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SAUDE DO TRABALHADOR

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Por:   •  7/4/2014  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  492 Visualizações

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RESUMO DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO

Durante a exibição do filme podemos perceber claramente que o autor apenas quis mostrar-nos de forma clara e evidente que o nosso Brasil hoje não tem nada de diferente do Brasil colonial, ou seja, não mudou nada, a exploração continua a mesma mudou apenas a maneira de explorar, nada diferente da maneira de escravizar, aqui em vez de vender um escravo ou a força do seu trabalho, vendem vários pela sua miséria, em forma de projetos sociais superfaturados, então os capitães do mato continuam os senhores de engenho, com roupagem diferente, são os donos de ONGS, são os políticos.

Antigamente era a exploração da força, com maus tratos físicos, hoje é a exploração da miséria de cada um com uma fachada de solidariedade, com maus tratos em todos os aspectos. As classes dominantes não param de crescer e também não param de explorar a pobreza. Seja comprando voto ou com falsas promessas, a solidariedade que era pra ser um gesto puramente humano virou um comércio que cresce a cada dia, vemos que no filme se apresenta como uma forma comercial e escravagista, a mudança súbita no cenário do filme nos remete ao passado em flash para que possamos fazer um comparativo dos tempos coloniais com o nosso presente para que possamos observar que não houve mudanças positivas, que o que muda é apenas o cenário.

O mundo mágico que envolve as promessas feitas, sejam pelos políticos ou pelas ONGS, é carregado de maldade, e podemos ver na prática, como eles fazem pouco caso da miséria, como eles destroem sem nenhum pesar os sonhos daqueles que ainda se permitem sonhar, a opressão direcionada as classes menos favorecidas é de chocar de verdade, a cena em que a escrava morre e perde o bebê, tanto no passado como no presente é um paradoxo, ela morre, para que alguém possa se beneficiar de alguma forma pra ajudar a própria família, porque a família dela, não importa.

A mídia é a grande responsável por essa divulgação o que atrai cada vez mais adeptos interessados em vender no Quilo a miséria de tantos desfavorecidos. Tenho certeza que nos nossos dias vemos isso bem da nossa realidade, e agora fica uma pergunta no ar: em quem devemos acreditar? Será que podemos contribuir para mudar este cenário? Vemos que a lei sempre favorece o capital, em todos os aspectos.

Precisamos de muita coragem e junção de forças para mudar este cenário, é isso que o autor nos faz refletir, que de uma maneira ou de outra possamos olhar com outros olhos pra esse descaso social. Que se nunca ninguém fizer nada isso faz lembrar-se de um velho ditado popular, ‘’quem cala, consente’’.

ELIZAMA AMORIM. ACADÊMICA DO QUARTO PERIODO DE SERVIÇO SOCIAL

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