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RESUMO CAP XVII - RECEIO E CONSEQUENCIAS - CONCLUSÃO

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Por:   •  20/5/2014  •  329 Palavras (2 Páginas)  •  751 Visualizações

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Aluno: Luiz Carlos Costa da Silva

RESUMO CAP XVII – RECEIO E CONSEQUENCIAS - CONCLUSÃO

“...ela está senhora do capital disponível, tem à sua mercê o comércio das cidades, do seu lado a propriedade toda do país, e , por fim, às suas ordens uma clientela formidável de todas as profissões, advogados, médicos, engenheiros, clérigos, professores, empregados públicos; além disto, a maior parte da forças sociais constituídas, e seguramente, dessas todas as que são resistentes e livres, sutentam-na no poder.”

Deste modo o autor introduz-nos através de seu pensamento, que todos nós de uma forma implícita somos parte de uma escravidão, não mais dentro das senzalas ou debaixo dos chicotes dos senhores, porém parte de um sistema capitalista que, nós, de certa forma sustentamos quando nos submetemos aos seus mandados e caprichos.

De modo que nos confronta a pensarmos na hipótese de sermos realmente livres. Liberdade que de fato nunca tivemos, pois se analisarmos, somos dependentes deste sistema onde o capital é o mais importante, estamos sempre em busca utópica Eldorado, e assim nos entrelaçando mais e mais neste novo sistema escravocrata agora chamado capitalismo.

Somos resultado da soma de nossos esforços; como no passado os negros escravos trabalhavam pela sua liberdade a ponto de se submeterem a hipotecar seu trabalho para “pagar” aos seus senhores pela sua liberdade, o que nem sempre acontecia; assim somos nós, segundo o autor, nos dias capitalistas, onde trabalhamos sempre com o objetivo de alcançar a tão sonhada liberdade em amplo sentido, e assim gozar da liberdade de escolha dentro do sistema em que nos encontramos.

O que concluo dentro a visão Capitalismo X Trabalhador, o escravo de hoje, é que talvez nunca deixemos de ser escravocratas ou escravizados. Pois ao mesmo tempo em que somos livres acabamos por perceber que estamos sendo escravizados, talvez este paradoxo nunca se resolva, pois ao fim de todas as filosofias sempre existe o mesmo desfecho, o de que somos produto do meio e o meio é produto do que somos.

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