Resenha Crítica do Artigo: Dez Mandamentos Para Professores

Resenha crítica do artigo: Dez mandamentos para professores^[1]

Parte dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, infelizmente não é possível dizer todos, uma vez que existem aqueles que fingem ensinar e os que fingem aprender, carregam o desejo de aperfeiçoar a cada dia esse processo, de modo a gerar uma educação de qualidade.

Desse modo, no tocante ao professor, surgem muitas perguntas de como realizar tal desejo, assim, muitos buscam por respostas em teorias fundamentadas em metodologias diversificadas de ensino, discussões filosóficas das práxis entre outras fontes de pesquisas. Apesar destas serem fontes enriquecedoras, as quais contribuem para o ensino-aprendizagem, muitos se apegam a modelos gerais e esquecem dos detalhes essenciais que estão dentro do próprio meio onde se processa o ensino.

O artigo “Dez mandamentos para professores”, como o próprio nome diz, apresenta dez mandamentos que, apesar de serem simples e alguns parecerem óbvios, são pouco colocados em prática, pois se fosse grande o número de professores que os adotassem o desenvolvimento educacional, possivelmente, seria melhor.

Como base na análise a seguir, das más consequências da não aplicação ou das vantagens que a aplicação dos mandamentos gera, ficará claro a afirmação do parágrafo anterior, da melhoria do desenvolvimento educacional, veja a seguir:

1. Tenha interesse por sua matéria.

O mínimo que um aluno espera de um professor é que ele tenha interesse por sua matéria. Todos aqueles que são ou que já foram alunos podem confirmar que o professor que não demonstra interesse por sua matéria, desmotiva, acarretando prejuízos na aprendizagem tanto da própria matéria como das posteriores que dependerão de tal como pré-requisito.

2. Conheça sua matéria.

Interesse por algo não significa o “domínio” sobre tal, assim não é suficiente o interesse sem o conhecimento específico, como exemplo, um professor de matemática ele pode achar bonito o “sopão de letrinhas” da álgebra, as fórmulas cheias de símbolos matemáticos e não saber demonstrar ou até mesmo deduzir uma simples afirmação (como exemplo, o teorema de Pitágoras), ou não consegue aplicar as fórmulas para resolver  situações problemas nas quais as fórmulas se aplicam.    

3. Procure ler o semblante dos seus alunos; procure enxergar suas expectativas

e suas dificuldades; ponha-se no lugar deles.

        Existem professores cheios de interesse e conhecimento em relação a matéria, mas que estão mais preocupados em mostrar o quanto sabe ou de completar a ementa da disciplina, não demonstrando interesse pela aprendizagem dos alunos. Nesses casos, é comum reprovação em massa, em que os alunos são os únicos responsáveis. Quando na realidade a forma como o professor “joga” os conteúdos que dificulta o entendimento por parte dos alunos.

Os próximos mandamentos, por estarem bem relacionados, serão analisados juntos.

4. Compreenda que a melhor maneira de aprender alguma coisa é descobri-la você mesmo.

5. Dê aos seus alunos não apenas informação, mas know-how, atitudes mentais, o hábito de trabalho metódico.

6. Faça-os aprender a dar palpites.

7. Faça-os aprender a demonstrar.

8. Busque, no problema que está abordando, aspectos que possam ser úteis nos problemas que virão — procure descobrir o modelo geral que está por trás da presente situação concreta.

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