Resenha - Jussara Hoffmann "Avaliar Para Promover- As Setas Do Caminho "
Ensaios: Resenha - Jussara Hoffmann "Avaliar Para Promover- As Setas Do Caminho ". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Aldione • 29/4/2014 • 1.598 Palavras (7 Páginas) • 8.162 Visualizações
Avaliar para promover: As setas do caminho. HOFFMANN, Jussara. Editora mediação. 6º edição. 2001. 144 p.
No primeiro capitulo “rumos da avaliação neste século” a autora fala a respeito dos estudos, pesquisas e autores que tem levantado questões sobre a avaliação no âmbito da educação brasileira. Este esforço coletivo tem a finalidade de delinear as setas do caminho na avaliação educacional, um alerta sobre o sentido essencial dos atos avaliativo de interpretação de valor, de agir consciente e reflexivo frente às situações avaliadas e o exercício de dialogo entre os envolvidos.
A avaliação em serviço da ação é a observação permanente das manifestações de aprendizagens para proceder a uma ação educativa que aperfeiçoe os percursos individuais. Funda se o principio de avaliação na visão dialética do conhecimento que implica no princípio de historicidade: o conhecimento humano visa sempre ao futuro, à evolução, à superação, assim destina se a avaliação mediadora para promover ações em benefícios aos educando, as escolas e as universidades. Compreendendo a promoção moral e intelectual dos alunos.
O papel do professor é agir refletidamente criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas, promovendo ações interativas. Neste capitulo Hoffmann critica as provas de recuperação como retrocesso do aluno e apóia os estudos paralelos a recuperação. Promover a evolução na aprendizagem do aluno trabalhando com experiências educativas alternativas, prosseguindo na diversidade. Propondo estudos paralelos permanentes, gradativos desafios e tarefas articuladas.
No segundo capitulo “outra concepção de tempo em avaliação”, a autora destaca a necessidade de educadores e educando parar e refletir sobre a experiência educativa que ambos estão compartilhando, nesse contexto a avaliação tem o significado de encontro, abertura ao dialogo e interação. Não podemos determinar tempos fixo para a aprendizagem.
A palavra chave é momentos significativos em três dimensões passados, presente e futuro. O processo é evolução, é o desenvolvimento numa organização de experiências educativas, levando a perseguir novos rumos metodológicos. O ajuste permanente das propostas pedagógicas considerara os múltiplos aspectos e a diversidade dos alunos.
Cada passo do aluno precisa ser observado em seu sentido próprio: de mobilização do processo, de formulação de conceitos. Não se podem definir pontos de chegada se o aluno começou a caminhar, condições oferecidas pela organização do trabalho pedagógico e pela clareza a cerca das finalidades de cada momento.
Todo aprendiz esta sempre a caminho, o olhar do professor por uma analise qualitativa, aprofunda as varias dimensões de interpretação do que se observa e buscando aberturas para novos possíveis somente através da diversidade e amplitude dessa analise é que serão realizadas intervenções pedagógicas voltadas as possibilidades e interesses dos diferentes alunos.
A auto-avaliação na visão da autora é criticado quando predomina o campo atitudinal, sem revelar a sua dimensão abstrata reflexiva pertinentes a construção do conhecimento, processo permanente ou seja no dia –a –dia das salas de aula.
O capitulo 3 “As múltiplas dimensões do olhar avaliativo”
Controle: principalmente visto pelo poder publico.
• Como cerceamento: burocrático, classificatório, eliminatório, exclusor social e mantenedor das desigualdades sociais.
• Acompanhamento: tem a finalidade de conhecer e ajudar respeitando individualmente ou grupos, prosseguindo de acordo com seu ritmo e os seus interesses e também para planejar os próximos passos ajustando o roteiro, refletindo sobre melhores caminhos para o conhecimento.
Os objetivos de avaliar são definidos ao norte do caminho das ações educativas. Para tal é necessário quais os critérios para atribuição da avaliação, como uma profunda compreensão sobre a realidade dos alunos, professores, suas crenças, histórias, vivencias e projetos de vida.
O olhar qualitativo abrange a dimensão da intensidade da singularidade no ato de aprender e ao mesmo tempo na direção do grupo e das relações sociais. Referencias múltiplos de interpretação no plano epistemológico, didática e relacional. No plano epistemológico: estudo do conhecimento do aluno, de suas hipóteses o que acarretara numa adequação da pratica pedagógico do professor interventivo.
Nas estratégias de aprendizagem, Hoffmann fala que os jogos permitem noções de conhecimento lógico matemático sendo construídos saberes e valores a partir de um conjunto de experiências vividas, aprendem em situação de confronto e de troca de perspectiva pessoais. A apresentação de teatro e trabalhos em grupos encorajam a reorganizar o conhecimento e a expressa-lo através de diferentes linguagens, o que lhes exige segurança emocional e domínio dos conhecimentos.
Atividades diversificadas ou diferenciadas articulando as necessidades e possibilidades individuais a partir da observação permanente e continuada do professor. O educador terá que acompanhar e interpretar aprendizagens do estudante considerando que os sentidos que estão em permanente evolução, o professor ajustar se a tal dinâmica a partir de anotações gradativas e complementares. Só é observável apenas a expressão de sua aprendizagem que representa saltos qualitativos que exige grande domínio de conhecimento do professor em sua disciplina e em teorias de conhecimento.
Numa visão mediadora os instrumentos de avaliação serão desencadeadores da continuidade da ação pedagógica. Se o profissional considera cada momento como definitivo incorrendo procedimentos classificatórios baseado em certo e errado absoluto para alcançar dados quantitativos.
As tarefas serão complementares a medida que forem articuladas entre si e forem elaboradas em referencia tanto a progressão do grupo quanto aos percursos individuais. Fazer uma analise no processo de construção do aluno para definir condições da intervenção pedagógica quando necessárias. Perguntar mais do que responder promovendo experiências educativas que significa provocações intelectuais no sentido do desenvolvimento do aluno, transformando respostas em novas perguntas.
Capitulo 4 “avaliação e mediação”
O compromisso do avaliador passa a ser o de mobilizar a busca de novos conhecimentos, o de ajustar experiências educativas as necessidades e interesses percebidos
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