RESENHA DO CAPÍTULO “A PRINCESA TRISTE” DO LIVRO 1822
Resenha: RESENHA DO CAPÍTULO “A PRINCESA TRISTE” DO LIVRO 1822. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dielynha • 18/8/2013 • Resenha • 593 Palavras (3 Páginas) • 1.624 Visualizações
RESENHA DO CAPÍTULO “A PRINCESA TRISTE” DO LIVRO 1822
VITÓRIA-ES
2010
RESENHA DO CAPÍTULO “A PRINCESA TRISTE” DO LIVRO 1822
Este trabalho tem como objetivo apresentar um resumo e interpretação de capítulo “A princesa triste” do Livro 1822 do autor Laurentino Gomes.
VITÓRIA-ES
2010
A passagem retrata parte da vida da primeira Imperatriz brasileira, filha do rei da Áustria, Leopoldina veio para o Brasil aos 20 anos para se tornar esposa do príncipe herdeiro do trono português D. Pedro.
Criada para ter impecável trato, desde cedo Leopoldina conviveu com os ensinamentos que a destinavam a ser parte de conjuras políticas da monarquia austríaca. Vivera sua infância à sombra de um império em guerra com a França, viu sua irmã mais velha desposar-se com Napoleão Bonaparte sob a tutela do estabelecimento da paz entre as nações, não sabia que em breve faria parte de outro trato político, agora entre seu pai, Rei da Áustria e D. João VI, imperador de Portugal.
Através de acordo estabelecido entre Áustria e Portugal, que procurava uma diminuição das influências inglesas sobre o império lusitano e América Portuguesa, Leopoldina casara-se com D. Pedro através de procuração com uma suntuosa festa em Viena. Viajou ao Brasil em 1817, já casada com o príncipe, fora bem recebida no Rio de Janeiro e sua curiosidade sobre a nova terra e a boa receptividade a fizeram apreciar aportar deste lado do atlântico.
Seus primeiros anos no Brasil foram bons, como consta em seus relatos em cartas à sua tia e sua irmã, o relacionamento com seu marido a fazia feliz, em 1819 dava a luz à primeira filha, Maria da Glória. Tivera ainda mais 6 filhos, sendo o último Pedro de Alcântara, que se tornaria D. Pedro II.
Suas mazelas tropicais começaram e cresceram tal como seu desencanto com a terra e desprazeres com a vida de casada além das desventuras políticas e financeiras que acometiam o Brasil pré-independência. Com o retorno de D. João VI à Portugal e esvaziamento dos cofres nacionais D. Pedro atravessava grandes dificuldades financeiras e fortes pressões políticas, neste momento Leopoldina surge não mais como coadjuvante no palco político nacional, participou ativamente da construção de uma estabilidade política que propiciou a independência, aproximou José Bonifácio de Andrada e Silva, importante personagem da independência brasileira, de D. Pedro I, além de trabalhar no reconhecimento da independência do Brasil pelas nações europeias.
Não eram incomuns as aventuras extraconjugais de seu marido D. Pedro I, contudo uma das amantes lhe trouxe as maiores angústias e infortúnios. Domitila, a marquesa de Santos, estabeleceu-se na corte sob a proteção de seu ilustre amante, inseriu-se na vida na vida política e tomou o espaço e atenção de D. Pedro I, entes destinados à Leopoldina.
A, outrora, princesa alegre, encantada e feliz deu lugar, através das transformações
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