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Resenha: Estiomielite Relato De Caso Clinico

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Por:   •  8/5/2014  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  2.018 Visualizações

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Resenha: Estiomielite Relato De Caso Clinico

1. Estudo de caso Estiomielite

Neste artigo de Vieira e Melo (2006) é abordado um estudo clínico com um caso de osteomielite, uma patologia que acomete a estrutura óssea caracterizada por um processo inflamatório agudo ou crônico causado pelas bactérias piogênicas, a qual varia a depender da idade do paciente. Este tipo de bactéria já foi encontrada em múmias egípcias de 4.000 a.C. em 1844, quando surgiu o termo osteomielitis, outras bactérias podem infectar o osso, no entanto a mais comum é a Staphylococus aureus, e em casos raros pela pneumococus, gonococus colibacilos e H. influenzae.

Normalmente esta afecção surge após um traumatismo, fraturas complicadas e feridas por arma de fogo. A doença ocorre quando a osteíte não é circunscrita ou localizada e se espalha através do osso esponjoso e do periósteo, sendo considerada grave e em alguns casos pode se tornar persistentes (crônico), na literatura e entre profissionais este estágio é chamado de osteítes difusas, para sua diferenciação por estar mais presente em jovens.

Este processo inflamatório pode atingir os espaços medulares ou nas superfícies corticais do osso. Há algumas patologias que levam a um imunocomprometimento pode favorecer este quadro clínico, tais como anemia e AIDS, por exemplo, e mesmo o estilo de vida (uso de álcool, drogas, etc.), ela ainda pode se formar a partir de uma complicação de algumas doenças preexistentes como osteoporose, disosteoesclerose, entre outras que acometem a estrutura óssea.

Na osteomielite aguda o processo inflamatório de estende pelos espaços medulares do osso, se agravando devido a não reação com o tempo do corpo diante da presença do infiltrado inflamatório. A osteomielite crônica ocorre quando a resposta de defesa tecidual produz tecido de granulação formando uma cicatriz densa, na tentativa de remover a área infectada. Os casos agudos são mais evidentes, pois a tumefação percebida, exterior ou interiormente, até mesmo por um hálito fétido e pela salivação abundante, já nos casos crônicos sua percepção é menos evidenciada, pois geralmente não há sintomatologia evidente podendo existir, no entanto, a presença de orifícios fistulosos.

Esta doença acomete mais crianças e adolescentes por ser facilitada em ossos em crescimento, sua frequência é maior em meninos. O quadro clinico varia conforme a idade, no recém nascido devido a córtex óssea muito fina e o periósteo aderido ao osso, não limita uma infecção e facilita a formação de abscesso purulento rompendo as estruturas vizinhas atingindo partes moles e fistula para o subcutâneo e pele. No caso de lactentes de um ano de idade até pré-escolar a córtex óssea é espessa e o periósteo mais denso formam barreiras contra a disseminação da infecção, já no escolar e no adolescente, a infecção é bem localizada, raramente ultrapassando o córtex ósseo.

Entre as manifestações clínicas estão a febre, mal-estar e cefaleia, a dor localizada é característica, com eritema, calor e edema, em bebes percebe-se uma irritabilidade quando a extremidade afetada é tocada, os lactentes e pré-escolares apresentam dor e dificuldades de movimentação do membro atingido.

Nos exames de radiografia a osteomielite aguda pode não apresentar sinais evidentes ou mal delimitadas, já no raio x os sinais podem aparecer três dias após o início da infecção. Normalmente somente a perda de 40 a 50 % do osso é que a infecção se torna mais visível em filmes planos, nas ressonâncias é possível a detecção precoce, para a avaliação inicial da doença o exame mais indicado é cintilografia óssea fase 3 com Technetium 99m

A osteomielite apresenta algumas tipologias tais como: supurativa aguda, grave e caraterizada por disseminação através dos espaços medulares levando a necrose óssea, o agente causador é o Staphylococcus aureus e Staphylococcus albus; supurativa crônica, pode se formar a partir de infecção dentária, apresenta sintomas acentuados como temperatura elevada; crônica focal esclerosante formada por uma reação rara á infecção acometendo geralmente o dente molar inferior; crônica esclerosante difusa é a forma análoga da focal de alteração, tem como porta de entrada uma cárie é assintomática; crônica com periostite proliferativa a essência a osteosclerose periostal é análoga à esclerose endosteal da osteomielite crônica esclerosante focal e difusa.

O tratamento varia de acordo com a tipologia da infecção, no caso da osteomielite aguda é indicado a antibioticoterapia para a esterilização, no caso da crônica o tratamento medicamentoso não é tão eficiente sendo mais indicado a cirurgia. De forma geral o tratamento se apoia em três pilares: cuidados gerais, antibioticoterapia

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