Resenha: O Hobbit

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Uma leitura mais poderosa que o próprio Anel

(O Hobbit)

* Esta resenha não possui spoilers.

O livro, cujo o autor é J. R. R. Tolkien, foi publicado no ano de 1937 ( apesar de outras editoras publicarem o mesmo mais recentemente). J. R. R. Tolkien é uma autor nascido em 1892 na África, que migrou para a Inglaterra e lá consolidou sua carreira como escritor. Era professor de faculdade e foi premiado como o “Comandante da Ordem do Império Britânico” pela rainha Elizabeth. Suas obras são de bastante sucesso, com sua principal sendo a saga “O Senhor dos Anéis”. O Hobbit, lançado pela editora WMF, conta uma história de fantasia e aventura, uma jornada de um Hobbit chamado Bilbo Bolseiro. O livro considerado como um livro infantil, possui um vocabulário não tão complicado, apesar de ser uma história bem detalhada. É um livro de grande sucesso, principalmente após do lançamento de seus filmes.

Na trama, Bilbo era um Hobbit (um dos tipos de raça nesse mundo fantasioso, famoso por serem ágeis e bons em furtos), que tinha uma vida pacata sem muito incômodo, uma típica vida de um Hobbit, até um certo dia em que uma mago famoso chamado Gandalf visita-o, a fim de convida-lo para ajudar 13 anões, liderados por Thorin o Escudo de Carvalho, a reconquistar um tesouro roubado por um dragão (Smaug), na montanha pertencente aos anões. Durante a jornada, Bilbo e os anões se envolvem em inúmeras enrascadas, como por exemplo encontrar raças perigosas como ogros e também os temidos e malvados orcs, tendo que enfrenta-los até mesmo à sua morte.

Uma cena legal da obra é a tentativa de Bilbo salvar a todos dos ogros, logo no início da trama, justamente pelo fato de ele não querer se envolver na aventura, mas conforme o tempo ele vai iniciando a sua jornada de herói, um famoso tipo de história em que o protagonista começa rejeitando o convite, porém ao aceitar se torna o herói com o passar da história. Sobre as personagens há uma parte decepcionante e outra nem tanto. O protagonista realiza um papel bom, divertido porém por parte dos anões, senti a falta de alegria, emoção, diferentemente do que acontece nos filmes.

Neste livro, o autor faz com que o próprio leitor crie sua ideia de como é o mundo desses povos, fazendo com que o leitor fique ainda mais interessado pelo livro e faz despertar a sua criatividade. Com cerca de 296 páginas escritas (19 capítulos), a história é contada detalhadamente, apesar de ser um livro de tamanho médio, e entretém o leitor de forma em que o livro torna-se curto.

A obra é uma de minhas melhores leituras, uma leitura simples mas carregada de detalhes, com uma fácil compreensão, utilizando a norma-padrão, e acessível tanto ao público-alvo, quanto a pessoas adultas que desejam se aventurar em meio a palavras. Mesmo com alguns defeitos eu recomendaria sim a obra e muito, pelo fato de envolver muito a criatividade do leitor e por ser uma história cheia de aventuras e momentos que causam ansiedade também risadas (principalmente nos diálogos entre Bilbo e Smeagle). Para a leitura ficar ainda melhor, sugiro que leiam antes mesmo de ter assistido os filmes.