RELATÓRIO DO 5º TEMPO COMUNIDADE: EDUCAÇÃO DO CAMPO, CURRÍCULO E PRÁTICAS SOCIAIS
Por: Bragantinidade • 30/8/2021 • Relatório de pesquisa • 3.395 Palavras (14 Páginas) • 259 Visualizações
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL[pic 1][pic 2]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.
CAMPUS BRAGANÇA
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
ANTONIO DE TARSIO PIMENTEL DE ALENCAR
RELATÓRIO DO 5º TEMPO COMUNIDADE: EDUCAÇÃO DO CAMPO, CURRÍCULO E PRÁTICAS SOCIAIS
BRAGANÇA
2021
ANTONIO DE TARSIO PIMENTEL DE ALENCAR
RELATÓRIO DO 5º TEMPO COMUNIDADE: EDUCAÇÃO DO CAMPO, CURRÍCULO E PRÁTICAS SOCIAIS.
RELATÓRIO DO 5º TEMPO COMUNIDADE APRESENTADO AO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – IFPA – CAMPUS BRAGANÇA.
COMO REQUISITO DE AVALIAÇÃO.
BRAGANÇA
2021
Sumário
1 INTRODUÇÃO 4
2 EXPERIÊNCIAS INICIAIS DO PIBID 6
3 RESULTADO E DISCUSSÃO ACERCA DO PIBID NAS ESCOLAS EDOM PINHEIRO E CÉZAR PINHEIRO 8
3.1 A IMPOORTÂNCIA DO PIBID NAS ESCOLAS DO CAMPO 8
4 PIBID E ESCOLAS DO CAMPO 11
5 NOSSAS IMPRESSÕES SOBRE A REALIDADE DAS ESCOLAS DO CAMPO 12
6 PIBID E PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA 14
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
1 INTRODUÇÃO
Neste 5º tempo comunidade, que veio com o eixo norteador: educação do campo, currículo e práticas sociais, e que através desta pesquisa prepara terreno para o 6º tempo acadêmico que vai abordar a temática Juventude do Campo e Transformações socioambiental, vamos fazer uma inter-relação entre os trabalhos realizados no PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) posto em prática no ano de 2018 pelos alunos da turma de educação do campo do campus do IFPA (Instituto Federal do Pará) de Bragança-PA e a pedagogia da alternância que é o nosso trabalho acadêmico do tempo comunidade. Neste presente trabalho também iremos abordar breves fatos que marcaram nossa trajetória como alunos pibidianos na escola onde fomos habilitados a exercer nosso trabalho acadêmico e de como tudo o que nós vivenciamos tem relação com o tempo comunidade.
Como objetivo desta pesquisa, além dos já supracitados, tem-se a ideia de repassar as experiências e vivências acadêmicas nos 18 meses que participamos do projeto. Onde mostraremos que apesar das dificuldades enfrentadas tivemos vários resultados positivos, além de valorosas experiências que levaremos para toda vida. Desse modo, poder expor aqui uma pequena parte da nossa jornada na escola Edom do Nascimento Pinheiro, Vila Fátima, Tracuteua-Pa e Maria de Nazaré Cezar Pinheiro, Bacuriteua, Bragança-PA.
Ademais, nesse tempo acadêmico queremos mostrar que mesmo em um ambiente escolar podemos expor a importância de trabalhar as práticas sociais dentro do currículo escolar. Mostrar que sim, podemos fazer uma educação do campo de qualidade, dependendo unicamente de cada um de nós. E que para isso é necessário muita dedicação.
Com isso em mente vamos trabalhar nesse trabalho num primeiro momento falando sobre as nossas dificuldades iniciais e das nossas primeiras impressões ao aportarmos na escola Edom. Em seguida falaremos dos resultados nos 18 meses em que estivemos a frente do PIBID tanto na escola Edom e também na Cézar Pinheiro. Falaremos da relação escola do campo e PIBID. Depois trataremos da realidade da educação do campo nas duas escolas onde atuamos. Por abordaremos uma breve análise sobre PIBID e a pedagogia da alternância.
2 EXPERIÊNCIAS INICIAIS DO PIBID
No ano de 2018, sob coordenação do professor Sergio Ricardo Pereira Cardoso e da supervisora Maria Alrideide iniciamos na escola Edom do Nascimento na comunidade rural de Vila Fátima, Tracuteua-Pa, o Pibid, momento único para todos acadêmicos do curso de educação do campo que participavam do projeto.
Naquele momento ao embarcarmos nessa jornada rumo ao desconhecido, estávamos cheios de dúvidas e de certa insegurança, pois não sabíamos como seria nossa participação no projeto. Porém ao chegarmos à escola nossa mente, outrora confusa com o que poderia acontecer, clareia-se ao se deparar com a realidade daquele lugar e ver que não esse era esse “bicho de sete cabeças”. Ao vermos e estarmos naquele ambiente, de onde estávamos acostumados a sermos somente alunos, e que a partir dali teríamos que nos acostumar a estar na condição de “professores” em aprendizado, acabamos nos acostumando com o ambiente escolar e com a rotina de uma instituição de ensino, pois era só questão de tempo e de nos familiarizarmos com todos ali, em especial com os alunos que tudo iria fluir naturalmente.
Logo nas primeiras horas a professora supervisora Maria Alrineide fez-nos conhecer o ambiente físico, bem como os espaços da escola, os materiais didáticos disponíveis, conhecer um pouco da estrutura física daquele lugar, de modo que nos adaptássemos ali, ela por sinal foi bem pró ativa e de imediato já nos deu tarefas a cumprir, tratando rapidamente de nos inserir naquele contexto escolar, pedindo então que a ajudássemos nas tarefas escolares e no apoio as atividades na sala dela. Em seguida, ao longo dos meses fomos aos poucos tornando-nos protagonistas do projeto, onde, com ajuda da supervisora, desempenhamos nossos papeis de maneira participativa e ativamente.
Porém, tivemos algumas dificuldades ao iniciarmos o projeto na escola Edom Nascimento, pois de inicio não conseguimos estabelecer uma relação tão amigável assim com a direção daquela instituição, tendo em vista que a diretora em questão não deu a devida importância e o devido apoio que esperávamos. Em relação a isso, percebemos que aos poucos fomos ganhando a admiração e o respeito dos alunos e todo o corpo docente da escola, tudo questão de tempo.
Com isso podemos ver que não se tem êxito em tudo que realizamos como discentes, nessa jornada acadêmica, sem antes passar por algum tipo de dificuldade, algum desafio. Por isso ao invés de escolhermos o conflito em certas situações, optamos pelo diálogo e em tentar fazer um trabalho que por si só chamasse a atenção de todos e atraísse a nós o devido respeito pelo nosso trabalho.
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