Roubo de cargas nos transportes rodoviarios
Por: Joe Neves • 25/4/2016 • Projeto de pesquisa • 3.254 Palavras (14 Páginas) • 326 Visualizações
ROUBO DE CARGA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
RESUMO
O presente artigo trata de uma grande preocupação da Logística no contexto brasileiro, a ação de quadrilhas especializadas em roubos de carga no transporte rodoviário, que é um fenômeno que causa grandes prejuízos no setor. Como sugestão ao contorno do problema ressalta-se o investimento em Tecnologia da Infor-mação como possibilidade de prevenção ao roubo de cargas e, ressalta-se também a dura repressão à receptação de carga rou-bada como a grande estratégia a ser adotada pelo governo federal para diminuição dos casos de roubo de carga no Brasil.
Palavras-Chave: Logística, Transporte Rodoviário, Roubo de Carga, Tecnologia da Informação.
ABSTRACT
This article is about a big concern of the Logistics in the Brazilian context, that is the action of groups specialized in stolen cargo in the road transport, that is a phenomenon that causes big damages in the sector. As suggestion to resolve the problem we stand out the investment in Information Technology as possibility of pre-vention to the robbery of cargo and also a hard repression to the receiving of stolen cargo like a big strategy to be adopted by the federal government to reduce stolen cargo cases in Brazil.
Keywords: Logistics, Road Transport, Stolen Cargo, Information Technology.
1. INTRODUÇÃO
As empresas têm a logística como uma ramificação do setor administrativo voltada à gestão e planejamento da armazenagem, circulação e distribuição deprodutos, mais que apenas transporte de mercadorias, cuida do fluxo eficiente e economicamente efi-caz desde a matéria-prima até o produto acabado, tem como foco atender a demanda dos clientes ajudando a manter a força da marca.
Todo o esforço de construção de confiabilidade por meio da Logística pode ser abalado quando qualquer das funções logísticas não é cumprida da forma deseja-da. Neste sentido tentamos abordar um problema brasileiro que causa grandes rombos no planejamento logístico o roubo de cargas.
Para tanto ressaltaremos algumas importantes definições de Logística e a complexa relação entre Logística e transporte. Em seguida esboçaremos um panorama da matriz dos transportes no Brasil, em que mostraremos a grande predominância do uso do modal rodoviário. Abordaremos o problema do roubo de cargas apresentando importantes constatações, como, por exemplo, de que o elo decisivo da ação de quadri-lhas especializadas em roubo de cargas é a receptação. Além da tecnologia da Infor-mação como ferramenta preventiva ao roubo de cargas.
Finalizando apresentamos, baseados nos dados levantados para o artigo, du-as sugestões de ação: atuação forte do governo na rede de receptação e o investimento em tecnologia da informação, através de um cadastro federal de todos os furtos.
2. LOGÍSTICA E O TRANSPORTE DE CARGAS
Logística surge como um ramo da administração voltada à gestão e planejamento da armazenagem, circulação e distribuição de produtos. Segundo BALLOU (2001),a Lo-gística é “um processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propó-sito de atender às exigências dos clientes”.
O transporte é a principal das funções logísticas, uma vez que todo o plane-jamento de armazenagem, movimentação e de informação partem do pressuposto de que o produto desejado estará no local em questão. O transporte de cargas representa a maior parcela dos custos logísticos, 2 terços destes, na maioria das organizações. E a garantia de um transporte eficiente tem papel importante na confiabilidade de uma empresa no seu serviço ao Cliente.
BOWERSOX e CLOSS (2001) destacam que: “O principal objetivo do transpor-te é movimentar produtos de um local de origem até determinado destino minimizan-do ao mesmo tempo os custos financeiros, temporais e ambientais. As despesas de perdas e danos também devem ser minimizadas. Ao mesmo tempo, a movimentação deve atender às expectativas de clientes em relação ao desempenho das entregas e à disponibilidade de informações relativas às cargas transportadas”.
Porém, é importante não confundir o conceito logística com o de transporte, de acordo com GASNIER (2006), “muitos profissionais ainda confundem o conceito de logística com o de transportes, restringindo a abrangência da logística empresarial com as das atividades de transporte”. Alogística, na realidade, estabelece uma relação de confiabilidade entre empresas e clientes.
De acordo com BERTAGLIA (2003), a movimentação deve atender aos ansei-os dos clientes proporcionando: a) velocidade, haja vista a redução dos estoques por parte das empresas sem, contudo, perder a qualidade do produto; b) confiabilidade no cumprimento das demandas existentes, atendendo prazos, quantidades e localização de entrega; e, c) flexibilidade, proporcionando adaptabilidade às exigências dos clien-tes, conforme suas necessidades.
Vários são as maneiras utilizadas pela Logística para atender as necessidades de transporte de mercadorias, são os chamados modais. No Brasil o modal mais utili-zado é o Rodoviário, representando em torno de 62% da movimentação de cargas.
3. O TRANSPORTE VIA MODAL RODOVIÁRIO
O transporte rodoviário no Brasil teve como precursor, o então presidente da Repúbli-ca, Juscelino Kubitschek na década de 60, motivado pelo baixo custo do petróleo na época que servia com chamariz para a indústria automobilística atuarem no país. Ao garantir infra-estrutura para tal indústria acabou por estimular também o uso predo-minante de rodovias para o transporte de cargas.
O grande atrativo e popularidade deste transporte, se dá pelo baixo custo pa-ra distâncias médias e curtas, a sua mobilidade para alocação de cargas, podendo ser feitas combinações com mais clientes, reduzindo o custo, sua flexibilidade de chegar até a carga, diminuindo a necessidade dopessoal para o manuseio, menor custo de embalagem, além de sua rapidez de entrega. Porém existem alguns aspectos negativos inerentes a este modal, há o risco natural de acidentes, roubos e ocorrências fortuitas, que trazem consequências e prejuízos inestimáveis às Empresas, encarecendo o produ-to e abalando a relação de confiança cliente x empresa, além da sua menor capacidade de carga se comparado a outros modais. Este tipo de transporte é ainda grande causa-dor de impactos ambientais; tem alto custeio de frete para longas distâncias, por estar atrelado a uma boa infra-estrutura de estradas e da qualidade do trânsito; é muito vi-sado por quadrilhas, pois tem alto valor agregado e possui maior vulnerabilidade, uma vez que é mais fácil tombar e assaltar caminhões em rodovias que trens, navios e aviões. A seguinte figura elucida algumas características do uso dos diferentes modais pelas empresas que atuam no Brasil.
Figura 1: Gráfico do tipo de modais utilizados pelas diferentes empresas.
O gráfico confirma que o modal de uso predominante no Brasil é o rodoviá-rio. É possível ainda aferir, de acordo com o gráfico que todas as empresas utilizam-se de alguma forma deste tipo de transporte. Não é por acaso que encontra-se informa-ções como a da COPPEAD (2002), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dizendo que a movimentação gerada pelo transporte rodoviário corresponde a 6% do PIB nacional.
O modal rodoviário não é o mais adequado para grandesdistâncias geográficas, países como os EUA e a Russia o utilizam na ponta do processo de transporte, sendo as grandes distâncias vencidas por modais mais baratos como o ferroviário e o marítimo. O custo já alto do transporte rodoviário se torna ainda mais oneroso no Brasil graças a uma triste realidade nas rodovias; o roubo de cargas. Uma vez que o Brasil não possui infraestrutura para uma remodelagem da matriz de transportes em que os outros modais participem mais, aponta-se como possibilidades concretas de redução de custos ações relacionadas ao problema do roubo de cargas, qual sejam: a prevenção do roubo via fomento da tecnologia da informação financiado pelas empresas e pelo governo a repressão via legislação e fiscalização.
4. ROUBO DE CARGAS
O roubo de carga se apresenta como um grande vilão no processo logístico do trans-porte, nas empresas, atrapalhando o supply chain, causando retrabalho em cima do planejamento, distribuição e roteirização, da origem ao destino, ocasionando um au-mento de custo, tempo, mão de obra, pessoal envolvido e o investimento maciço em metodologias de gerenciamento de risco1.
Abaixo apresenta-se alguns gráficos que trazem um panorama do roubo de cargas no contexto brasileiro no ano de 2009.
Figura 2: Número de Ocorrências
Fonte: Assessoria de Segurança/NTC&Logística
Figura 3: Distribuição Regional das Ocorrências
Sobre a figura número 2 pode-se dizer que o número de ocorrências de roubo de cargas que estava diminuindoentre 2004 e 2006, a partir de 2007 sofreu um cresci-mento intenso, passando de 11.400 a 13.500 ocorrências de furto. A figura 3 nos traz um segundo dado da realidade brasileira, que é a concentração de furtos na região su-deste, na qual se situa 81,38% de todas as ocorrências do país.
Heinrich (2004) afirma que os roubos de cargas ganham notoriedade no início da década de 80, o crescimento rápido deste tipo de ocorrência e os altos prejuízos so-fridos resultou na criação de uma taxa conhecida por Adicional de Emergência (ADEME) pelo Governo Federal, taxa esta que foi substituída em 2001 pelos custos em Gerenciamento de Riscos (GRIS), ambas encarecendo a planilha de gastos com trans-porte com vistas à segurança da carga. O peso de tais taxas podem ser constatados em relatos de profissionais da área:
“Os investimentos em gerenciamento de risco são muito representativos em nossas plani-lhas de custos […] O roubo de carga nos impõe restrições quanto ao valor de carga trans-portada por veículo, gerando ociosidade na frota” - João Dias da Silva, Coordenador da Aliança – Mercúrio, Cometa e Araçatuba.
“Se não fosse o roubo de cargas, seria possível transportar com mais eficácia e o gasto in-vestido em segurança seria revertido para melhoria da frota e treinamentos.”- Clóvis do Carmo, Gerente de Filial – Expresso Jundiaí.
Assim sendo os esforços em segurança os roubos de carga foram aumentando significativamente, de 3 mil ocorrências em 1994 para 8 mil em 2001 (COPPEAD,2002) e para mais de 13 mil em 2009, como mostram as figuras acima, e os prejuízos cresce-ram no mesmo ritmo. Segundo o requerimento Nº. 23, de 2000 do Congresso Nacio-nal, além dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro concentrar a grande maioria das ocorrências, há uma tendência de ampliação do raio de ação das quadrilhas para os Estados do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais (Triângulo Mineiro), de Goiás e do Paraná.
Com o advento do problema na década de 80, e com o assombroso aumento da gravidade deste, profissionais de logísticas e o governo passaram a adotar medidas direcionadas à redução dos índices de roubo de carga. Adotou-se, por parte das em-presas envolvidas, medidas mais rígidas de controle e de seleção dos motoristas no i-nício dos anos 90, o que reduziu os casos de furto, sem reduzir, entretanto, os casos de abordagem de veículos com indivíduos armados que sequestram e assaltam. Já o Go-verno elaborou o requerimento Nº. 23, de 2000, o qual instalou uma CPMI com o obje-tivo de apurar o crescimento do roubo de cargas. Esta CPMI constatou o envolvimento do narcotráfico, bem como a ação de receptores relacionados a grandes grupos ataca-distas. Constatou também que as cargas mais visadas pelas organizações criminosas são aquelas com alto valor agregado e de fácil distribuição no mercado ilícito da recep-tação.
Conforme o dado abaixo, os objetos-alvo mais comuns são produtos alimentí-cios seguido de eletro-eletrônicos e produtos farmacêuticos.
Fonte:Assessoria de Segurança/NTC&Logística
Figura 4: Panorama Nacional dos Produtos mais Visados
Observa-se que quanto mais veloz for à possibilidade de distribuição das mercadorias roubadas, mais atraente é o tipo de mercadoria para quadrilhas organi-zadas. Alimentos, eletrônicos e farmacêuticos têm como característica comum a facili-dade de armazenagem e um grande público consumidor imediato. No caso dos eletro-eletrônicos a atratividade se dá; por existir estabelecimentos varejistas de pequeno, médio e grande porte, por tais produtos serem encontrados com facilidade no comér-cio formal e informal e por haver grande procura pelos consumidores por esse tipo de produto. A respeito dos produtos farmacêuticos, considera-se que estes se apresentam em pequenos volumes com alto valor agregado, garantindo um lucro alto e rápido.
Ressalta-se que o crime no Brasil possui a peculiaridade de realizar a distribu-ição dos produtos roubados através de uma rede de receptadores com envolvimento de células-componentes de grandes lojas atacadistas e varejistas.
No relatório final da CPMI do roubo de cargas do ano de 2003, sob a presi-dência do Senador Romeu Tuma, no seu título: RECOMENDAÇÕES, item 07, nota-se que o problema da receptação é tratado como o ápice da estrutura criminosa do setor.
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou a-lheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adqui-ra,receba ou oculte:
(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 24.12.1996)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 24.12.1996)
Receptação qualificada
§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, mon-tar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser pro-duto de crime: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 24.12.1996).
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 24.12.1996)
Nota-se ainda que há um consenso a respeito das possíveis soluções ao pro-blema do roubo de cargas, qual seja a ação repressiva na receptação das cargas rouba-das, uma vez que o aumento dos roubos indicam uma alta e contínua lucratividade obtida na distribuição da carga em questão. Organizações criminosas obtêm vantagens gigantescas em colocar no mercado produtos que tem alto retorno lucrativo, aliado a um baixo risco de obter prejuízos oriundos da repressão policial e fiscal. A repressão somente ao furto não parece funcionar sem que haja uma repressão da mesma inten-sidade à receptação de carga roubada.
Na Argentina, por exemplo, aprovou legislação que trata o receptador de forma dura, conseguindo desta forma diminuir em 70% as ações de furto. A lei argen-tina entende que no caso das autoridades fiscais encontrarem nos depósitos de umaempresa algum lote roubado, automaticamente os outros lotes são entendidos como fruto de roubo. Torna-se arriscado para um comerciante receptador manter, em seus estoques legais, produtos de receptação, já que qualquer lote ilegal pode viabilizar o confisco de toda mercadoria existente nos seus depósitos.
No Brasil, até recentemente, o furto, roubo ou interceptação de cargas não e-ram consideradas um crime federal, o que tornava a receptação mais fácil, com a re-pressão ocorrendo apenas na esfera estadual. A lei que federalizou o crime de roubo de carga foi publicada no dia 9 de maio de 2002 no Diário Oficial.
Em fevereiro de 2006 foi aprovada a Lei Complementar N°. 121, que criou o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de veículo e Cargas para estabelecer mecanismos de cooperação entre União, Estados e Distrito Federal. A lei tem como objetivo contornar os roubos de carga no Brasil, logo uso dos avanços em tecnologia da Informação pelo governo se torna imprescindível.
4.1. Tecnologia da Informação no Combate ao Roubo de Carga
A tecnologia da informação surge como fator primordial na logística para reduzir cus-tos, melhorar informações na oferta ao cliente e aumentar a qualidade de serviços, inti-tulado modal Infoviário que utiliza de recursos modernos e de alto padrão para pre-meditar a ação de quadrilhas e ter maior controle sobre a carga, garantindo prazo de entrega e a confiança dos clientes.
Neste processo de “sondagem” notransporte rodoviário, a internet se apre-senta como uma importante arma onde se “navega”, transportando informação, utili-zando como veículos as soluções on-line em TI, sendo fundamental para entender as complicadas cadeias de suprimento e a multimodalidade.
As empresas de logística não são meras transportadoras. Operam toda a inte-ligência da operação, da origem ao destino. É através da eficiência em coletar e distri-buir informações de qualidade que são solucionados muitos dos problemas logísticos.
Antigamente, o fluxo de informações baseava-se em papel, hoje estas infor-mações são gerenciadas eletronicamente pelas ferramentas da TI, que se tornam cada dia mais essencial nas empresas deste ramo.
A logística pode contar com a ajuda de algumas ferramentas, tais como, sis-tema de informações geográficas, que obtém melhores decisões a respeito das estra-das, mostrando a melhor rota para entrega de mercadoria ao cliente, além de fazer uma manutenção de redes de transportes.
Para inibir o roubo de cargas, e buscando melhorias na prestação de serviços, as empresas têm investindo fortemente em Tecnologia da Informação, fazendo uso do GPS (Global Position System), que é um sistema de rastreamento veicular, este, além de monitorar (via satélite) a carga quando roubadas, possibilita a empresa verificar to-do o ciclo de distribuição do produto, em tempo real, proporcionando uma vantagem competitiva ao negocio.
Este mecanismo é responsável por uma mudança significativano sistema ro-doviário brasileiro, permitindo o rastreamento e controle de frotas, através dele o sis-tema de distribuição torna-se mais eficaz evitando custos desnecessários e trazendo maior segurança para as empresas transportadoras e para o motorista.
Deduz-se que o investimento em TI torna-se imprescindível no combate ao roubo de carga, mas no Brasil ainda não existe um cadastro nacional de registros aos furtos ocorridos no país, tal sistema on-line permitiria consultas na hora da fiscalização e ajudaria a encontrar as cargas, inibindo a receptação de mercadorias. A implantação de um sistema deste porte no país deve partir de uma ação conjunta da iniciativa pri-vada, governamental e órgãos de segurança pública.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O roubo de cargas por ação de quadrilhas especializadas deve ser combatido e neste artigo se apresentam duas soluções, a repressão na rede de receptação, pois se é presa uma quadrilha, mas a venda de produtos ilegais continua sendo rentável, novos cri-mes ocorrerão, surgindo novas quadrilhas e o investimento em tecnologia da informa-ção, através de um cadastro federal de todos os furtos, combatendo o crime organiza-do dependendo de ações conjuntas da polícia, informações integradas, além da neces-sidade de especialização e treinamento específico para o combate a esta prática crimi-nosa.
E para além do problema do roubo de carga é preciso realizar um grande pla-nejamento conjunto pela indústria, governo e empresas do setor detransporte para também contornar o presente gargalo logístico, o qual tende a piorar devido ao cres-cimento esperado nos próximos anos, até 2016, motivado pela organização da Copa do Mundo de e as Olimpíadas.
REFERÊNCIAS
Ballou, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e Logística empresarial. 4ª.edição-Porto Alegre: Bookman, 2001.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São
Paulo: Saraiva, 2003.
BOWERSOX, Donald J.: CLOSS, David J. Logística Empresarial: o processo de
integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas. 2001.
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Brasil um campeão mundial no roubo de carga. Disponível em:
CNT. Confederação Nacional do Transporte. Transporte de Cargas no Brasil. Dísponivel em:
Debate sobre roubo de carga. Disponível em:
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