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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

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Por:   •  20/3/2014  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  529 Visualizações

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ÉTCIA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

PASSIVO AMBIENTAL

Quando falamos em passivo ambiental, referimo-nos a todas as obrigações que as instituições de forma geral têm com a natureza, considerando principalmente que é dela que se extrai a matéria-prima. Neste sentido, as obrigações são com a natureza e a própria sociedade. O objetivo é a constituição de uma nova cultura socioambiental responsável; de forma paralela aos passivos ambientais gerados pelas empresas, devem ser estimulados também os investimentos na mesma proporção, como uma compensação dos impactos gerados por elas.

No sistema contábil, o “passivo” é um termo que designa a obrigação da empresa para com terceiros. Essas obrigações são adotadas mesmo sem a ocorrência de cobrança, seja ela formal ou legal. No caso do passivo ambiental, menciona (FARIA, 2008, p. 01):

Passivo ambiental pode ser definido como qualquer obrigação da empresa relativa aos danos ambientais causados por ela, uma vez que a empresa é a responsável pelas consequências destes danos na sociedade e no meio ambiente. Na prática, o passivo ambiental corresponde ao valor referente aos custos com a manipulação e tratamento de áreas contaminadas, resíduos, multas e outros custos advindos da não observância da legislação ambiental e de cuidados com o meio ambiente, assim como os custos relacionados ao atendimento das normas e certificações, incluindo, segundo algumas definições, a responsabilidade pela preservação de unidades de conservação (embora possa parecer contraditório), e o próprio dano físico causado (como um rio poluído, uma erosão, etc.). Enfim, passivo ambiental é igual à obrigação e custos.

Atualmente está crescente a elaboração de políticas que permitam a conciliação da atividade econômica com a proteção ambiental, ainda que em um primeiro momento pareça inviável conciliar essa dualidade.

Brown (2003, p. 4) comenta que “a economia está em conflito com o ecossistema existente”. Basta observar as notícias diárias publicadas nos principais meios de comunicação, noticiando a depredação e o esgotamento de ecossistemas necessários para a manutenção da vida em determinadas regiões.

As decisões políticas e o desenvolvimento industrial estão quase sempre baseados em planejamento e ganhos econômicos de curto prazo, que não levam em conta os verdadeiros custos quanto à saúde das populações e o ambiente. A dívida externa drena os já escassos recursos dos países pobres. O ser humano pensa em ganhar no presente, mas não toma atitudes sérias para preservar o ambiente e deixá-lo em boas condições para o futuro.

Há ainda a preocupação com a comercialização de produtos nocivos à saúde das pessoas e animais que, além de tudo, prejudicam o meio ambiente. Com o objetivo de evitar a disseminação desse tipo de substâncias, a Organização Mundial da Saúde e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Unep) devem redobrar seus esforços no estabelecimento de códigos de conduta no comércio e propaganda deles.

Conforme a Conferência de Sundsvall, os temas de saúde, ambiente e desenvolvimento humano não podem estar separados. Desenvolvimento implica a melhoria da qualidade de vida e saúde, ao mesmo tempo

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