Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas
Seminário: Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JADIA • 11/10/2013 • Seminário • 1.172 Palavras (5 Páginas) • 372 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente texto tem por finalidade aplicar os conteúdos estudados nas disciplinas do semestre em situação vivencial, promovendo a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática, tendo em vista a discussão acerca do tema: “A organização como um ambiente vivo: a influência das relações humanas no ambiente de trabalho”, que trás a tona temas que devem ser observados na gestão das organizações contemporâneas.
DESENVOLVIMENTO
O conflito faz parte das relações humanas e se apresenta nas mais variadas etapas da vida das pessoas, desde sua infância até a vida adulta.
O estudo de caso, ao qual o texto se refere descreve claramente as relações de trabalho ocorridas na área de Orçamentos, Finanças e Controladoria do Departamento de Projetos do Ministério de Politicas Estratégicas e as demandas nas relações interpessoais nas organizações contemporâneas.
Neste contexto, existe a figura de Fernando que ocupa o cargo de Chefe Titular da Área de Orçamentos, Finanças e Controladoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas, especialista em perícia judicial de cálculo trabalhista e com grande competência técnica e capacidade de gerir problemas. Em função de um problema de saúde, Fernando ao se afastar passa a Carla a mais antiga servidora do setor, e a única possui as competências necessárias para liderar a equipe em sua ausência.
No outro extremo, aparece Ricardo, o mais recente funcionário a integrar a equipe e eleito informalmente “promoter” por ser extremamente expansivo e brincalhão e também o grande responsável por desencadear na empresa o conflito de Assédio Moral e Sexual, que envolve entre outros, preconceito, constrangimentos, humilhações, exclusão, difamações e investidas de cunho sexual.
De acordo com o exposto, observa-se que o conflito gerado com a saída de Fernando, impactou diretamente sobre a liderança da equipe. O que a liderança tem haver com as relações interpessoais e seus conflitos? Na verdade tem tudo haver, a liderança compreende entre outras competências, a mediação de conflitos. Quando o mesmo, não é bem gerenciado todo o processo fica comprometido, pois sentimentos como respeito às diferenças, confiança e trabalho em equipe se fragmentam ou mesmo desaparecem.
A diversidade nos mais diversos ambientes de trabalho, ainda hoje é uma das maiores causas de conflitos dentro das organizações, sejam elas de raça, sexo, religião e cultura. Ao nomear Carla sua substituta, Fernando levou em consideração sua formação e experiência, afinal o que devemos levar em consideração é que todas as pessoas tem algo para partilhar, a acrescentar dentro de um grupo, ideias diferentes trazem soluções em comum. O conhecimento não esta condicionado a preferencia sexual ou a religião das pessoas, o conhecimento está diretamente ligado aos anseios e objetivos de cada ser humano, e é esse conhecimento e suas capacidades e habilidades que torna cada individuo único, com contribuições ricas e inovadoras ao ambiente de trabalho.
Recordo-me de uma palestra de Tom Peters, proferida em 2000. Perguntaram-lhe: “Se o senhor tivesse uma grande empresa e fosse se Aposentar, o que faria?” Sem tibubear, ele respondeu que contrataria para o mais alto cargo executivo uma mulher dinâmica e inteligente, recrutada em uma boa escola. Em seguida, selecionaria 100 jovens talentosos, já familiarizados com os instrumentos e ambientes da era digital, e os colocaria sob as ordens dessa líder. Segundo ele, essa seria a fórmula ideal para garantir a longevidade da empresa, com elevados padrões de qualidade e competitividade. Exageros à parte, concordo que a proposta de Peters aponta para modelos corretos de reivindicação das organizações. As mulheres, sem dúvida, têm se adaptado mais rapidamente a essa realidade competitiva dos novos tempos (JULIO, 2002, p. 135).
A diversidade não deve ser confundida com atitudes e comportamentos que ultrapassam as barreiras dos valores, respeito mútuo e criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável. A esses atitudes e comportamentos podemos chamar de falta de ética profissional.
A ética no ambiente de trabalho é de suma importância nas relações interpessoais e de trabalho dentro das instituições e falta da mesma gera inúmeros conflitos negativos ao clima organizacional e consequentemente traz resultados não satisfatórios as organizações, e isso está expressamente retratado na figura de Ricardo, que num primeiro momento assediou Carla e após não ser correspondido em suas investidas, começou a difamá-la e discriminá-la causando à mesma, sofrimento e exclusão. Ricardo além de comprometer o entrosamento da equipe, ainda configurou crime de assédio sexual e moral, deixando assim a condição de profissional ético, para
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