Psicologia Do Testemunho
Artigos Científicos: Psicologia Do Testemunho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 15Cabral • 22/5/2014 • 236 Palavras (1 Páginas) • 388 Visualizações
Tema interessante e de grande valia para o desempenho da função jurisdicional, que
deveria ser objeto de estudos mais aprofundados nas escolas de magistrados, é o relativo à
psicologia judiciária, em especial o pertinente às técnicas psicológicas de inquirição de
testemunhas.
E, realmente, a prova testemunhal revela-se importante no âmbito do processo, não
com tanto vigor na área cível, dado que na maioria das vezes as questões estão demonstradas
documentalmente ou mesmo através de perícias, mas, na órbita trabalhista e, principalmente na
área penal, pois nesta seara o supremo bem, que é a liberdade humana, pode sofrer cerceamentos
com base em depoimentos coletados. Nesse âmbito, as testemunhas são os olhos e as orelhas da
justiça, como observava Bentham.
Daí a imprescindibilidade de deter o juiz conhecimentos a respeito da psicologia do
testemunho, pois assim poderá, com maior precisão e segurança, desvendar os mistérios da
personalidade humana, quando da coleta dessa prova, vindo, por conseguinte, a haurir subsídios
revestidos de maior margem de certeza para ensejar a formação de seu convencimento e levar a
um julgamento correto e justo.
O primeiro ponto a ser considerado pelo juiz, quando da audição de testemunhas, deve
repousar na linguagem não verbal. Não pode descuidar-se no sentido de verificar se há
coadunância entre a linguagem oral e aquela revelada pela expressão fisionômica, pelos gestos,
pelas atitudes, pelo olhar, isto porque a linguagem do corpo é sempre mais veraz, espontânea e de
mais difícil dissimulação
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