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Fórum Estudos Sociológicos Marx Weber Giddens Darcy Ribeiro

Por:   •  1/6/2015  •  Dissertação  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  547 Visualizações

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Para Karl Marx, em toda sociedade capitalista as classes sociais são definidas pela economia: A classe dominante - os burgueses, donos dos meios de produção e a classe dominada - os trabalhadores braçais ou o povo. A classe dominante influência e controla o Estado e a classe dominada reproduz a estrutura social. Com o desenvolvimento e ascensão do capitalismo as classes sociais foram divididas em três partes: baixa, média e alta.

Para Weber, as classes sociais são definidas a partir de características semelhantes de um grupo.O poder está concentrado em determinados grupos. Ou seja, a relação de classes está ligada a relação de poder. Como por exemplo: homens(dominantes) - mulheres (dominadas) ; brancos (dominantes) - negros (dominados) e etc. Essa é a estrutura da desigualdade social.

A nova sociedade proposta por Giddens descontroi o privilégio social e econômico herdado e promove uma nova baseada em talento e capacidade. Sendo assim, o indivíduo só dependeria de si mesmo. É uma teoria utópica, pois mesmo que essa tal sociedade existisse, em algum momento, surgiriam relações de poder e a desigualdade continuaria.

Por meio da antropologia histórico-dialética de Darcy Ribeiro, o cunhadismo é o berço da identidade brasileira. É através disto que se explica o contato entre colonizador e índio e o resultado do mesmo: a miscigenação. Surge a primeira etnia: os brasilíndios-marmelucos. Numa segunda fase, o negro aparece no processo. Uma nova camada de gente mestiça aparece e definitivamente ocupa o Brasil. São chamados de neo-brasileiros. Estes são formados em maioria, por brasilíndios e afro-brasileiros, que finalmente vão se configurar na etnia brasileira. Analisando os aspectos sociopolíticos, econômicos e culturais impulsionadas pela contradição entre os elementos que constituem a etnia brasileira durante esse processo, resulta na transfiguração étnica do Brasil. E a herança do período colonial-escravista é a estratificação da sociedade em classes. A partir disso consiste as desigualdades sociais no existentes hoje no Brasil. Darcy descreve a união ocorrida entre português, índios e negros como um novo povo, fundido, um novo modelo de estruturação societária. Para ele, o povo mestiço brasileiro é um novo gênero humano.

Portanto, os povos novos são frutos da desafricanização do africano e desindianização do índio. Também da deseuropeização do branco. Assim como os brasileiros, Darcy considera os colombianos, venezuelanos, chilenos e paraguaios como Povos Novos.

Com o surgimento desses novos povos, surge também o sentimento de falta de identidade. O mulato e o caboclo não se encaixam como brancos, negros ou índios. Darcy chamava essa falta de identidade de Complexo de Ninguendade, onde a população miscigenada brasileira não se encontrava em alguma raça e se via presa a algum ideal racial: a do embranquecimento.

Segundo Negri, a multidão se organiza em torno dos eventos do momento, nos quais uma linguagem comum se expressa. Uma linguagem comum que nasce da indignação e do protesto, do cansaço, do esgotamento. A multidão é como a classe operária.

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