Resenha: Capitalismo, Uma História De Amor

Capitalismo, Uma História de Amor é uma produção fílmica Norte-Americana (Estados Unidos) do ano de 2009 dirigida e escrita por Michael Moore, o qual é considerado um grande crítico e também criticado por roteiristas e produtores de filmes. A produção tem seu formato em documentário, em que representa a época da crise financeira ocorrida nos Estados Unidos no final do governo Bush e no início do governo Obama. Nesse período foi ofertado um pacote para aquecer a economia nacional.

O documentário tem como sua centralização o exame sobre a natureza, o impacto, a evolução, o futuro da corporação moderna e uma análise crítica sobre as corporações, sobretudo no dominío que as mesmas tem sobre a massa consumidora. E nessa situação, essas coporações não perderiam a oportunidade de atuar.

De forma praticamente amadora, as imagens que se passam no documentário são de famílias sendo despejadas de suas casas por ordem judicial devida a falta de pagamento, onde a polícia cumpre o papel de retirar aquelas famílias que resistiam a essas ordens. São mostrados os relatos das pessoas que são despejadas que reclamam da queda elevada de seus salários e também da perda de espaço no mercado. Tornam-se cenas tristes, pois famílias, embora com espírito consumista, trabalharam e perderam tudo, pois foram vítimas da verdadeira cilada dada pelo estímulo da economia. Onde os capitalistas não estavam nem um pouco preocupados com a situação das mesmas. Isso reforça também as imagens e a apuração feita pelo diretor sobre os seguros que as empresas faziam para os funcionários, de onde vem o cúmulo da desumanidade por parte das corporações americanas, pois as apólices de seguro eram em benefício próprio, caso o seu empregado vinhesse a ser morto, deixando assim muitas famílias desamparadas, as quais deveriam receber esse direito.

A produção fílmica apresenta no seu final um texto que Moore declara que o capitalismo é um mal e que deve ser substituído pela democracia - seguindo as regras do povo e não do dinheiro. Ele imita uma frase de Don Regan ao presidente Reagan (que diz a ele ""speed it up" ou "acelere o passo" num discurso) e pede à assistência que acredita nisso que seja rápida. Pois embora pensamos que as coisas funcionam perfeitamente no país citado acima, observa-se uma democracia que é mais voltada para as corporações e não para a sociedade como de fato deveria ser.

, Daí, tem-se a extrema importância desse documentário que serviu para mostrar parte da realidade que se esconde por trás desse mundo que contem muitas conspirações e que somente visam o lucro, não dando importância para aqueles que sofrem as consequências.