Resumo da Palestra Sobre Corona Virus do Filosofo Eduardo Wolf
Por: Marcos Paulo • 19/11/2020 • Trabalho acadêmico • 1.205 Palavras (5 Páginas) • 211 Visualizações
Participantes:
O Café Filosófico da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) é são encontros em que são abordadas as preocupações dos indivíduos e da sociedade atual. Além dos comportamentos e preocupações nas relações mais próximas de cada um de nós. Para compreender o panorama que nos rodeia, analisam-se expressões, estilos, aventuras e modos de existir. O nome remete a uma tradição que existia pelo menos desde os anos 1990, originalmente francesa, de encontros informais em que se discutiam ideias e intelectuais abordavam os mais diversos públicos.
Eduardo Wolf é doutor pela USP, foi pesquisador visitante na Universidade Cavuscari (Veneza, Itália), é redator da revista Veja e editor do O Estado da Arte, plataforma multimídia do jornal O Estado de S. Eliot e vários títulos filosóficos. É professor e pesquisador do Laboratório de Políticas, Comportamento e Mídia da Fundação de São Paulo (PUC-SP) e pesquisador do curso de filosofia antiga da FFLCH-USP. (IEA.USP. Eduardo Wolf Pereira. Disponível em: http://www.iea.usp.br/pessoas/pasta-pessoae/eduardo-wolf. Acesso em: 18 nov. 2020.)
O vídeo se divide em comentário e apresentação de partes do artigo de John Gray e por fim o professor Eduardo responde as perguntas das pessoas que participaram da live. A apresentação e leitura do comentário é feita pelo ator e apresentado do café filosófico kiko bertholini e após a leitura do artigo, inicia-se o comentário do filosofo e professor Eduardo Wolf.
O tema principal pautado por Eduardo é “ como será a nossa vida após a pandemia” e para isso ele utiliza os dois temas principais que se encontra no artigo de John Gray, isso porque a pandemia mudou a vida de todos, a economia, a política, as relações interpessoais e os hábitos de vida, então Eduardo reflete as mudanças nas necessidades humanas. Segundo a análise do inglês John Gray, a agenda gira em torno das ambições de liberdade pessoal e sua aparência, os requisitos para a unidade e pertencimento à comunidade. O programa é uma versão do Café Filosófico Fica em Casa, que trouxe o filósofo Eduardo Wolff, que refletiu sobre a epidemia com base nas últimas análises do filósofo britânico John Gray Os requisitos para toda a humanidade e colocá-los na ordem do dia: nossas aspirações de liberdade pessoal e nossos requisitos de unidade e pertença à comunidade
O vídeo se inicia com a apresentação do convidado Eduardo Wolf, após sua apresentação e introdução o convidado apresenta informações sobre um artigo em que o autor diz que o mundo que vira após a pandemia não será mais o mundo que conhecemos antes e relembra que a 10 anos atrás tivemos uma crise econômica que também gerou uma grande transformação no mundo, na economia, e na sociedade, lembrou também sobre o ataque de 11 de setembro, onde a sociedade sofreu grandes transformações. Após essa recordação Eduardo diz que as transformações causadas pelo covid-19 não aconteceram no futuro longínquo, ela não vira a longo prazo, e que viveremos uma era onde a tecnologia estará presente em nossas vidas. A pandemia trará grandes transformações na economia mundial, na forma que nos relacionamos e na organização dos partidos políticos.
O impacto começa quando a forma que vivemos é completamente transformada, as reuniões, os trabalhos, já não acontecem completamente nas empresas, nas salas de reuniões ou na necessidade de se entrar em um carro e ir trabalhar em um escritório. A nova de trabalho já tomou conta, hoje muitas pessoas trabalham de casa, em home office, também não se tem mais a preocupação em pensar na forma que irá levar e buscar os filhos na escola, eles estão em casa e ainda sem data para o retorno as aulas presenciais. Esses impactos serão sentidos de forma global e a longo prazo.
E o fato de estarmos em quarentena não significa que estamos perdendo o direito de ir e vir, somos cárceres do nosso próprio desejo de melhoria, da vontade de que essa pandemia passe e que possamos retornar a nossa vida “normal, não normal”. E esse cárcere não é somente para me protege, não é somente minha segurança, esse cárcere se torna a necessidade de proteger também aos outros da nossa convivência, proteger os amigos, familiares, vizinhos etc.
O fato de estarmos em uma pandemia e de estarmos nos solidarizando com os demais em nossa sociedade, faz com que pensamos que devemos controlar a forma que o governo e a política vem tratando a sociedade, não se pode deixar que eles ajam somente em emergências, devemos fazer com que eles estejam presentes a todo momento. A nossa liberdade de ir e vir tem que ser verdadeira, deve ser cobrada a todo momento, os direitos devem ser efetivos, e os cuidados devem ser completos.
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