Reabilitação de Deficiente Visual

Reabilitação de Deficiente Visual

Título: Reabilitação de Deficiente Visual

Educação Especial e Educação Inclusiva:

Da Educação Infantil à Universidade

"Posso admitir que o deficiente seja vítima

do destino! Porém não posso admitir que seja

vítima da indiferença!"

John Kennedy

Resumo: Este documento apresenta algumas concepções abstraídas, apontando os processos e programas sobre reabilitação do deficiência visual, a caracterização, modalidades de atendimentos e outras orientações para a prática de inter–relação pessoal e coletiva que certamente ajudarão na condução do dia–a–dia.

        

Palavra-chave: Reabilitação de Deficiente Visual

Abstract: This document presents some concepts abstracted, indicating the processes and programs on rehabilitation of the visually impaired, characterization, and other forms of care guidelines for the practice of inter-personal relationship and conference that will certainly help in conducting the day-to-day.

Keywords: Rehabilitation of Visually Impaired

Sumário

1. Introdução.................................................................................................6
2. Breve histórico...........................................................................................7
3. O Processo................................................................................................8
4. Filosofia.....................................................................................................9
5. Equipe.....................................................................................................10
6. Áreas do processo...................................................................................10
7. Programas alternativos...........................................................................12

1. Reabilitação com a utilização de recursos da comunidade.....................13
2. Reabilitação Básica.................................................................................13

1. Conclusão...............................................................................................15

1. Referências.............................................................................................18

1. INTRODUÇÃO                                                                            

        A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta e é responsável pela aquisição de 80% de nossas erudições.

        A comunicação visual vem através de imagens e elementos visuais relacionados, roporcionando-nos os significados dos objetos, conceitos e ideias. A comunicação visual é na realidade a predadora de todas as linguagens escritas. 

        Pode-se dizer que a capacidade de ver traz para o indivíduo ganhos no seu desempenho pessoal e funcional o que reflete na capacidade de interagir com o meio.         A perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo capaz de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico, denomina-se deficiência visual. De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira (ausência total de visão até a perda da capacidade de indicar projeção de luz) e os de visão subnormal ou baixa visão (condição de visão que vai desde a capacidade de indicar projeção de luz até a redução da acuidade visual ao grau que exige atendimento especializado).

        Um ponto importante a ser observado é que a deficiência visual interfere nas habilidades e capacidades do individuo, afetando também os membros da família, amigos, colegas, professores e outros. Altera a dinâmica e surge um desequilíbrio entre os membros, frustrando o processo de socialização e participação nos diferentes grupos sociais com autonomia e independência. Entretanto, com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significará o fim da vida independente e não ameaçará a vida plena e produtiva.

        Thomas Carrol (1968) descreve as seis perdas básicas impostas à pessoa que perde a visão no decorrer de sua vida, a saber: 

        - segurança psicológica;

        - habilidades básicas;

        - comunicação escrita e progresso informativo; 

        - apreciação do belo e do agradável;

        - ocupação e situação financeira;

        - personalidade total. 

No caso de indivíduos com visão reduzida as limitações variam de acordo com a patologia ocular apresentada e com as experiências acumuladas no decorrer da vida. 

        As analises de Carrol (1968) a respeito das perdas mostram que a deficiência visual envolve todos os aspectos de vida do indivíduo, atingindo as esferas física, psicológica e social tornando-o uma pessoa limitada, porém com condições de reorganizar e redimensionar sua vida. 

        

2. BREVE HISTÓRICO

Historicamente os serviços de Reabilitação tiveram início logo após a 1ª Guerra Mundial, quando surgiram os primeiros centros de Reabilitação. 

Segundo Moragas (1970), os serviços existentes eram de um só tipo e se fundamentavam nas possibilidades educacionais e no treinamento profissional. Esses serviços eram oferecidos a poucos, sendo os operários os primeiros que dele se beneficiaram através de leis específicas e, mais tarde, os incapacitados da 1ª Guerra e os civis.