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Quimica Organica

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Por:   •  29/6/2014  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  322 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A palmeira de fruto oleaginoso, macaúba vem ganhando grande destaque no cenário comercial nacional devido a sua rentabilidade para a produção de biocombustíveis, devido a sua alta produção de óleo, este que não é comestível e não faz falta a dieta humana. Esta planta pertence à família Palmaceae, da espécie Acrocomia acuelata e origem na América tropical e subtropical- México até Brasil, Paraguai e Argentina (Henderson et al, 1995).

Este trabalho visa à implantação de plantações de Macaúba nos arredores da cidade de Diamantina em Minas Gerais, com a finalidade de extração de óleo para a produção de biocombustíveis. Existem fortes fatores para que se cultive a Macaúba na região do Vale do Jequitinhonha, sendo esta a palmeira de maior distribuição no territorial (presente em vários biomas), apresenta um impacto positivo ao meio-ambiente, como a capitação do gás carbono, redução da erosão e capitação de água. Além de se apresentar como uma cultura energética de diversos aproveitamentos de cada parte do fruto, com uma alta rusticidade e adaptabilidade ao clima regional, e um grande potencial de geração de diversos biocombustíveis o uso do óleo da macaúba como combustível é que a planta é cerca de três vezes mais eficiente em relação ao consumo de água para a fixação de gás carbônico que a mamona, considerada uma planta de clima seco, também com potencial para produção de biodiesel. O esperado é que a quantidade de óleo produzido por hectare de macaúba seja em torno de cinco a seis vezes maior que a de soja. A planta ainda ganha da única planta que produz óleo em escala industrial, o dendê, com a vantagem de poder ser encontrada em todas as regiões do país, enquanto o dendê é típico de locais com altos índices de chuva, sendo restrito às áreas costeiras e região amazônica.

O desenvolvimento deste projeto tem como principais objetivos gerar renda em pequenas áreas e assim atender também aos aspectos social, ambiental e econômico; recuperar áreas degradadas; promover parcerias com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri para o desenvolvimento de novas pesquisas nesta área; favorecer a geração de uma economia verde; promover uma maior rentabilidade na região e produzir sustentabilidade no Vale do Jequitinhonha.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em função da crise energética mundial, dada pelos altos preços do petróleo e pelo aquecimento global, o mercado consumidor abriu espaço para fontes de energia renováveis, mais baratas e menos poluentes. As principais palmáceas com potencial para produção de óleo vegetal, no Brasil, são o dendê (Elaeis guineensis) e a macaúba (Acrocomia aculeata). No caso da macaúba, existe a possibilidade de estabelecer cultivos em algumas variadas regiões do País, inclusive as regiões mais pobres de Minas Gerais, isso devido a sua adaptação à períodos secos definidos. Além disso, em função da multiplicidade de uso industrial o óleo da macaúba apresenta alto valor de mercado, incluindo a excelente qualidade para produção de biodiesel (Teixeira, 2005; Garcia et al., 2006).

A macaúba palmeira nativa do Brasil, distribui-se em todo o território brasileiro, ocorrendo isoladamente e, principalmente, em maciços compactos no cerrado (HENDERSON et al., 1995). Esta palmeira tem sido utilizada para diferentes fins, como as folhas na nutrição animal (SANTOS E RODRIGUES, 1996) e os frutos para a produção de farinhas e óleos.

Frente à necessidade atual de fontes alternativas de energia, a macaúba é considerada uma das espécies nativas com alta potencialidade de fornecimento de óleo para a produção de biodiesel, pois é uma palmeira adaptada às condições de cerrado e possui elevada produtividade, podendo obter cerca de dez vezes mais óleo do que a soja em uma mesma área (ROSCOE et al., 2007). Entretanto, sua exploração econômica esteve restrita ao extrativismo, principalmente no pantanal mato-grossense e no interior de Minas Gerais, onde existem pequenas indústrias que sobrevivem da extração do seu óleo.

Neste contexto, são de fundamental importância às estimativas de custo de produção e rentabilidade econômica para dar respaldo técnico tanto aos produtores quanto aos investidores e ou políticas públicas, principalmente no caso macaúba, em que são escassos dados técnicos, dificultando analises e previsões de investimento neste setor.

3. METODOLOGIA

A implantação de plantações de Macaúba, uma planta pertencente à família Palmaceae, da espécie Acrocomia acuelata, se faz necessária um planejamento prévio da região a ser utilizada para o plantio.Em primeiro lugar é indispensável um levantamento geográfico da área especifica a ser implantada, junto à presença de um Engenheiro Agrônomo que irá promover desde o estudo do solo a colheita do fruto. Logo após inicia-se a realização de uma Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), o que sequencia a obtenção do Licenciamento Ambiental.

Órgãos municipais e/ou estaduais devem ser solicitados para uma maior obtenção de informações e dados sobre o assunto em questão. Um exemplo é a Embrapa Agroenergia, que lidera uma rede de pesquisa sobre a macaúba, envolvendo unidades da Embrapa e universidades em todo o País. As ações contam com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e fazem parte do projeto ProPalma.

Em julho do ano de 2012, a macaúba foi tema, pela primeira vez, de um curso na tradicional Semana do Fazendeiro da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que está em sua 83ª edição. Palestras e minicursos foram ministradas, estando suas informações disponíveis para estudos e pesquisas no site da própria Universidade.

Outras fontes de pesquisas a serem utilizadas serão artigos voltados a este tema, além do cursos que deverão esclarecer o desenvolvimento do projeto em termos de sua construção.

4. RESULTADOS ESPERADOS

5. CRONOGRAMA

6. REFEÊNCIAS INICIAIS

FREIRE, L. M. S.; BEZERRA, L. E.; DANTAS, M. B.; ROSENHAIM, R.; BICUDO, T. C.; SANTOS, I. M. G.; SOUZA, A. G. Estudo termo-oxidativo e caracterização físico-química do biodiesel de Pinhão Manso. Disponível: < http://www.biodiesel.gov.br/docs/congresso2007/caracterizacao/31.pdf> Acesso em: 06 de maio de 2010.

HENDERSON, A.; GALEANO, G.; BERNAL, R. Field Guide to the Palms of the Americas. New Jersey: Princepton University, 1995. p.166-167.

PIMENTEL, L.D. Informações ao Agropecuário v.32,2011.

ROSCOE, R.; RICHETTI, A.; MARANHO, E. Análise de viabilidade técnica de oleaginosas para produção de biodiesel em Mato Grosso do Sul. Revista Política Agrícola, n. 1, 2007.

SANTOS, S. A.; RODRIGUES, C. A. C. Utilização das folhas de bocaiúva como suplemento alimentar a pasto para eqüinos no Pantanal. Campo Grande: EMBRAPA-CPAP, p.199-200. Comunicado Técnico. 1996.

TEIXEIRA, L. C. Produção de biodiesel. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 26, n. 229, p. 79-86, 2005.

SITES:< www.macauba.ufv.br-> Acessado em 08/04/2013 ás 16:32.

< www.cnpae.embrapa.br- > Acessado em 08/04/2013 as 14: 15

CURSO: “Produção de Biocombustíveis a partir de Agroflorestas”, realizado na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Ministrado por:

Anderson B. Evaristo- Msc. Engenheiro Agrônomo

Doutorando em Fitotecnia/Agroenergia UFV

Pesquisador DTi Projeto Macaúba UFV-Petrobrás

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Instituto de Ciência e Tecnologia

Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Diamantina

Abril/2013

Rafael Mendes Coelho

SUBSTITUIÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES:

ALIMENTOS NATURAIS COMO FONTE DE ENERGIA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, para obtenção do título acadêmico de bacharel em Ciência e Tecnologia, sob a orientação do Professor Danielle Piuzana Mucida.

Diamantina, 2013

Rafael Mendes Coelho

SUBSTITUIÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES:

Alimentos naturais como fonte de energia

Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado como parte dos requisitos para obtenção do título acadêmico em Bacharel em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Diamantina, 12, março, 2012.

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Universidade Nome da Universidade

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Dedico tal trabalho à minha família, por ser sempre tão compreensiva em minha ausência e aos meus amigos por sempre me reanimarem quanto à faculdade.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, minha mãe Maria, meu pai Antônio e meu irmão Daniel.

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