Resumo do Documentário de Darcy Ribeiro
Por: Lívia Santiago • 28/11/2016 • Trabalho acadêmico • 596 Palavras (3 Páginas) • 2.591 Visualizações
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Faculdade Cisne
Curso Design de Interiores 4º Semestre
Lívia Cristina Santiago de Albuquerque
livia_santiago.10@hotmail.com
Professor Rafael Oliveira
Resumo
Darcy Ribeiro – O Povo Brasileiro (Matriz Tupi)
Quixadá-CE
22-09-2016
Resumo do documentário de Darcy Ribeiro – O Povo Brasileiro (Matriz Tupi)
O Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. Essa diversidade é resultado da junção de vários povos na formação da nossa identidade, como os índios, os colonizadores (os portugueses) e imigrantes, e os negros vindos da África.
É dessa forma que o Darcy descreve como o povo brasileiro surgiu. Não com essas palavras.
Darcy fala que o nome do Brasil não se originou por causa do Pau Brasil, mas sim de cartas que nelas falavam de uma tal de Ilha Brasil. Nessa Ilhas predominava a humanidade indígena, uma humanidade diferente.
Os Brasis eram os nossos antepassados indígenas, eles eram classificados de acordo com a língua. Depois de muitos anos vieram os tupis guaranis, eles saíram da Amazônia e foram se dispersando pelo resto do pais. “Assim esses povos viveram por séculos, chegaram a conhecer a natureza em cada detalhe, sabiam o nome de cada bichinho, de cada planta e sabiam pra que serviam ou não serviam...”
Os índios viviam em aldeias, cada uma distinta da outra. Eram autossuficientes, sabiam fazer tudo que iria utilizar ao longo da vida, construíam sua própria casa, plantavam, colhiam, faziam armas para a caça, identificavam as espécies do ambiente que serviam de alimento ou para a medicina natural.
Os Tupinambás foram os povos que mais tiveram contato com os portugueses, eram Brasis que se dedicavam a guerra e a festa.
Os índios em geram acreditavam na vida após a morte, eles divisavam um paraíso, um jardim de sapucaias todo feito de cantos e danças. Eles não percebiam muito bem a diferença entre a realidade acordada e a realidade do sonho, tudo estava entrelaçado e acreditavam que para cada coisa existia um espírito.
Na aldeia Tupinambá os índios viviam em malocas que abrigava aproximadamente 600 pessoas. Os índios aprendiam observando os mais velhos fazerem, possuíam a liberdade sexual. Existia a divisão de tarefas entre homens e mulheres. O menino era criado para se tornar um caçador guerreiro, já a menina para as outras tarefas (geralmente era tecer e cuidar do lar).
A mais honrada atividade dos Tupinambá era a guerra. Entre eles a convivência era pacifica e amigável mas com os inimigos era implacáveis. Havia um tipo de ética na guerra, caso o inimigo caísse no poder de alguém aquele que o aprisionava o fazia de escravo. Eles não podiam fugir, e eram preparados para serem sacrificados e comidos.
As terras onde os índios habitavam não tinha dono, porque ela eram um bem comum da aldeia. Num grupo indígena o que um sabe todos podem saber, o chefe é o representante da tradição, da cultura daquele povo, porém não dá ordens a ninguém. Para os índios é muito importante a herança da sua genealogia, eles escreviam o nome de cada parente de cada geração.
Um fato muito curioso é que o Darcy Ribeiro foi viver durante alguns meses com os Caiapós, os índios tinham muito carinho com ele e vice versa, tinham até muita intimidade. “Os Caiapós são os Tupinambás tardios, Tupinambás de 500 anos depois mudados radicalmente no tempo”.
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