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Regatório Qualidade De águas

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Por:   •  20/5/2014  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  412 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATAS – DQE

DISCIPLINA: QUALIDADE DE ÁGUAS

DOCENTE: GISELE LEMOS DA SILVEIRA

DETERMINAÇÃO DO PH

DETERMINAÇÃO DE CLORETOS

DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

DETERMINAÇÃO DE DUREZA TOTAL

Amanda S. Barbosa

Érika R. M. Saldanha

Novembro/2012

Jequié-Ba

INTRODUÇÃO

O processo para obtenção de águas de características farmacêuticas está baseado na eliminação de impurezas físico-químicas e microbiológicas até níveis preestabelecidos conforme normas específicas de cada país como, por exemplo, United States Pharmacopeia ou European Pharmacopeia. “Dependendo do tipo de água que se pretende obter, serão mais ou menos rígidos os processos”.

Segundo a farmacopeia brasileira os contaminantes químicos da água são orgânicos e inorgânicos de variados tipos de origem, podendo ser avaliados através de ensaios de carbono orgânico e condutividade. A maioria dos compostos orgânicos pode ser removida por osmose reversa, entretanto, aqueles com baixo peso molecular demandam de técnicas adicionais, como a resina de troca iônica, carvão ativado ou oxidação por ultravioleta ou ozônio, para serem removidos.

A água contém, geralmente, diversos componentes, os quais provêm do próprio ambiente natural ou foram introduzidos a partir de atividades humanas. Para caracterizar uma água, são determinados diversos parâmetros, os quais representam as suas características físicas, químicas e biológicas. Esses parâmetros são indicadores da qualidade da água e constituem impurezas quando alcançam valores superiores aos estabelecidos para determinado uso.

Os principais parâmetros físicos de qualidade das águas são: cor, turbidez, sabor, odor e temperatura. Os químicos, pH (acidez e alcalinidade), dureza, metais (ferro e manganês), cloretos, nitrogênio (nutriente), fósforo (nutriente), oxigênio dissolvido, matéria orgânica, micropoluentes orgânicos e micropoluentes inorgânicos como os metais pesados (zinco, cromo, cádmio, etc).

O objetivo deste trabalho foi analisar os parâmetros físico-químicos de diferentes amostras de água para se observar as diferenças entre a água sem tratamento (água de poço), água destilada e a potável.

RESULTADO E DISCUSSÃO

Teste de acidez e basicidade

No primeiro procedimento, no qual foi analisada a diferença de pH das amostras com finalidade de observar o grau de acidez e basicidade da água. Tal teste é de grande importância para avaliação dos organismos que podem sobreviver naquela faixa de pH, outro acontecimento que influencia a mudança de pH é a quantidade de matéria morta presente na água, a variação ocorre por causa da quantidade de ácidos que são produzidos na decomposição dessa matéria.

Com o peagâmetro calibrado foram mergulhadas no eletrodo, uma amostra de cada vez. Primeiro a da água destilada que teve seu pH avaliado em 7,5 e em seguida a água do rio que teve pH de 7,0.

O caráter mais ácido da água do rio pode ser explicado pela presença de contaminantes e da presença de matéria em decomposição, como já foi citado anteriormente.

Condutividade

O segundo teste que foi realizada nas amostras de água foi o de condutividade que tem por objetivo verificar a capacidade da água de conduzir corrente elétrica. Um alto nível de condutividade pode significar que a água apresenta certa característica corrosiva.

Foram colocadas em contato uma de cada vez com o condutivímetro, a água destilada e a água de poço. A água destilada apresentou condutividade de 18,34μScm, enquanto a água de poço teve condutividade avaliada em 270,6 μScm ambos em temperatura de 22ºC. Essa grande discrepância entre os valores observados se deve ao baixo poder de condutividade desse tipo de água, a água destilada apresenta apenas íons de H+ e OH- em sua composição. Já a água de poço, por não passar por nenhum tratamento é um forte condutor elétrico, pois reage constantemente com diversos tipos de gases que reagem com a água a todo momento e ainda pelo material químico que é liberado pelos diversos tipos de contaminantes que existe nos rios, principalmente nos são despejados os esgotos das cidades, muitas vezes sem nenhum tratamento, como é o caso da amostra em estudo.

Determinação de Cloreto

O terceiro teste realizado com as amostras foi à determinação de cloreto. Para realização desse procedimento foram tituladas as amostras de água (do rio, da torneira e destilada). Ao realizar o processo de titulação com a solução de AgNO3. Pode-se observar a variação dos níveis de cloreto através da observação dos níveis de viragem ( água do rio 2,00mL, água da torneira 0,70mL e água destilada 0,20mL. Para realização dos cálculos a água destilada foi considera como branco, por não conter íons de cloreto. Assim, do volume de cada uma das amostras foi subtraída 0,20mL para uso nos cálculos:

Água da torneira

C = n/V

0,0987 mol/L = n/0,50x10^(-3)

n = 4,93x10^(-5) mol

n =m/ MM

4,93x10^(-5) mol= m/ 35,45 g/mol

m = 1,75 x 10^(-3) g 0,00175 ppm

Água do Rio de Contas

Camostra= 2,00mL - 0,20 mL 1,80 mL

C = n/V

0,0987 mol/L = n/1,80x10-3

n = 1,7766x10-4mol

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