Quão importante é a crise financeira para os países da área do euro para o Brasil e o mundo?
Tese: Quão importante é a crise financeira para os países da área do euro para o Brasil e o mundo?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ze3341 • 22/3/2014 • Tese • 940 Palavras (4 Páginas) • 627 Visualizações
Qual a importância, para o Brasil e para o mundo, da crise financeira dos países da zona do euro?
Faz dez anos que o euro passou a ser usado como moeda única em países que compõem a União Europeia, porém, com as recentes divulgações das fortes crises econômicas enfrentadas por países como a Grécia, a ligação política da chamada zona do euro teve seu prestígio abalado. Especialistas explicam que o descontrole econômico na região deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais, já que, nos últimos anos, alguns países pertencentes ao grupo gastaram mais dinheiro do que puderam arrecadar com impostos. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus. A crise, além de provocar problemas sociais e políticos na Europa, pode atingir o mundo todo, já que a redução nas importações europeias compromete o comércio internacional. Leia os textos da coletânea e depois elabore uma dissertação argumentativa que discuta a seguinte questão: qual a importância, para o Brasil e para o mundo, da crise financeira dos países da zona do euro?
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:
Crise do Euro
União monetária faz dez anos na Europa
Há dez anos, em 1º. de janeiro de 2002, entrou oficialmente em circulação o euro, a moeda única em países que compõem a União Europeia (UE). O lastro monetário simbolizava a integração do continente que, no século 20, enfrentou duas guerras mundiais e uma divisão ideológica que quase provocou uma terceira.
A Eurozona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da UE: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. A moeda é usada diariamente por 332 milhões de europeus. O euro também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano.
A moeda que passou a ser usada pelos europeus, há uma década já era corrente entre os mercados financeiros desde 1999. Nesse ano, os governos aboliram moedas locais nas transações comerciais entre países. O objetivo era unir mais as nações e gerar mais desenvolvimento econômico.
Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débito que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazerem reformas impopulares que já derrubaram nove líderes político nos últimos três anos. Em países como Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda, a dívida pública e o déficit no orçamento ultrapassam em muito os limites estabelecidos para a Eurozona.
[UOL Educação]
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A crise na Grécia quase põe o euro em xeque e a Europa em crise
Euro cai a menor nível frente ao dólar em dois anos
Segundo analistas, otimismo em relação à Europa desapareceu completamente
O euro caiu no início da tarde para 1,2266 dólar, o menor nível ante o dólar desde julho de 2010. Além do relatório sobre emprego nos EUA, que veio abaixo do esperado, os investidores ainda digerem as ações anunciadas na quinta-feira por importantes bancos centrais.
O fato de o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado sua taxa básica de juros para a mínima histórica de 0,75% e de o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) ter reduzido seus juros pela segunda vez em um mês mostra que a preocupação das autoridades com a situação da economia é grande.
(...) Analistas apontam que o otimismo em relação à Europa, após a cúpula realizada no fim da semana passada, desapareceu completamente, até porque os líderes da União Europeia ainda precisam implementar vários acordos para fortalecer a confiança dos investidores nas economias da zona do euro.
[Revista Veja]
Com crise europeia e China, Brasil dependerá mais de si
O Brasil vai depender cada vez mais de suas próprias forças para ter um crescimento sustentado nos próximos anos, em meio à crise na zona do euro e à desaceleração da economia chinesa, segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Segundo ele, o país não pode se limitar à produção e exportação de commodities, mas precisa reinventar sua indústria e o setor de serviços para enfrentar a concorrência mundial. "Precisamos ter (cuidado) para não cair em simplismos. É difícil, mas o Brasil pode escapar de forma criativa", disse.
Para Coutinho, o Brasil tem oportunidades na área de commodities, mas precisa ter uma indústria robusta e dinâmica, e que o banco vai ter um papel importante nesse processo.
Coutinho reforçou ainda a necessidade de o país ampliar suas taxas de poupança para assegurar um crescimento sustentável. "O Brasil tem uma fronteira de investimentos em infraestrutura, energia e logística, importante para melhorar a competitividade. Essa fronteira pode ser induzida pelo governo para aumentar a taxa de poupança/investimento", disse.
Coutinho
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