RESUMO QUIMICA UMA HISTORIA VOLATIL

Disciplina: Historia da Quimica

Professor: João Carlos

Aluno: Emanoel Brendo da Silva Bento

Resumo sobre o 2° episódio de Química - uma história volátil

O segundo episódio deste documentário incrível, conta aos poucos como surgiu a nossa tãopreciosa tabela periódica. As contribuições ao longo do tempo, cada informação agindo como uma peça de um grande quebra cabeça para a formação de uma das mais belas descobertas da química e da física. Começando por John Dalton e o que ele chamou de “partículas

elementares” também conhecidas como átomos, ele também afirmou que todo o universo era

composto por partículas infinitamente pequenas assumindo assim a sua própria teoria da

matéria. Essa mesma ideia surgiu na Grécia 2000 anos atrás, porém foi abandonada pelos

pensadores gregos e vindo a ser assumida por Dalton depois de todo esse tempo. Dalton foi o

detentor da base da teoria atômica, todo elemento possui seu próprio peso atômico, não

importando seu estado físico. Assim como átomos diferentes de elementos diferentes têm

pesos distintos. Por meio desta ideia Dalton resolveu impor uma ordem ao mundo dos

elementos criando uma sequência para os elementos, ordenando eles pelo seu peso mesmo

que ele não houvesse acertado todos os pesos ele fez um grande avanço teórico e mesmo

assim muitos cientistas ignoraram sua ideia até que Jone Jacob Berzelius, um químico

obcecado a tentar impor uma ordem aos elementos soube da ideia de Dalton, ele então criou

um plano ambicioso e complicado de tentar medir com precisão o peso atômico de cada

elemento conhecido até o presente momento além de que ele mesmo produziu seu próprio

material para essa tarefa que parecia loucura. Com isso, Berzelius descobriu os pesos

relativos de 45 elementos tendo alguns de seus resultados na sua maior precisão. Johann

Wolfgang Dobereiner foi outro químico que acreditava que a resposta não estava no peso e

sim nas reações químicas dos elementos. Outro químico, conhecido como Stanislao

Cannizzaro disse em uma conferência que o segredo dos elementos estava em seu peso

atômico, e propôs que ao invés de trabalhar com sólidos e líquidos, seria mais preciso se

usasse a densidade dos gases e vapores para medir o peso atômico de átomos individuais.

Dimitri Mendeleev, assim como muitos outros químicos da época, ficaram empolgados com

essa nova idéia. No ano de 1863, um químico Jonh Newlands imaginou que cada elemento

fosse como uma tecla de piano dispostos por seu peso atômico, ele concluiu que a cada oito

notas certas as propriedades pareciam se repetir, então batizou sua idéia de Lei da Oitavas,

essa foi sua 1° tentativa de englobar todos os elementos, mas infelizmente veio a fracassar e

com isso não obteve mérito com os outros químicos daquela época que também buscavam a

mesma resposta mas ele estava certo e hoje em dia sua lei é conhecida como a lei da

periodicidade. No ano de 1869, Dimitri Mendeleev já estava a procura de um padrão para os

elementos, esbarrava ali então em uma nova ideia, criou um baralho de cartas e nelas anotou

o elemento e o seu peso atômico em cada uma dessas cartas, começando assim o jogo de

cartas mais memorável da história da ciência, batizado de "paciência química". Unindo as

duas formas de ordem, a de seu peso atômico e a de suas reações químicas criadas por outros

químicos, passou 3 dias e 3 noites sem dormir, apenas olhando o problema que ali enfrentava.

Após atingir o extremo cansaço acabou caindo no sono, com isso, conta-se uma história que

ele teve um sono com os elementos. Mendeleev combinou de forma brilhante os pesos

atômicos e suas propriedades numa compreensão universal. Porém, para a tabela de

Mendeleev funcionar, ele teve que fazer algo ainda mais brilhante e assim foi feito, deixando

espaços em branco para elementos que viriam a ser descobertos no futuro. Em 1859 uma

nova forma de se detectar elementos foi criada por Gustav Kirchhoff e seu colega, o criador

do bico de bunsen Robert Bunsen, que ao colocar diferentes elementos em contato com o

bico de bunsen, cores distintas eram produzidas levando ao questionamento de que se cada

elemento possuía uma cor diferente. Kirchhoff sabia que uma luz branca atravessa um

prisma, ela se dividia em todas as cores do espectro de um arco íris, então ele criou um

equipamento chamado de espectroscópio. Assim, Bunsen e Kirchhoff trabalharam juntos

analisando diferentes materiais com o novo aparelho e assim descobriram dois novos

elementos. Essa mesma técnica foi utilizada para se testar as lacunas que Mendeleev havia

deixado em sua tabela estavam corretas. Em 1875, um químico francês descobriu um

elemento que estava citado na tabela porém era desconhecido, possuindo apenas seu peso

atômico no valor de 65 e que seria um metal prateado, por meio do uso do espectroscópio,

seu nome era Paul Emile Lecoq de Boisbaudran. Mesmo com tantos novos elementos sendo

descobertos, A tabela de Mendeleev ainda não estava completa e assim, existiu um grupo de

elementos que o enganou completamente, uma nova família completa. No ano de 1868

durante um eclipse total do sol, na Índia, era o momento que Pierre Janssen, astrônomo

francês, estava aguardando. Com o conhecimento de que o espectroscópio poderia ser usado

para identificar elementos na luz solar, ele acabou descobrindo uma cor nunca vista antes,