e as aquisições e
fusões maciças de empresas nacionais por grupos transnacionais. A tudo isto, soma-se a
paulatina integração do país a abertura comercial, a formação de blocos econômicos e a
informatização do mercado.
É justamente este processo de globalização que muda a face da economia brasileira,
levando as empresas a transformarem a comunicação empresarial como uma área
estratégica de resultados, decorrente da qualidade de seus profissionais.
Paralelo a estes acontecimentos, o conceito de cidadania está mais presente na vida das
pessoas, com a sociedade exigindo das empresas maior transparência e prestação de
contas de suas ações. Este processo macroeconômico traz como condição crucial para
as empresas a rápida difusão de novos meios de comunicação, forçando as
organizações a abandonarem o amadorismo e contar com profissionais especializados
em comunicação, capazes de fazer as mediações entre os diferentes públicos.
A partir dos anos 90, as empresas brasileiras viram surgir a sua volta públicos que
querem saber não só de produtos e serviços, mas com claros objetivos de diálogo. Não é
mais possível, principalmente para as instituições públicas, conceber e executar planos,
propostas e programas isolados da comunicação institucional, mercadológica, interna e
administrativa. Neste momento é necessário para as empresas criarem uma filosofia e
uma política que privilegie a integração dessas ações comunicacionais para fazer frente
a essa sociedade afluente e ter acesso aos mercados complexos.
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A pluralidade deste mercado faz as empresas dependerem de forma fundamental, da
produção múltipla e permanente de informações agregadas aos seus produtos, serviços
e ações de seus gestores. O acirramento da concorrência em escala internacional faz
com que as empresas encarem a comunicação de forma muito mais
abrangente, abrindo canais cada vez mais eficientes.
Outro caminho a trilhar é a consolidação de uma maior fundamentação teórica para o
exercício da comunicação empresarial. Hoje muitas pessoas, instituições e organizações
estão despertando para essa necessidade. Não é mais possível nos dias de hoje
organizações alheias a estes fatos e trazer como subproduto uma empresa fechada e
analfabeta em comunicação.
As buscas destes novos paradigmas têm que passar pela pesquisa e identificação do
conhecimento técnico-científico já disponível. O profissional em comunicação precisa
criar novas perspectivas e demandas adquiridas nos cursos de pós-graduação, bem
como, a preocupação das organizações em apostar na comunicação, montando ou
atualizando estruturas, redefinindo políticas, treinando pessoas, recorrendo a
assessorias e consultorias especializadas. Pensar, decidir e administrar a comunicação
vai muito além de produzir belas peças
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