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RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL – PED

Por:   •  25/7/2021  •  Relatório de pesquisa  •  3.746 Palavras (15 Páginas)  •  755 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

BEATRIZ MAIA LUCENA

RA 23118597

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL – PED

MIRASSOL D’ OESTE

2020

BEATRIZ MAIA LUCENA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL – PED

Relatório apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I – Educação Infantil – PED, do Curso de Pedagogia.

MIRASSOL D’ OESTE - MT

2020


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2.DESENVOLVIMENTO...................................................................................5

2.1 O papel do professor e do ensino na educação infantil: A perspectiva de VIGOTSKI, LEONTIEV e ELKONIN.............................................................5

2.2 Relato da função e a estrutura do projeto político pedagógico (PPP)...................................................................................................................7

2.3 A atuação do professor regente e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina...............................8

2.4 A abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia)........................................................................................10

2.5 Metodologias ativas com uso de tecnologias digitais.  .........................11

2.6 Elaboração de 2 (dois) planos de aula        12

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................15

4. REFERENCIAS.............................................................................................17

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca apresentar o desenvolvimento de um estágio supervisionado na educação infantil, logo é no estágio que o e aluno estagiário pode consolidar teoria e prática.

A finalidade do trabalho é apresentar as fases de desenvolvimento e atuação de um profissional na educação infantil, conhecer como funciona de fato um ambiente escolar, aplicar na pratica o que temos de formação teórica.

De acordo com (PESSOA,1926, s/p) toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática e toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não olhando a que a teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão a prática de uma teoria. Na vida superior a teoria e a prática completam-se. Foram feitas uma para a outra.

O desenvolvimento do estágio foi realizado de forma harmoniosa durante quatro dias, com os alunos da Pré escola II, onde a média de idade entre as crianças é de 4 e 5 anos o que propositou realizar atividades lúdicas por meio de diferentes tipos de jogos de memória e raciocínio, as crianças se envolveram, divertiram e participaram totalmente das atividades.

  1. DESENVOLVIMENTO

2.1 O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A PERSPECTIVA DE VIGOTSKI, LEONTIEV E ELKONIN

A leitura apresenta ideias de autores que buscam entender o processo do desenvolvimento infantil, como o aspeto cultural, social e econômico podem contribuir ou não com o aprendizado da criança, busca ainda aprofundar o estudo de natureza teórico-conceitual que tem como objetivo investigar e analisar as relações entre desenvolvimento infantil e ensino na faixa etária de 0 a 6 ano. Diante disso, podemos observar as partes vista de fundamental importância para a compreensão do trabalho.  

A literatura contemporânea voltada à educação de crianças de 0 a 6 anos apresenta a partir da década de 1990 com um intenso debate acerca da especificidade do trabalho pedagógico junto a essa faixa etária (MARTINS, 2010). Entende-se que o ensino não deve fazer parte do atendimento ofertado à criança até os 6 anos. Para essa perspectiva teórica, a Educação Infantil “faz parte da educação básica, mas não tem como objetivo o ensino e, sim, a educação das crianças pequenas” (CERISARA, 2004, p.8).

Vigotski (2001a, p.22) criticava a tentativa da psicologia de encontrar características e leis universalmente válidas para o desenvolvimento infantil e considerava inteiramente equivocado. O desenvolvimento infantil não é determinado por leis naturais universais, mas encontra-se intimamente ligado às condições objetivas da organização social o que aponta para a impossibilidade de se estabelecer estágios do desenvolvimento psicológico.  Para Leontiev (2001a, p.65-6) nem o conteúdo dos estágios nem sua sequência no tempo são universais e imutáveis, pois dependem das condições históricas concretas nas quais se processa o desenvolvimento da criança: “não é a idade da criança, enquanto tal, que determina o conteúdo de estágio do desenvolvimento; os próprios limites de idade de um estágio, pelo contrário, dependem de seu conteúdo e se alteram pari passu com a mudança das condições histórico-sociais”. Para os autores Leontiev (2001a) e Elkonin (1987b), é necessário considerar-se, na investigação do desenvolvimento infantil, o vínculo entre criança e sociedade, ou o lugar que a criança ocupa no sistema das relações sociais em um determinado momento histórico. Portanto, devemos concordar com Arce (2004) quando afirma que, em contraposição a uma visão idealizada da infância, Vigotski, Leontiev e Elkonin evidenciaram a estreita relação entre o desenvolvimento da criança e a sociedade na qual ela se insere, compreendendo as condições objetivas disponibilizadas à criança como um fator determinante de seu desenvolvimento.

Vigotski postula que a gênese das funções psicológicas exclusivamente humanas não é biológica, mas fundamentalmente cultural (MARTINS, 2010). Podemos dizer, em linhas bem gerais, que o termo cultura na teoria vigotskiana refere-se à totalidade das produções humanas, isto é, a tudo aquilo que se contrapõe ao que é dado pela natureza, que resulta da ação criadora e transformadora do homem sobre a natureza (PINO,2000). Ainda pode dizer que o homem passou pelo processo de desenvolvimento histórico mudando não apenas a natureza exterior, mas também os modos de procedimentos e sua conduta. As funções psíquicas humanas são produtos formados pelo momento histórico do homem na sociedade.

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