Restrições no Brasil
Tese: Restrições no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 123456aa • 8/5/2013 • Tese • 601 Palavras (3 Páginas) • 321 Visualizações
flexibilidade. Sem uma força de trabalho fixa, é mais fácil e mais barato embarcar e desembarcar de novos projetos. É natural, portanto, que as empresas deem especial atenção aos temporários em momentos de crise ou de escassez de mão de obra — como acontece no Brasil. “Muitas empresas precisam de gente em pouco tempo para suprir a demanda de projetos de expansão”, afirma Carolina Azevedo, executiva da empresa de recrutamento Michael Page.
O maior benefício para quem contrata temporários é o custo, aliado à flexibilidade. Sem uma força de trabalho fixa, é mais fácil e mais barato embarcar e desembarcar de novos projetos. É natural, portanto, que as empresas deem especial atenção aos temporários em momentos de crise ou de escassez de mão de obra — como acontece no Brasil. “Muitas empresas precisam de gente em pouco tempo para suprir a demanda de projetos de expansão”, afirma Carolina Azevedo, executiva da empresa de recrutamento Michael Page.
Foi o que aconteceu com a fabricante de motores americana Ametek. Depois de crescer em seis meses o que esperava que levaria dois anos, a empresa precisou encontrar com urgência um gerente financeiro no fim de 2011. “Tínhamos pouco tempo para contratar alguém e queríamos ter certeza de escolher o profissional certo para a função”, afirma Rodrigo Pinto, presidente da Ametek no Brasil. Por meio de uma consultoria, ele recrutou a paulista Ludmila Dall’Orto. Ludmila foi efetivada em janeiro.
A produtora de sementes e defensivos agrícolas suíça Syngenta enfrentou uma questão parecida. No ano passado, a equipe de finanças aumentou a carga de trabalho para dar conta, além da rotina usual, de mudanças de processos internos. “Para manter o time concentrado no que era estratégico, chamei temporários para cuidar do básico, como os balanços”, diz Marcos Ashauer, executivo de finanças da Syngenta. Quatro analistas chegaram em julho e ficaram até janeiro.
Algumas empresas começam a adotar freelancers até em sua estrutura fixa de trabalho. É o caso do escritório brasileiro da fabricante de software americana Adobe. Há cinco anos, a subsidiária decidiu pagar freelancers — fotógrafos, ilustradores, editores de vídeo e designers — para apresentar seus produtos a clientes em potencial, em vez de expandir a equipe de vendas. Hoje, 15 freelancers realizam até cinco palestras por mês nas capitais e em diversas cidades do estado de São Paulo. A ideia é ampliar a colaboração para outras regiões, como Norte e Nordeste.
Restrições no Brasil
No Brasil, a tendência esbarra na legislação trabalhista, que restringe a contratação de temporários a duas situações — picos de demanda e afastamento temporário de funcionário (licença-maternidade, por exemplo) — e por um período de três meses, prorrogáveis por mais três. A solução intermediária tem sido contratar consultorias de recrutamento que empregam os funcionários em tempo integral e oferecem o serviço temporário para grandes empresas.
A americana Robert Half e a inglesa Michael Page trouxeram o serviço para o Brasil há cerca de três anos, e a procura só aumenta. “Esse segmento, que responde pela maior parte da receita global, já equivale a 20% de nosso faturamento no Brasil”, diz Fernando Mantovani, diretor do escritório
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