Relatório de Sociologia do Curso da FGV
Por: lukascully • 5/6/2017 • Trabalho acadêmico • 522 Palavras (3 Páginas) • 407 Visualizações
Introdução
O curso de Sociologia, oferecido online pela Fundação Getúlio Vargas, trata da discussão moderna sobre conhecimento sociológico, apresentando conceitos, temas e autores mais importantes na definição da Sociologia. O primeiro módulo apresenta as origens e espaços da sociologia. No segundo módulo temos cidadania e direitos. O terceiro módulo refere-se à cultura e sociedade e, por fim, o quarto módulo aborda a pesquisa em sociologia.
O curso visa oferecer aos professores e demais profissionais que lidam com a sociologia, um instrumento de informação e aprendizagem.
Desenvolvimento
Iluminismo, positivismo, capitalismo, socialismo e a formação da imaginação sociológica no Brasil e no mundo são temas capazes de revelar ligações entre transformações na vida cotidiana e processos mais amplos de mudanças históricas.
As ciências sociais podem pensadas a partir desse olhar sociológico e podem ser estudada com base nos argumentos iluministas que a viam como não muito diferente das ciências naturais, com um objeto regido por mecanismos e processos objetivos que deveriam ser traduzidos em hipóteses e leis. Porém, o objeto de estudo da sociologia é o próprio homem e este possui uma consciência e, portanto, pode mudar de atitude e comportamento de acordo com o que aprende dessas leis estabelecidas (dupla hermenêutica) que, então, estão em constante modificação.
Esse tipo de pensamento, uma dissociação de certa atitude mental comum, criado a partir das mudanças do mundo moderno, levou a humanidade a conceber o conceito de cidadania e à busca pelo estabelecimento dos direitos civis, políticos e sociais.
No Brasil, essa trinca de direitos não foi conquistada de forma igualitária, tendo, principalmente, sido estabelecidos os direitos sociais, até com a eliminação completa dos direitos políticos e redução dos direitos civis por longos períodos de tempo. Essa discrepância explica a, ainda hoje, preferência por políticas sociais implementadas como forma a minimizar problemas como grandes propriedades rurais e má distribuição de renda, que surgiram nos primordios do surgimento do país como Nação.
Neste contexto de diferenças sociais e dupla hermenêutica, o professor deve tentar aproximar a realidades dos alunos à sala de aula. Uma aula lecionada para alunos mais ricos exemplificada por compras e poder de consumo pode não fazer sentido a alunos pobres, que talvez envolvam-se mais no processo de aprendizagem se este tratar do mercado de trabalho, por exemplo.
Conclusão
O professor, como profissional de educação que lida com pessoas, tem que manter o olhar sociológico nas relações interpessoais. É essencial problematizar a vida do próprio aluno, sua existência real num mundo real, com suas implicações nos diversos campos da vida - ético-moral, sociopolítico, religioso, cultural e econômico. Um professor não pode ser de fato um educador se não entender a sociedade, senão será uma pessoa que apenas reproduz o que dizem os livros. A vivência em sociedade e a interpretação dela é um fator importante para um educador, somada a uma capacidade de trazer a realidade do aluno para a sala de aula e, assim, elevar a capacidade
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