Remediação Ambiental

Remediação Ambiental

1 – Compare as vantagens e desvantagens entre técnicas químicas, físicas e biológicas.

Sistemas Vantagens Desvantagens

Sistema biológico

Facilidade de biodegradação de substâncias perigosas por microrganismos ao invés da transferência de contaminantes de um maio para outro;

Baixo custo;

Sem os devidos estudos e avaliações e quando aplicados de maneira não controlada podem causar interferência nos sistemas biogeoquímicos naturais

Sistemas Físico-químico

Incineração

- destruição da parcela orgânica dos resíduos;

- redução do volume dos resíduos;

- produção de energia elétrica ou calorífera.

Custo elevado;

Exige mão de obra qualificada;

Impactos ambientais causados pela remoção ou armazenagem indevida;

Sem o devido controle pode haver emissão de gases poluentes tóxicos.

Air Stripping – em tradução livre Retirada e limpeza de ar

A água subterrânea contaminada é bombeada para o topo de uma coluna e ao mesmo tempo, ar limpo é soprado na base da mesma. O fluxo de ar promove transferência de meio, a água é distribuída no topo e, posteriormente, desce por gravidade. O fluxo de ar locado na base da coluna sobe por anéis que promovem o stripping no interior da coluna.

O processo de transferência de massa depende das características físico-químicas de cada contaminante, a temperatura da água, a taxa de ar/água, a superfície de contato ar/água na coluna e o fator de empacotamento dos anéis na coluna.

Há risco de transferir gases poluentes para a atmosfera.

Sistema de extração de vapores no solo

Volatiza e remove os compostos orgânicos do solo;

Remove alguns tipos de combustíveis em áreas não saturadas

Sistema limitado no que tange a permeabilidade dos solos, pois não funciona bem em solos de baixa permeabilidade ou muito úmidos e em solos que possuam grande quantidade de material orgânico.

Sistema de bombardeamento

Eficiente para a remoção de grandes volumes de contaminantes das águas;

Interrompe com eficiência a migração de plumas de contaminantes.

Custo elevado pois opera ininterruptamente.

Sistema de aeração in situ

Remediação em áreas onde contaminantes orgânicos, que podem ser facilmente biodegradáveis e/ou voláteis, estão presentes em águas subterrâneas, em aquíferos não confinados que tenham solos relativamente permeáveis e homogêneos.

Formação de bolsões de ar que geram resistência ao movimento das águas subterrâneas.

2 – Pesquise o conceito de ubiquidade e relacione com o que você aprendeu no capítulo 5 sobre condições ambientais que favorecem o desenvolvimento microbiano.

Conceito de ubiquidade: faculdade de estar presente em diversos lugares no mesmo instante.

Já o conceito de ubiquidade aplicado aos micoorganismos é baseado em algumas características:

• Seu tamanho reduzido que permite grande capacidade de disseminação;

• Variados tipos metabólicos de grande flexibilidade que permite sua adaptação as mais diversas condições ambientais tanto favoráveis quanto desfavoráveis;

Essas características combinadas com o fato dos microorganismos terem grande

Capacidade de transferência horizontal de genes (quando um organismo transfere material genético para outra célula que não é sua descendente) permite absorver e recombinar caracteres positivos e permite sobreviver em ambientes instáveis bem como promover sua adaptação a esses mesmo ambientes.

Encontrando fatos químicos, físicos e biológicos favoráveis – temperatura, umidade, ph,

tensão de oxigênio, tempo terão condições favoráveis para seu desenvolvimento

3 – Quem deve fiscalizar as áreas passíveis de contaminação e quem deve providenciar a remediação?

A fiscalização deve ser feita pelo Inst. Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; todas as pessoas inscritas no Cadastro Técnico Federal- CTF.

A remediação deve ser providenciada pelo responsável pela área, ou por seus representantes legais que devem propor um plano de remediação que deve ser analisado pelo órgão ambiental competente que vai avaliar, rever se necessário e aprovar o plano.

Referências bibliográficas

POSEAD, Remediação Ambiental: Brasilia-DF, 2010

http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/Capitulo_X.pdf. Consultado em 25/10/2010

http://pt.wikipedia.org/. Consultado em 26/10/2010