Qual Pedagogo Queremos
Artigo: Qual Pedagogo Queremos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juninho2013 • 15/5/2014 • 892 Palavras (4 Páginas) • 1.081 Visualizações
Tendo em vista que a Pedagogia é a ciência da educação e ocorre em todos os espaços, pois é fruto da socialização, a cada dia mais a educação tem se tornado pauta em diversas discussões. Pensa-se educação como um processo de construção que integra, simultaneamente, diversos conhecimentos e promove o desenvolvimento intelectual e moral do indivíduo, sendo construído, culturalmente, a partir do contexto familiar e social.
A sociedade moderna apresenta demandas de caráter social e educacional promovidas pelos efeitos do sistema capitalista e da globalização que ultrapassaram os limites formais do espaço escolar. Antes, via-se apenas a relação existente entre educação e escola; hoje, na contemporaneidade, essa visão mudou, abriu-se para o entendimento da sociedade, com um leque de possibilidades da educação também em espaços não escolares.
Visto que o foco do pedagogo é a educação, o cerne do seu trabalho consiste na relação do processo ensino-aprendizagem que estão presentes nos mais diversos espaços, não obedecendo a uma ordem sistemática, o que denominamos educação não formal, uma frente relativamente nova que oferta ao pedagogo atuação em Organizações Não Governamentais e hospitais, por meio da pedagogia hospitalar.
Nas Organizações Não Governamentais o pedagogo atua ministrando cursos e palestras, elaborando e coordenando projetos com fins pedagógicos, por meio de estratégias que atendam a necessidade do publico alvo visando a promover uma educação humanizadora para o pleno exercício da cidadania das pessoas assistidas pela organização.
Com o intuito de evitar a interrupção, mesmo que parcial, da escolaridade das
crianças afastadas da escola em função das internações, o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria Nacional de Educação Especial propiciou o atendimento educacional nos hospitais criando o Serviço de Classes Hospitalares que visa a manter os vínculos escolares e a possibilidade de retorno do educando às escolas de origem após a alta, assegurando sua reintegração ao currículo. Essa é uma forma de motivá-los a aprender mesmo que não estejam no ambiente escolar e contribuir para a elevação da autoestima à medida que este se percebe como um ser ativo na construção do conhecimento.
Esta ação do MEC se coaduna com a legislação, sobretudo com a Constituição Federal, que assegura em seu o artigo 214, inciso 2, que “as ações do Poder Público devem conduzir a universalização do atendimento escolar”. Nesse sentido a Educação se expressa como direito à aprendizagem e à escolarização, em diversos espaços da sociedade.
O pedagogo, diante desse novo paradigma, numa sociedade em constante processo de transformação, é o profissional que, a cada dia mais, se enquadra para exercer essa função de transmissão do conhecimento, “ocorrendo em muitos lugares, institucionalizados ou não, sob várias modalidades.” (LIBÂNEO, 2004, p. 26). Portanto, ele precisa estar preparado para os desafios do mundo contemporâneo, sobretudo com as mudanças bruscas do sujeito social motivadas pelo surgimento das novas tecnologias e pelos efeitos da economia.
Segundo Libâneo (2004, p. 28), “o mundo assiste hoje às intensas transformações, como a internacionalização da economia e as inovações tecnológicas em vários campos de saberes. Essas transformações levam à mudança no perfil desses diversos profissionais, afetando os sistemas de ensino”, sobretudo os pedagogos, que são os profissionais diretamente ligados ao processo de disseminação das práticas pedagógicas do conhecimento.
Para isso, é necessário que haja um melhor preparo na formação dos pedagogos, sobretudo nos cursos de
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