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PAPER DEFICIENTE VISUAL

Por:   •  4/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.827 Palavras (16 Páginas)  •  517 Visualizações

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 DEFICIENTE VISUAL

 

RESUMO

O seguinte trabalho irá falar sobre o Deficiente Visual e a sua inclusão no ambiente escolar, com o propósito de explicar seus conceitos, suas batalhas, seus obstáculos e suas conquistas. A Deficiencia Visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição de visão, por causa de problemas congênitas ou hereditárias. O tema também contempla as seções tais como, o que é deficiência visual, inclusão do deficiente visual na escola, recursos ópticos e não-ópticos, Alfabeto em Braille.

Palavras-chave: Deficiente Visual, Escola, Inclusão. 

1 INTRODUÇÃO

A sociedade em que se vive atualmente é fruto de evoluções que ocorreram durante toda a história. Na antiguidade os direitos das pessoas eram reconhecidos de acordo com a força física de cada um. Com o passar dos tempos, a civilização foi evoluindo e com ela também os direitos de cada povo. Entretanto, aquelas pessoas com alguma deficiência não eram tratadas como gente, não tinham direitos, sofriam preconceitos constantes das consideradas “normais”.

              Se a princípio essas pessoas eram consideradas deficientes, graças às lutas de seus familiares em grupos de apoio, passaram a ser consideradas especiais e com isso tendo alguns direitos reconhecidos. 

São vários os tipos de deficiências, algumas delas de caráter físico e outras de caráter neurológico. Neste trabalho, a deficiência em foco é a visual. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2005), cerca de 14,5% da população brasileira é constituída de pessoas que possuem algum tipo de deficiência. São cerca de 24,5% de pessoas que, em virtude de sua deficiência, têm a realização de suas atividades particulares ou sociais total ou parcialmente dificultada ou        impedida.


             Além de dados de épocas importantes que marcaram os deficientes no mundo e no país, mostra-se que a inclusão social hoje é uma realidade.

2 O QUE É DEFICIENCIA VISUAL: e suas principais características.

Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico. De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal.

A deficiência visual é toda queda parcial ou total da visão (40 a 60%), ocasionadas em qualquer das partes que compoe a visão, entretanto, não são considerados deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias.

A visão é um instrumento fundamental para a sobrevivência humana, tendo em vista que é um dos sentidos que compoe o corpo. O olho é o órgão composto por um conjunto de pequenas partes: a Isis, o cristalino, a retina, a córnea e o nervo ótico, juntos eles são responsaveis pela função de ver.

Alguns aspectos são fundamentais observar em uma pessoa com suspeita de algum comprometimento visual. Tais como: desvio de um dos olhos, não seguimento visual de uma pessoa ou objeto, baixo aproveitamento escolar e atraso de desenvolvimento.

Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em:

  1.  Baixa visão (leve, moderada ou profunda): caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais. como uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.

  1. Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.
  1.  Cegueira: há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.

O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos.

Os termos “cego” e “deficiente visual” referem-se aos indivíduos com grave deficiência visual, sejam eles totalmente cegos ou portadores de visão subnormal, ambos enfrentam duramente, os problemas inerentes de suas vidas (MELO, 1988; MENESCAL, 1990).

3 INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL NA ESCOLA

Encarar uma escola pela primeira vez não é fácil, é um desafio para qualquer pessoa.

Para uma pessoa com deficiência visual é ainda mais trabalhosa. A sensação de que é o centro das atenções, por ter uma diferença das demais é entrave no ambiente escolar, por isso é necessário o auxilio dos professores para enfrentar as dificuldades.

O aluno não pode ser visto através de sua deficiência, cabe ao professor encontrar as possibilidades do aluno em sala de aula. Todos são dotados de potencias e o fato de ter uma deficiência não invalidade, aquilo que a pessoa poderá oferecer para seu desenvolvimento e participação em grupo. ( LUCIANE MOLINA, PEDAGOGA)

Na vida acadêmica, há muita falta de material específico, na maioria das universidades. Eles gostariam que houvesse mais universidades com Audioteca, Biblioteca, computador com impressora em braille, e uma melhor infra-estrutura para formação dos deficientes visuais, na própria universidade, pois atualmente, eles têm que ir à procura de poucas universidades, que possuem tal infra-estrutura.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Patrícia conseguiu entrar na escola somente aos 14 anos. Aos 18, Daniel estava cursando a sétima série e Camila, de 6 anos, já fazia parte de uma turma pré escolar, influênciada pela a família, ela não queria ir para uma escola especial.  

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