RESENHA MAINSTREAM
Por: waldineyf • 12/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.138 Palavras (5 Páginas) • 324 Visualizações
MAINSTREAM: A GUERRA GLOBAL DAS MÍDIAS E DAS CULTURAS
Capítulo 1 – Jack Valenti ou o Lobby de Hollywood
Capítulo 2 – Multiplexes
Capítulo 3 – O Estúdio: Disney
RESENHA
Waldiney Farias Braga
Graduando do Curso de Publicidade
e Propaganda, 2o período – UNIRON - 2014
Mainstrem: A Guerra Global das Mídias e das Culturas, tendo como autor o francês Fréderic Martel, nos trás uma perspectiva da disputa global pelo controle da indústria cinematográfica e do entretenimento, de forma que nos leva a compreensão da influência atribuída à sociedade em razão desta grande guerra das mídias e da cultura mundial.
Dentre os capítulos estudados, o livro retrata as negociações políticas, o lobby, a relação entre as grande indústrias do cinema, os sindicatos e entre outros, para alcançar os grandes lançamentos de grandes produções mainstrean e blockbusters, como também, a cronologia dos drive-ins aos multiplexes, o papel da pipoca e da coca-cola desempenhado dentro da indústria do cinema e por fim um prospecto do estúdio Disney.
No primeiro capítulo, o livro retrata o lobbying que Jack Valenti fez durante a sua passagem pela Casa Branca (Estado Unidos), como redador do presidente (Lyndon Johnson), assessor político, de comunicação e diplomacia, de forma a influenciar a aprovação de leis no Congresso e negociações políticas com representantes de estados, como também, as estratégias e a política de negócios em parceria com grandes indústrias do cinema, ao tempo em que esteve à frente do poderoso lobby dos estúdios de hollywood, a Motion Picture Association of América – MPAA, junto ao congresso americano e aos sindicados hollywoodianos que eram peças fundamentais para o crescimento da indústria cinematográfica.
Em um segundo momento, o livro nos trás a ideia e a forma de lançamentos dos filmes, seja eles mainstream (gosto corrente da maioria da população) ou blockbusters (filme que atrai milhares de pessoas), todos com a mesma ideia de agradar o máximo de pessoas.
Com a morte de Valenti, Dan Glickman assume o poderil da MPPA, de ex ministro da agricultura à presidente da MPPA. Quando ministro cuidada das cotas agrícolas, em especial das do milho, fator predominante em sua atuação como presidente, pois logo mais o produto central dos rendimentos dos cinemas se tornaria a pipoca.
O livro expõe também, o grande prejuízo atribuído às indústrias do cinema, devido à pirataria (média 6,1 bilhões de dólares), diante de tal situação, Glickman a frente da MPPA, adota como prioridade a luta contra a cópia ilegal de mídias de filmes do cinema mundial.
No segundo capítulo, o autor relata o processo de transformação de amostras de filmes, que vai dos cinemas drive-ins aos multiplexes. Conforme demonstra o livro, o drive-in é atraído pelos jovens e sua funcionalidade é sazonal, abre-se 365 dias, faça chuva ou faça sol e devido ao seu baixo custo, as vendas das entradas alcançam um número maior que os cinemas tradicionais.
Com a multiplicação dos drive-ins, a rentabilidade tornou-se alta, não pelas entradas e sim pelas concessões e vendas de alimentos (pipoca e Coca-Cola).
No decorrer deste processo, surgem os multiplexes, com poltronas espaçosas, com grande espaço entre as fileiras, em média 16 salas que podem acomodam de oitenta e oito a trezentos lugares, porém, o seu diferencial são os banheiros, que são caracterizado devido a sua amplitude, seu formato imponente, piso espelhado e que comportem em média 45 mulheres presentes no cinema para cada banheiro.
O capítulo nos trás também, transformação dos shoppings como centro das cidades nos subúrbios, diante de tal transfromação, os inventores do multiplex (General Cinema, American Multi-Cinema e Cineplex-Odeon) perceberam a necessidade de abrir seus modelos de cinemas extraordinários (multiplex), não mais nos bairros tradicionais das cidades e sim nos suburbios, pois a cada quatro dias um shopping era inaugurado nos Estado Unidos, porém, apesar do grande sucesso popular, tornava-se necessário descobrir uma linha economicamente segura.
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