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Resenha de Voltaire, Candido

Por:   •  9/6/2019  •  Resenha  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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A história de Cândido começa com o personagem principal, apaixonado pela princesa Cunegundes, sendo expulso do castelo de “Thunder ten tronckh” e recrutado pelos turcos. Logo começam suas seguidas desgraças, ao ser punido por meio de varadas. Eventualmente consegue fugir, mas no caminho para a Holanda suas provisões acabam. Esperando a bondade da população e procurando por alguém que possa lhe ajudar, se reencontra com seu antigo mestre Pangloss, rebaixado à um mendigo coberto de pústulas. Pangloss, que sempre acreditou que tudo estava às mil maravilhas, baseia o pensamento de Cândido durante o livro, que repete seus aprendizados diversas vezes. O protagonista logo recebe a notícia de que sua amada havia sido morta, estripada por soldados búlgaros e seu castelo tomado. Jaques, que embora fosse um anabatista, encontra o protagonista na rua, e se dispõe à ajuda-lo, limpando-o e dando-lhe o que comer. Os três começam sua jornada para Lisboa, onde Jaques tinha negócios à serem tratados, mas são surpreendidos por uma enorme tempestade e acabam por naufragar. Cândido e Pangloss conseguem se salvar ao agarrar em uma tábua, mas seu benfeitor sofre uma trágica morte. Ao chegarem em Lisboa, o fatídico terremoto de 1755 ocorre, e Pangloss tenta justificar o ocorrido, desagradando a população, que decide por fazer um auto-de-fé, enforcando o filósofo e Cândido. Nosso personagem principal consegue fugir com a ajuda de uma velha servente da casa de um judeu, onde também se encontra com Cunegundes. Sua amada conta como foi parar em Portugal, e toda sua terrível trajetória. Após búlgaros assassinarem toda sua família, abusaram sexualmente, esfaquearam e levaram-na como escrava. Foi então vendida para um judeu, que lhe ofereceu estada na casa em que havia se instalado. Pouco tempo depois que Cunegundes finaliza sua história, chega o judeu para “gozar de seus direitos”, e Cândido, em uma crise de ciúmes, acaba por mata-lo à facadas, e em seguida, mata o Inquisidor, que também havia se apaixonado pela dama. Sem lugar para ir e com medo das consequências do assassinato, Cândido foge com Cunegundes e a velha para Cádiz, na Espanha. Durante a viagem os três conversam sobre suas desventuras, e descobrem que a velha na realidade era uma nobre filha de um Papa, que também passara por diversos infortúnios: viu mortes, foi estuprada, perdeu tudo o que tinha, vendida como escrava para diversos homens, teve a nádega cortada, e nem mesmo conseguiu se suicidar. Acabam por chegar em Buenos Aires, onde o governador toma Cunegundes como sua esposa, ameaça Cândido e o faz fugir da cidade, com seu novo criado adquirido, Cacambo. Os dois chegam ao Paraguai e se deparam com o irmão de Cunegundes, que havia se tornado um jesuíta. Após Cândido declarar o amor por sua amada, o então jesuíta fica enfurecido e o ataca, mas falha e acaba sendo morto pelo protagonista, que toma para si as vestes jesuítas. Ao continuarem sua viagem, se deparam com algumas moças aparentemente fugindo de macacos e os matam. Mal sabiam que tal ato seria condenado e nativos viriam atrás deles, ameaçando-os de canibalismo. Cacambo, por conhecer a língua local, os salva da enrascada, e por mero milagre, após tomarem uma canoa abandonada na margem, chegam à El Dorado, o paraíso na terra. Conversam então com um velho sábio que os recebe em sua casa, e descobrem sobre a realidade daquele local misterioso. Ficam de hóspedes durante

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