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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Por:   •  7/6/2013  •  Resenha  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  920 Visualizações

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SISTEMA RESPIRATÓRIO: O paciente no pós-operatório será cuidadosamente observado quanto à permeabilidade das vias aéreas e à ventilação pulmonar, em freqüência, amplitude e ruídos. Também será observado a presença ou não de desconforto respiratório, referido pelo paciente ou verificado pela tiragem intercostal, cornagem, batimentos de asa de nariz e uso da musculatura acessória. Uma criteriosa percursão e ausculta dos ruídos pulmonares, deve ser realizada com o objetivo de detectar as complicações respiratórias o mais precocemente possível.

As complicações respiratórias estão entre as mais comuns e podem ser causadas por vários fatores, tais como: doença respiratória prévia, efeitos depressivos dos anestésicos, broncoaspiração, imobilidade pós-operatória prolongada, tubo endotraqueal, oxigênio e aumento da secreção na árvore brônquica. Os problemas respiratórios mais frequentes no pós-operatórios são: atelectasia (colapso dos alvéolos em porções do pulmão ), pneumonia ( infecção aguda que causa inflamação no tecido pulmonar ) e embolia pulmonar ( causada por coágulos de sangue ou êmbolos de gordura ).

Os sinais e sintomas de complicações pulmonares incluem: aumento da temperatura, agitação, dispnéia, taquicardia, hemoptise, edema pulmonar, alteração do murmúrio vesicular, expectoração viscosa e espessa.

Dentre os cuidados de enfermagem, para que seja mantida uma via aérea permeável, os mais freqüentes são: mudar o paciente de decúbito; estimular a tosse, apoiando a área da incisão cirúrgica, evitando-se o rompimento da sutura; promover alívio para desconforto e dor; administrar oxigênio; estimular a mobilização precoce no leito e a deambulação; verificar a consistência e o aspecto das secreções; hidratar o paciente, se necessário; manter o nebulizador e o umidificador com nível de água adequado.

O enfermeiro avalia a cânula oro / nasotraqueal ou de traqueostomia, observando se há vazamento de ar pela cânula em virtude do "cuff " insuflado inadequadamente e ainda, se há secreções em excesso na cavidade oral e fossas nasais. A avaliação dos gases sanguineos é de vital importância, a fim de verificar anormalidades nas trocas gasosas.

4.2 - SISTEMA CARDIOVASCULAR: O cuidado básico na análise da função cardiovascular é a monitorização do paciente em relação aos sinais de choque e hemorragia. O paciente em pós-operatório deverá ser avaliado quanto aos sinais vitais, coloração da pele e mucosas, temperatura e grau de umidade, tempo de enchimento capilar (perfusão), verificação dos gases sangüíneos, ausculta e percussão cardíaca.

Os objetivos principais da assistência de enfermagem no pós-operatório são: monitorizar o ritmo e a hemodinâmica da função cardíaca adequada e estimular a perfusão tecidual, uma vez que, o paciente cirúrgico tem risco de apresentar problemas cardíacos ou de perfusão. Os idosos e aqueles com história de doença cardíaca e vascular periférica são os de maior risco.

As complicações cardiovasculares mais comuns são: arritmias cardíacas, hipertensão, hipotensão que resultam em trombose venosa profunda, infarto agudo do miocárdio e hipoperfusão periférica.

As causas de arritmias cardíacas pós-operatórias incluem: hipovolemia, dor, desequilíbrios eletrolíticos, hipoxemia e acidose. Neste caso, o enfermeiro da UPO registra e avalia o ECG, monitoriza a pressão arterial, a saturação de oxigênio, a ventilação do paciente e colhe amostras sanguineas para dosagem bioquímicas e hematológicas. Também discute com a equipe multidisciplinar (médico intensivista, fisioterapeuta e médico do paciente) as condutas a serem tomadas.

A hipertensão não é uma ocorrência incomum no pós-operatório imediato. O diagnóstico de hipertensão arterial pode ser considerado num contexto de elevação da pressão arterial; comparada aos níveis pressóricos do paciente no pré-operatório e durante o intra-operatório. Mais comumente a hipertensão pós-operatória está relacionada à sobrecarga de fluidos, aumento da atividade do sistema nervoso simpático ou hipertensão preexistente. Pode aparecer como um episódio transitório, levando à conseqüências cardiovasculares e intracranianas significantes. Após o diagnóstico, o tratamento agressivo está indicado.

As intervenções de enfermagem em paciente hipertenso no pós-operatório incluem: monitorização contínua e (ou) freqüente da pressão arterial; administração de medicações; controle das drogas anti-hipotensoras, balanço hídrico adequado; controle da dor e desconforto.

A hipotensão pós-operatória é atribuída a uma redução da pré-carga, à contractilidade do miocárdio e à resistência vascular sistêmica. O diagnóstico e tratamento são urgentes, porque a hipotensão prolongada pode resultar em hipoperfusão de órgãos vitais e danos isquêmicos. Pode ter como causas a ventilação inadequada, efeitos de agentes anestésicos ou medicamentos pré-operatórios, mudança rápida de posição, dor, perda de sangue ou líquido e sequestro de sangue na circulação periféria. Uma queda significativa da pressão arterial,

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