Relatório Técnico Com Apresentação Prática Parcial da Disciplina de Práticas de Acionamentos Eletrônicos

[pic 1]

DANIELE APARECIDA SOARES DE SOUSA SILVA

EMERSON MORAES DE LIMA

REINALDO DE MORAES

VIRGÍNIA WISNIEWSKI PAIVA

ENSAIO 5:

MULTI-VELOCIDADE

São Paulo

 Agosto de 2016

ENSAIO 5:  MULTI-VELOCIDADE

DANIELE APARECIDA SOARES DE SOUSA SILVA

EMERSON MORAES DE LIMA

REINALDO DE MORAES

VIRGÍNIA WISNIEWSKI PAIVA

ENSAIO 5:  MULTI-VELOCIDADE

Relatório técnico com apresentação prática parcial da disciplina de Práticas de Acionamentos Eletrônicos – PAEO4, de o curso técnico modular em Eletrotécnica, do Instituto de Educação, ciência e tecnologia de São Paulo – Campus São Paulo.

Orientadores (as): Prof. Alaor Mousa Saccomano

                Prof. Hugo Magalhães Martins

SÃO PAULO

2016

Introdução Teórica

Como estudos previamente, usar o inversor de frequência pode aumentar a potência do motor, fazendo com que seu desempenho seja maior. Motores de indução trifásicos são empregados por terem uma alta eficiência, baixo custo, robustez e pela configuração do sistema de distribuição de energia. Seu principio de funcionamento é baseado no campo magnético girante, que surge quando um sistema de alimentação de corrente alternada é aplicada em polos defasados entre si 120º. Desta forma surge o campo magnético, através deste defasamento.

A velocidade de rotação do motor trifásico está ligada a velocidade que o campo magnético girante lhe proporciona, está velocidade é chamada de velocidade síncrona, em função do número de polos do motor (característica construtiva) e em função da frequência da rede a qual está ligado.

O inversor de frequência, é um dispositivo eletrônico que tem como função fazer com que a variação da rotação de um motor trifásico oscile, através de mudança da frequência que o mesmo proporciona em seus contatos de  saída. Podendo assim alternar com mais facilidade a velocidade com a qual o motor vai trabalhar. A frequência fornecida pela rede (no caso do Brasil, 50Hz) determina a velocidade síncrona do campo elétrico pela qual o motor trabalha. O inversor atua mudando esta frequência na entrada do motor, caso a frequência seja maior, consequentemente a velocidade do motor será maior, e caso a frequência seja menor a velocidade também é menor. O uso de um inversor de frequência ocasiona uma série de vantagens, como, por exemplo, explorar o funcionamento do motor e condições não descritas nas suas características construtivas.

[pic 2]

Figura 1. Ligação  em Y ou Δ

Material utilizado no ensaio:

• Inversor de frequência CFW 07 6.5/3AC380-480
• Motor Eberle B63a4
• Tacômetro modelo TD-301
• Cabos de força e sinal para conexões

Desenvolvimento:

• Ligação do inversor;

Já no laboratório, verificamos as configurações dos aparelhos, vendo se todos estavam desligados. Ligamos o inversor de frequência em ligação Estrela, de maneira que a tensão na saída pudesse ser de 380 – 480V.

[pic 3] 

Figura 2. Ligação do inversor em Estrela - Triângulo

• Programação do inversor;

Conectamos o motor na saída do inversor, e fizemos um jumper nas conexões de GND na placa de ensaio do inversor. O mesmo foi energizado aparecendo as letras RDY, e assim seguimos os comandos sempre realizados nos ensaios.

Carregamos os parâmetros vindos de fábrica, procedendo conforme os passos do manual.

Estabelecemos o tempo de aceleração em 1s e de desaceleração em 1,5s.

• Considerações;

Considerando a polaridade do motor as respectivas frequências para as devidas velocidades assinaladas, preenchemos as velocidades a seguir.

	Velocidade (rpm)	Frequência (Hz)
1	600	20
2	900	30
3	1450	48,5

• Representação da velocidade e da frequência mostrada;

[pic 4]                               

Figura 1. Demonstração da frequência em 20Hz

De posse do manual do inversor, estabelecemos o seguinte parâmetro:

	Entrada Digital	Função	Parâmetro
1	ED1	Habilita
2	ED2	600 rpm
3	ED3	900 rpm
4	ED4	1450 rpm