Robôs De Combate
Casos: Robôs De Combate. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: affsport • 2/6/2014 • 2.994 Palavras (12 Páginas) • 313 Visualizações
ROBÔS DE COMBATE
1. INTRODUÇÃO
Os robôs de combate tiveram grande audiência em programas de TV ao longo dos tempos, mas por motivos desconhecidos perderam o interesse, logo os programas deixaram de ser apresentados. Embora isso contínua a haver dezenas de competições pelo mundo fora, que são alvo da imprensa e também de programas de entretenimento.
Como foi considerada uma modalidade, os participantes podem ser de qualquer idade e os robôs vaiar de um simples brinquedo de um quilo a máquinas de trezentos quilos com eletrónica sofisticada, variando com isso também os custos do mesmo.
Historicamente entre as mais antigas competições de robôs de combate existente nos Estados Unidos são o "Critter Crunch" (fundada por volta de 1987), em Denver e " Batalhas Robot" (fundada em 1991), com base no sudeste dos EUA Ambos os eventos são executados por membros da "Denver cientistas Mad Society".
1994 - Marc Thorpe organizou a primeira competição Robot Wars em San Francisco e foram realizadas quatro concursos anuais.
1997 - Diretor de Guerras do robô é transferido para empresa britânica produtora de TV que produzem a série televisiva Guerra Robot. Temporadas iniciais apresentam jogos competitivos e gincanas, bem como de combate simples. A série foi ao ar 151 episódios em 12 séries 1997-2003. Séries especiais foram produzidas para os Estados Unidos e Holanda.
1999 – Ex- concorrentes robôs nos EUA organizaram uma nova competição chamada BattleBots. O primeiro torneio foi mostrado como um web cast, com o segundo torneio como evento de um cabo de “ pay-per-view”.
2000 – BattleBots é captado como um programa semanal de televisão no canal Comedy Central. Seria uma duração de cinco temporadas que terminam em 2002.
2001 - Robotica aparece no The Learning Channel como uma série semanal. O formato apresenta testes de potência, velocidade e capacidade de manobras, bem como de combate. O programa correu em três séries, que terminaram em 2002.
2002 - Fundação da Robot Combate League, um órgão regulador composto pelos organizadores de eventos de combate de robôs nos Estados Unidos, Canadá e Brasil. O corpo produz um conjunto unificado de regulamentos que promove a competição.
2004 - Robô de combate é incluído como um evento no Robolympics em San Francisco, Califórnia, com os concorrentes de vários países .
2008 - Robolympics muda seu nome para RoboGames, enquanto a maioria dos eventos não são combater relacionados pois os robôs de combate são destacados.
2. CONSTRUÇÃO DE UM ROBÔ
O 1º passo a tomar na construção de um robô é decidir para qual competição o robô vai ser construído, e como tal, ter acesso às suas regras e aos seus regulamentos. As regras podem, por exemplo, indicar limites de peso e tamanho para diferentes classes, tipos de armas permitidos e proibidos, e, também, obrigatoriedades de segurança restrições de rádio controlo.
Em todas as competições, os subsistemas seguintes fazem parte de cada robô. Cada um destes subsistemas relaciona-se com os outros e afeta o design final do robô: estrutura do robô, motores, transmissão de potência, baterias, rodas, eletrónica, sistemas de rádio controlo (se não for autónomo), armas, armadura.
A primeira consideração a ter-se no design do robô deverá passar pela sua forma de se mover. Existem várias opções, incluindo deslizar, nadar, planar, ou até mesmo subir uma parede ou corda.
2.1. Principais razões que levam à falha de um robô
1. Cabos soltos e à mostra, principalmente ligações à bateria e ao controlo por rádio;
2. Alimentação imprópria;
3. Controladores de velocidade demasiado pequenos para aguentarem com os requerimentos do motor;
4. Motores, transmissão e baterias mal montadas;
5. Queda do que sustenta as ligações e a estrutura;
6. Sobreaquecimento do motor;
7. Interferência no sinal de controlo por rádio;
8. Utilização de controladores “caseiros” de velocidade do motor;
9. Rodas danificadas ou encravadas.
3. MOVIMENTAÇÃO DO ROBÔ
A primeira pergunta a fazer-se quando nos preocupamos com a movimentação do robô deverá ser: rodas, pernas, lagartas, ou outro meio de movimento?
A resposta é: RODAS!
Até mesmo os designers dos robôs da NASA para a exploração de Marte desistiram de pernas e outros meios de movimento em detrimento das rodas!
3.1 Tipos de direção
Existem vários tipos de direção que poderão ser implementados no robô. Eis dois exemplos.
Direção de Ackermann
Apenas um motor faz mover as rodas, tendo um servo para controlar a direção.
Fig. 1. Direção de Ackerman.
Direção Diferencial
Na direção diferencial, também chamada direção “tipo-tanque”, um operador pode controlar separadamente a velocidade das rodas da direita e da esquerda, de modo a causar uma mudança de direção no movimento do robô.
Tipos das rodas
As palavras “robusto”, “resistente”, “prova-de-furos” e “duradouro” devem vir à cabeça quando se selecionam as rodas para o robô de combate.
Em relação às rodas, deve-se seleccionar com cuidado as jantes e os pneus que o robô deverá ter, bem como a sua montagem no robô. O pneu é a seleção consideração mais crítica, visto que é uma das parte mais exposta.
4. SELEÇÃO E PERFORMANCE DO MOTOR
Os motores são os músculos do robô. Ao perceber-se qual vai ser a sua
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