Reflexões E Aprendizados Obtidos Ao Longo Do Tempo Na Educação Infantil
Casos: Reflexões E Aprendizados Obtidos Ao Longo Do Tempo Na Educação Infantil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: eliaseeliane • 25/3/2015 • 618 Palavras (3 Páginas) • 491 Visualizações
Reflexões e Aprendizados Obtidos ao Longo Do Tempo na Educação Infantil Nos séculos XV e XVI foram criados novos modelos educacionais para superar os desafios estabelecidos pela sociedade europeia em desenvolvimento no que se referia ao progresso científico, comercial e artístico ocorridos durante o período do Renascimento, surgindo novos pontos de vista sobre a criança e como ela deveria ser educada. Segundo PINTO, [...] a infância constitui uma realidade que começa a ganhar contornos a partir dos séculos XVI e XVII. [...] As mudanças de sensibilidade que se começam a verificar a partir do Renascimento tendem a deferir a integração no mundo adulto cada vez mais tarde e, a marcar, com fronteiras bem definidas, o tempo da infância, progressivamente ligado ao conceito da aprendizagem e de escolarização. Importa, no entanto, sublinhar que se tratou de um movimento extremamente lento, inicialmente bastante circunscrito às classes mais abastadas (1997). Neste período histórico a imagem da infância mudou, desencadeando uma preocupação da sociedade para estabelecer métodos de educar e escolarizar as crianças. Os humanistas como Erasmo de Roterdam e Michel de Montaigne afirmavam que a educação deveria respeitar a atividade da criança e associar o jogo à aprendizagem. Alguns conflitos estruturais ocorridos nessa época tais como: Reforma e contra-reforma, deixaram as condições sociais mais precárias, principalmente para a população infantil, muitas crianças eram vitimas da pobreza abandono e maus tratos. Essas crianças eram acolhidas por algumas mulheres que se organizavam e criavam espaços alternativos para atender essa população infantil necessitada, que eram acolhidas em uma das casas um local ou espaço religioso preparado para a guarda dessas crianças. Assim surgiram os espaços formais para o atendimento de crianças, fora do ambiente familiar, em instituições de caráter filantrópico. Segundo KUHLMANN JUNIOR, “filantropia representaria a organização racional da assistência, em substituição à caridade, prática dominada pela emoção, por sentimento de simpatia e piedade”, (1999).
O espírito inovador se manifesta inclusive na religião, pela crítica à estrutura autoritária e decadente da igreja centrada no poder papal. Interesses políticos nacionalistas sustentam os movimentos de ruptura do luteranismo, calvinismo e anglicanismo. Reagindo, a Igreja Católica propõe a Contrarreforma. Para maior compreensão desse processo consultar a obra intitulada Igreja e Educação Feminina (1859–1919): Uma Face do Conservadorismo de Ivan A. Manoel
Durante a primeira metade do século XIX, em outros países europeus, como Holanda e repúblicas italianas, também surgiram instituições parecidas, para diferentes faixas etárias. Mas foram as creches, jardins-de-infância de Froebel e as salas de asilo, depois chamadas escolas maternais, que passaram a ser mais difundidas.
O atendimento às crianças de 0 a 6 anos apareceu no Brasil no final do século XIX, pois antes deste período, o atendimento de crianças pequenas longe da mãe em instituições como creches praticamente não existiam. Na zona rural, onde vivia a maior parte da população, as famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das crianças abandonadas, geralmente fruto da exploração sexual da mulher negra e índia, pelo “ homem branco”.
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