Refletir Sobre A Origem Histórica Da Profissão, Os Avanços, As Demandas Atuais E A Contribuição Para O Desenvolvimento Da Profissão.
Trabalho Escolar: Refletir Sobre A Origem Histórica Da Profissão, Os Avanços, As Demandas Atuais E A Contribuição Para O Desenvolvimento Da Profissão.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulatrabalhos • 15/5/2014 • 1.327 Palavras (6 Páginas) • 1.683 Visualizações
1- INTRODUÇÃO
O serviço social tem na sua base de especialização, a questão social, onde esta é expressada pelas inúmeras desigualdades sociais da sociedade capitalista, na qual o trabalho é coletivo, mas os resultados deste são privados.
O assisteste social irá trabalhar uns as questões nas mais diversas áreas da vida quotidiana. Onde demostrada a desigualdade desenvolve-se a rebeldia.
É neste tensão entre produção de desigualdade e produção de rebeldia que trabalham os assistentes sociais, situados neste terreno movido por interesses distintos, é um desafio para o assistente dar conta de toda essa dinâmica, e tentar ser sucinto ao revelar formas de reversão destas questões.
Sabemos que os homens tem suas necessidade que pode e serão satisfeitas no trabalho, pois o trabalho é pois, uma atividade que se inscreve na esfera da produção e reprodução da vida material. Os homens tem que ter esta condição de viver história.
O serviço social é considerado uma especialização do trabalho e a atuação do assistente social é a demonstração de seu trabalho que está inserido no âmbito de produção e reprodução das relações sociais.
2- DESENVOLVIMENTO
O Serviço Social enquanto profissão tem sua referência à chamada questão social, ou seja, decorrente das mazelas próprias da ordem burguesa, fruto das seqüelas do processo de constituição da sociedade capitalista, nos marcos do desenvolvimento da industrialização/urbanização ao longo do século XIX.
O serviço social no Brasil na década de trinta não pode ser analisado como um contexto histórico simplesmente, mas como um processo acumulativo nos setores social econômico político e religioso. Apesar de ter iniciado nos anos 20, só tomou impulso na década seguinte. Com a economia brasileira concentrada no cultivo do café, apenas favorecia a expansão de poucos estados: São Paulo e Minas Gerais. Foi assim definida como "um organismo social onde se preconiza os interesses da burguesia".
Sendo a “questão social” o objeto de trabalho do Serviço Social, é necessário conhecer a extensão da realidade onde estão inseridas as suas múltiplas expressões, fornecendo matéria prima para a pesquisa e, ao mesmo tempo produz o enfrentamento dessa realidade através de seu arcabouço teórico metodológico. Segundo Iamamoto: “Sendo a questão Social a base de fundação do Serviço Social, a construção de propostas profissionais pertinentes requer um atento acompanhamento da dinâmica societária, balizado por recursos teórico-metodológicos, que possibilitem decifrar os processos sociais em seus múltiplos totalidade (...)” (IAMAMOTO, 1998, p.262).
Portanto, as condições histórico-sociais que demandaram a emergência do Serviço Social foram colocadas quando o Estado assumiu um papel central neste jogo monopolista: que era de assegurar as condições da reprodução social no âmbito da lógica monopólica e, ao mesmo tempo, legitimar-se para além desta fronteira. Papel que potencializou o seu traço intervencionista através de respostas sistemáticas, contínuas e estratégicas que transcenderam largamente os limites da coerção sempre presente.
As considerações que, hoje, se podem fazer sobre o Serviço Social situam-se dentro dos limites do próprio capitalismo e das mudanças que se vêm impondo nessa fase de desenvolvimento de nova forma de acumulação, assentada no capital financeiro, na globalização, na revolução trabalho/emprego, aos seguros sociais, à universalização das políticas sociais e ao modelo organizacional de gestão de serviços sociais, que inclui a privatização e a terceirização.
Dessa forma, tem-se como pressuposto que o Serviço Social, na totalidade das relações de produção e reprodução da vida social, possui um papel particular de intervenção no âmbito da questão social. Não se trata de se imbuir de uma missão salvacionista diante da profunda crise social, resgatando seu histórico e originário contexto religioso ou mesmo legitimar ou compensar as desigualdades.
Nesta perspectiva, os grandes desafios impostos ao Serviço Social na contemporaneidade se direcionam para o engajamento nas lutas sociais, a incorporação de um projeto ético-político voltado para a construção de uma sociedade igualitária, justa e inclusiva, e a recuperação da crença de que os sujeitos históricos são capazes de construírem novos padrões de sociabilidade. Acreditar, portanto, na possibilidade de um mundo melhor.
Na visão de Faleiros (1996) os desafios práticos - políticos e teóricos - políticos postos à profissão se colocam num movimento constante diante das mudanças políticas, econômicas e organizacionais, que configuram diferentes cenários e atores sociais.
Para o autor, o Serviço Social vem assistindo a mudança dos atores sociais que tradicionalmente faziam parte de seu universo de trabalho, passando da condição de usuários dos serviços sociais para sujeito de direitos, os pobres, as mulheres, os doentes, os idosos, as crianças, os adolescentes que constituem os usuários dos serviços sociais estão se constituindo como sujeitos políticos, como cidadãos, participantes de pequenos e grandes movimentos específicos de sua categoria, diversificando seu processo de inserção social, mas também se consolidando como consumidores individuais de serviços sociais.
O surgimento e desenvolvimento do Serviço Social como profissão é resultado das demandas da sociedade capitalista e suas estratégias e mecanismos de opressão social e reprodução da ideologia
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